terça-feira, 15 de junho de 2010

Recordar é viver ...

ETC/NORA KUZMA/120 DIAS DE SODOMA - A banda que (quase) ninguém viu mas (quase) todo mundo já ouviu falar.

Nossa história começa em março de 1992. O Logorréia, uma antiga banda de Hard Core fundada no final dos anos 80 em Aracaju, havia acabado e Sylvio, que também era vocalista da Karne Krua, ficou com a guitarra encostada.

A Logorréia, pode-se dizer, foi a primeira banda “grind” de Aracaju. Eu vi meu primeiro show deles no II Festcore de Aracaju, e fiquei horrorizado: Não passava de um cara urrando e se jogando ao chão, acompanhado de uma banda que só fazia barulho. Entre uma “música” e outra Sylvio, que não tocava porra nenhuma e ficava só arranhando as cordas da guitarra, gritava: “Logorréia canta o lixo”. Não podia dar em outra: a nova banda só poderia ser mesmo ultra-barulhenta. Ele bolou o logotipo e começou a recrutar parceiros para a empreitada. Астматичен заебана chegou a ensaiar, mas tinha uma namorada no interior e ficou entre a cruz e a espada. Preferiu a cruz (“pussy Power”, diria Iggy Pop). O vocal foi ocupado por Fúria, que também “cantava” no Camboja. O primeiro show foi um desastre, pois Fúria cismou em ficar gritando como um porco no abate o tempo inteiro e acabou embolando tudo. Foi no primeiro Festival underground do interior do estado, em Itabaiana, a 52km de Aracaju.

Passado o susto inicial, eles estabilizam pela primeira vez uma formação: Sylvio na guitarra, “Grelinho” na bateria, Pereira no baixo e Sandoval “quaresma”, “a voz de ouro do Bugio”, no vocal. Fizeram seu primeiro show, digamos, “decente” (leia-se seguindo o que havia sido combinado no ensaio) na praça Camerino. Foi um evento bem underground, as bandas se reuniram, puxaram uma gambiarra de energia clandestinamente e fizeram o “gig”. A cada camburão que passava, corria um frio na espinha, mas no final deu tudo certo. Bastante gente, álcool, amassos e maconha pelos cantos, como é de praxe. Nessa época saiu o clássico primeiro registro gravado, a demo “THE BEST OF ETC”. Revelarei aqui alguns segredos com relação à gravação desta fita: “Um mini blues” Sylvio gravou em cima da cama, com a porta do quarto trancada e coberto por um lençol, pra abafar o barulho. Não adiantou nada, ainda dá pra ouvir as mulheres gritando com os filhos na rua e coisas do tipo. E em “pau nas coxas” ninguém estava comendo Fúria, ele gemia de mentirinha.

A Rock Brigade achou a banda ridícula, o que os animou mais ainda. Saiu Sandoval e Астматичен voltou correndo e babando “de volta ao lar”. Mais alguns shows, sempre em espeluncas, e Pereira pendura as quatro cordas. Motivo: só sabia tocar “parabéns pra você”. Não que isso tivesse grande importância pra banda em si, mas é que ele enchia o saco nos ensaios, entre um som e outro. Entrou Chris, que pelo menos tirava “come as you are” do Nirvana. Na verdade ele tocava bem, o que também era ruim – O ETC é barulho. Mas ele começou a ser perseguido por visões terríveis: havia sempre um enorme monte de bosta preta seguindo-o pelas ruas, o que o fez voltar pra Paulo Afonso, Bahia, sua cidade natal. Não sem antes participar do segundo demo-tape, gravado ao vivo na abertura de um show da Karne Krua. A banda passa então para sua segunda formação estável: Астматичен “cadê o ar?” no vocal, Grelinho na bateria, Sylvio I (e único), Imperador do Hard Core, na guitarra, e Xavier “venta de bom bom” acariciando o “bass”.

No ano de 1993 tocaram pra caralho. Participaram inclusive de uma manifestação na campanha contra a fome no Parque da Sementeira com uma avassaladora apresentação de 15 minutos onde Астматичен заебана cunhou a célebre frase “pau no cu da fome”. Abriram para os alagoanos do Living In the shit em Aracaju e fizeram um “supershow” em Salvador ( não tinha som, não tinha onde dormir, não teve grana para passagem e ainda por cima deixaram escapar uns “brotinhos” que não paravam de acariciar seus longos cabelos). A Rock Brigade achou a segunda demo pior que a primeira, o que demonstrava claramente a evolução da banda. Mas veio o ano de 1994, e com eles, os problemas. Sylvio, um dos fundadores e principais compositores, sai pra se dedicar melhor ao karne krua, que acabava de lançar seu primeiro LP. Ficaram um tempo parados, com a formação indefinida e sem local pra ensaiar, mas não existe crise para a fuleiragem: Voltaram a ensair com uma nova formação, Xavier assumiu a guitarra, Robervan é incorporado no baixo e Grelinho e Астматичен continuam insistindo em suas posições de sempre.

por Астматичен заебана

OS: Esta formação não prosperou. Астматичен заебана teve uma crise de asma que quase o matou e resolveu sair também da banda, que acabou. Voltaram na virada do milênio, para um revival ainda mais tosco que você pode conferir aqui.

OPINIÕES SOB SUSPEITA DE AMIGOS DOS MEMBROS DA BANDA:

“Para tudo! Caralho, o ETC é muito bom”. Fellipe CDC, zineiro cabeludo, editor do Protectors of noise
“Merecia um compacto”. Dietmar Hille, zineiro, editor do DISTORÇÃO ALTERNATIVA.
“Esses lances de música regional no meio pegam muito bem no exterior”. Ângelo, do No Sense
“ETC é muito melhor que Raimundos, só falta mais produção”. Edgar S. Franco, desenhista e zineiro exagerado.
“Nota 10 pra “couro de buceta”. Ronaldo Chorão, da Gangrena Gasosa.
“Mostrei pra um amigo meu e ele ficou fã. Sergipe é a terra do barulho”. Oscar F., zineiro desaparecido.
“Há quanto tempo você ao ouve um grindcore criativo? Ouça o ETC”. Joacy jamys (RIP), desenhista, vocalista, fanzineiro e batalhador incansável.
“Desculpa, mas não deu pra ouvir nada da fita. A gravação é muito ruim”. Todos os outros.

“GREATEST HITS LIVE” faixa a faixa, por Edgar S. Franco:

MINI BLUES: Ficou interessante e mostra a grande gama de influências que rondam o ETC.
INSTRUMETENDO: pura porrada-core. O “duri-durá-durô” ficou interessante e a finalização é bela.
BULLSHOT & SUCK MY DICK: Ruído-core, as batidas me lembram os bons tempos do Olho Seco.
DEAD OR ALIVE: Valeu a brincadeira com o The Doors.
ELA SE FUDEU: Solo tribal. O vocal ficou abafado, mas é muito pau.
CANTIGA DE RODA: Podreira. Pena que a gravação não deixa entender a letra.
RAPADURA: Астматичен urrou como um louco e na segunda audição compreendi a letra, uma bela manifestação de bairrismo e amor à terra. Grande som.
COURO DE BUCETA: Essa tem influência de música nordestina e fala de uma iguaria que eu gosto muito. Tem o estilo ETC.
SPLATTER OR DIE: a mais fraquinha desse lado, mas não deixa de ser uma paulada.
PAU NAS COXAS: Tem uma introdução “blues core” muito interessante.
VAI SE FUDER: É puro hard core. FUCK OFF AND DIE !!!
PUTA ABASTADA: Queria entender a letra, mas gostei da homenagem a Rosane Collor.
ELE SE FUDEU: Tem uma intro interessante. A bateria ficou muito boa.
THE GRAVE: A cova. Primal, fodida.
AMORE MIO: Mais paulada.
BORN TO BE CUZÃO: Tem tons noise e depois é pura podreira. Destaque para a guitarra.
RAPCORE: Mais uma sopa que deu certo.
A CAGADA: Meio lugar-comum no meio das outras.
RECEITA PARA FAZER DEATH METAL: Puta que pariu, que crítica maravilhosa, cara. Esa eu quero mostrar pra um bando de “death-metaleiros” dessas bandas. O riff de guitarra e o grito meio bleargh, é bem a receitinha usada pelos iniciantes.
MÃE NA ZONA: Grande hit.
VIOLENCE OF THE CITY: a melhor música da demo. É uma reflexão muito inteligente sobre a desunião no underground. Sem contar a belíssima influência do repente. Do caralho!
ENCURRALADO & BABYLOIDS: Bem ETC.

Fonte: Fanzine Escarro Napalm

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ETC (Esquizofrênicos Tarados por C*), também conhecida por 120 Dias de Sodoma, é (é?) uma banda formada em 1992 com a intenção de avacalhar de uma vez com a moral e os bons costumes que ainda insistem em vicejar em nosso meio dito "alternativo". Conta na sua formação com três sujeitos egressos das primeiras fileiras (no sentido cronológico de tempo mesmo) do rock sergipano, a saber Sylvio "kk" na guitarra, Астматичен nos berros e Lord Astovidato Villas Parakas AKA Kabbirim Nagal Gibborim Villas Parakas, vulgo Bilal, "A Base", na bateria e streap tease. A Banda por ela mesma:

“Durante muito tempo o que víamos (e vemos) muito no dito “underground” foram pessoas que se dizem “alternativas” e “muito loucas” mas que se contradiziam completamente no comportamento do dia-a-dia. São punks que se dizem “libertários” e politizados mas que se revelam verdadeiros “caga-regras” com suas ridículas doutrinas vazias oriundas de leituras superficiais de panfletos. Acusam a todos de fascistas mas eles mesmos não hesitam em impor regras rígidas de comportamento aos que fazem parte de seu reduzido grupo de pseudo-revolucionários. Se dizem libertinos e não-moralistas mas à mínima menção de um “palavrão” ou de uma imagem pornográfica já te tacham de sexista. São Headbangers, black metal, que pregam a Babilônia, a luxuria, mas que não hesitam em chamar de vagabunda e/ou prostituta qualquer mulher que tenha um comportamento sexual libertino e/ou fora dos surrados padrões morais da doutrina cristã supostamente odiada por eles. A explicação para esse fato, para nós, é muito simples: ignorância aliada à necessidade de auto-afirmação com um fator determinante: falta de buceta (ou de sexo de uma forma geral, lembremos que muitos desses são homossexuais enrustidos).

Pois bem, cansado de tanta babaquice, por volta de 1992 o ilustre batalhador do underground Sylvio “suburbano”, vocalista da Karne Krua e de um monte de outras bandas vivas e/ou mortas, resolveu montar uma banda que não seguisse nenhuma dessas regrinhas do underground. Os punks queriam seriedade, a banda seria escrachada. Ao invés de seguir uma linha rígida de som, a “musica” da banda poderia incluir à vontade o que quisesse pelo meio, rap, repente (vide a já clássica “couro de buceta”), metal, hardcore e grandes doses do bom e velo barulho, puro e simples. Falaríamos de sacanagem abertamente sem nos importarmos com a pecha de sexistas, até porque não éramos, pois haviam outros temas nas musicas, elas não se limitavam a falar de sexo (rapadura, the grave, a cagada – a não ser que sua mente doentia veja alguma conotação sexual o ato de cagar). E assim a banda foi montada, capitaneada por Sylvio, teve uma “gloriosa” (ironia, entendem?) carreira no meio “underground”, gravou duas demos e acabou, porque toda piada perde a graça depois de um certo tempo e tudo o que causa impacto num dia causa enfado depois de ser repetido “n” vezes.

Por volta dos anos 2000, rolou aquele clima apocalíptico de fim de século e coisa e tal e uma conjunção astral tornou possível a volta da banda – algo parecido com o que ta acontecendo agora com os Mutantes. Nosso baterista “oficial”, Grelinho, estava em outra sintonia, então pra esculachar a parada de vez chamamos para as baquetas o mais autentico “rocker” de Aracaju, “A Base” de tudo aqui nessa porra, Bilal, Elite do Metal, eterno guerreiro das trevas. Voltamos a ensaiar, porque, por incrível que possa parecer, a banda ensaiava nos anos 90. Já no primeiro show, no antigo Barracão cultural, depois “forró do candeeiro”, na Aruana, num evento histórico á beira mar, o caos se instalou. Bilal ficou tão bêbado que não conseguia tocar direito, errou tudo, e nesse momento eu e Sylvio captamos que o espírito da banda seria ainda mais anárquico e sem rédeas que o anterior, que nossos shows teriam que ser uma afronta ao bom gosto e ao roquinho bem comportado mediano e de classe media que começava a florescer com rebeldia de shopping e coisas abjetas como o emo-core e o nu-metal. Os shows foram se sucedendo cada dia mais caóticos, culminando com mais quatro apresentações simbólicas: a do sindipetro, onde nós compramos o publico com 5 garrafões de vinho de 5 litros (só bebia quem agitasse na frente do palco), o do muquifo, onde Agapito e sua gaita protagonizaram um bizarro show de melodias desencontradas e de nudez, o show do jason no DCE, onde Bilal mostrou sua virilidade e de onde foi tirada nossa mais conhecida imagem e que ilustra esse artigo, e uma na rua da cultura, onde nosso estilo desbocado, bêbado e sem noção feriu egos inflados de alguns que se arvoram patronos da cultura sergipana e arrotam um bairrismo cultural burro e ridículo.

Hoje a banda ta parada. Além da velha historia do show de impacto, que só tem graça quando vira lenda, o mundo dá voltas e vejam só, nosso ilustre baterista arrumou um emprego !!!!!! Um emprego que o deixa distante da cidade por 30 dias, o que pra ele ta massa, já que ele vive dizendo que odeia Aracaju mesmo. Acabou? Quem sabe. Dependendo do cachê (pode ser simbólico, algumas latas de água que passarinho não bebe e algumas damas do baixo meretrício seriam bem vindas) quem sabe não comece tudo de novo? Porque, como diziam algumas musicas clássicas do metal, “evil has no boundaries”, e “only the good die young, all the evil since to live forever.

Texto por Астматичен (aprovado pelos demais membros)

Fonte: Orkut

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ENTREVISTA COM A BANDA 120 DIAS DE SODOMA
Fonte: Fanzine “Ultralibido”

1. VOCÊ ACHA QUE UM DIA ESSA BANDA TERÁ UM DIA O RECONHECIMENTO QUE MERECE?
ADELVAN – E você acha que essa banda merece algum reconhecimento? Eu acho que não. Não ensaiamos, não gravamos, não compomos nada de novo há tempos, não produzimos nada de relevante para a história do rock, somos apenas um bando de vagabundos. “The Great rock and roll swindle” do rock sergipano. Mas isso serve mais para mim mesmo, assumo essa carapuça, haja visto que trata-se na verdade um projeto, os outros dois componentes têm suas respectivas bandas, digamos, “oficiais”, e nelas fazem um trabalho mais consistente e bem acabado. 120 Dias de Sodoma é apenas uma celebração do rock, do sexo e da bebedeira, não está atrás de reconhecimento algum, quer apenas se divertir entre amigos ou não.

2. COMO VOCALISTA DA 120 DDS VOCÊ ACHA QUE AS PESSOAS ENTENDEM SUA PALAVRA, A SUA MENSAGEM?
ADELVAN – Acho que não. E não deveriam. Nem eu entendo porra!! E que mensagem, caralho? Já tem banda demais passando mensagens edificantes hoje em dia. Eu to fora dessa. No máximo, passo mensagens “desedificantes”, saca aquele lance “Destroy” dos Sex Pistols? É por aí. Nosso objetivo é mais de perverter a juventude e confundir as cabeças politicamente corretas. Mas na verdade me surpreendi com a recepção que tivemos com nessa volta aos palcos ( a banda nasceu em 1992 mas passou aproximadamente 5 anos parada, voltando apenas em 1999 com novo baterista e uma sonoridade e postura de palco ainda mais desleixada e degradante), as “pessoas de boa vontade”, digamos assim, captaram muito bem o espírito da coisa, tanto é que no dia do lançamento do site gambiarra.org, na cachaçaria, onde além de nós só tocaram bandas “sérias”, indie, guitar ou coisas do tipo, enfim, bandas com uma proposta artística “RESPEITAVEL”, fizemos o que eu considero o melhor show de nossa historia. Sei lá, acho que a “cena” tava precisando de um grande FODA-SE pra voltar a ser um pouco mais divertida. Ultimamente alguns idiotas andaram levando a serio demais algumas declarações sob efeito do vinho no palco mas por mim tudo bem, achem o que quiser de mim, e uma pessoa que leva uma banda como a nossa a serio tem mas é que se foder mesmo. Esses cara acham que todo mundo que pega num microfone tem que se comportar como um político e ficar medindo tudo que diz. Eu sou mais pelo que disse Glauber Rocha, “sou um artista, não exijam de mim coerência”. A diferença é que no meu caso, a palavra “artista” acaba se tornando uma ironia. Mais uma.

3. QUAL RELAÇÃO QUE VOCÊ TEM COM SEITAS SATÂNICAS, RITUAIS MACABROS, PORNOGRAFIA E OUTRAS FULEIRAGENS?
ADELVAN – Tenho poucas relações desse tipo, gostaria de ter mais, na verdade, se é que você me entende hehehe. Da pornografia sou um fã entusiástico, coleciono fitas de filmes pornôs e fotos da internet. Quanto aos rituais macabros e ou satanicos, a coisa mais próxima disso na qual estive presente foi um show da banda do nosso baterista, MYSTICAL FIRE, na qual uma cabeça de porco podre que ornamentava o palco foi avidamente beijada, lambida e degustada por um maluco lá. Foi do caralho. Tenho grande simpatia pelo diabo.

4. QUAL SUA MUSA INSPIRADORA?
ADELVAN – No plano pratico físico, sentimental e emocional, minha mulher. No plano abstrato, estético e platônico, nossa baixista, por ter aceitado tirar essa onda tocando com a gente. Claro que pra que ela subisse no palco tivemos primeiro que embebedá-la e chantageá-la, mas isso são detalhes. E além do mais, nem foi difícil assim, ela é bastante chegada na água que passarinho não bebe.

5. A QUE VOCÊ ATRIBUI ESSA QUALIDADE COMO VOCALISTA QUE TU TENS?
ADELVAN – Próxima pergunta, por favor.

6. VOCÊ NÃO PENSA EM UMA CARREIRA SOLO? TIPO, THE ADELVAN’S BAND, ALGO PSYCHOBILLY OU ALGO MAIS EXTREMO COMO ADELSATANS’S BAND?
ADELVAN – As vezes penso em virar ator de filme pornô, mas quando olho pra minha barriga e penso na quantidade de malhação necessária pra manter-me em forma física.

7. FILME INSPIRADOR? UM LIVRO? UMA BANDA?
ADELVAN – A Laranja Mecânica, Mate-me por favor e Sex Pistols.

8. QUAL A MELHOR HORA PARA SE FODER ALGUÉM?
ADELVAN – Se foder em que sentido? No bom sentido não tem hora certa, no mal... Sei lá, estando bêbado de bobeira no meio da rua de madrugada com o bolso cheio de dinheiro.

9. VOCÊ GOSTA DE OVOS? BATIDO OU MEXIDO?
ADELVAN – Gosto de ovo, mas não gosto de óvulo. Não quero ter filho e ajudar a perpetuar a desgraça humana.

10. FIQUE A VONTADE MAS CUIDADO PRA NÃO GOZAR NA ENTREVISTA.
ADELVAN – Faça o que tu queres, há de ser tudo da lei.

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