sexta-feira, 25 de junho de 2010

# 150 - 25/06/2010

Elvenking – Death and suffering
Allestorm – keelhauled
Blood or whiskey – No answers
Floggin Molly – Devils dance floor
Gaelic Storm – Na poc Ar buile
The Dubliners (Ao vivo) – Whiskey in the jar
(Bloco produzido por Débora Andrade)

Metropolis – Celebration of the vampire
That Band from Holland – Frank the guardlife II
(Drop Loaded)

Penny Mocks – Wait for the ballad
Nasi – Eu só poderia crer
Satanique Samba Trio – Cabra da peste negra

Electro Hippies – Mega Armaggedon death PT. 3
Napalm Death – you suffer

Danzig – Hammer of the gods
Iron Maiden – El Dorado
Ozzy Osbourne – life won´t wait
Arcade Fire – Ready to start
Isobel Campbell & Mark Lannegan – come undone

Led Zeppelin – Black Dog
The White Stripes – Icky Thump
U2 – Endless deep

Retrogoguetes – Maldito mambo!
Pata de elefante:
• Grandona
• Sai da frente
• Squirt surf

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(Wikipedia) Elvenking é uma banda italiana de folk e power metal. Foi criada em outubro de 1997 pelos guitarristas Aydan e Jarpen. Em março de 1998, o vocalista Damnagoras entrou para a banda, mas apenas em setembro o grupo encontrou estabilidade com a chegada de Zender, que assumiu a bateria.
Desde o principio, o Elvenking definiu como objetivo o uso da formula que mistura power metal, música folk e sons extremos em uma única combinação. O primeiro e único promo-cd, To Oak Woods Bestowed, foi gravado em 2000, levando a banda a assinar contrato com a AFM-Records. Para aprimorar seu som, o Elvenking contratou o baixista Gorlan. Sua primeira aparição na banda foi em um ensaio, mas logo se tornou membro permante.
O primeiro álbum oficial - Heathenreel - foi lançado em 23 de Julho de 2001 e recebeu excelentes críticas em todo o "mundo do metal", sendo considerado "álbum do mês" por muitas revistas e websites. Por razões variadas, o cantor Damnagoras foi forçado a deixar a banda em Agosto de 2002. Com o novo cantor Kleid e a entrada do violinista/tecladista Elyghen, o Elvenking gravou Wyrd, lançado em 19 de Abril de 2004.
Um período complicado marcou a banda após esse segundo álbum, terminando com o retorno de Damnagoras e a saída de Kleid e Jarpen.
Na area de shows, fizeram várias apresentações pela Europa, tocando em festivais como os de Szieget (Hungria), Bloodstock(Reino Unido), Agglutination (Itália), Tradate Iron Fest (Itália), D:O:A (Alemanha).

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(Wikipédia) Alestorm é uma banda de folk/power metal formada em Perth, Escócia, originalmente com o nome de Battleheart, em 2004. Suas músicas são caracterizadas por usar como temática histórias de piratas, razão pela qual eles descrevem seu estilo como "True Scottish Pirate Metal"(Verdadeiro metal pirata escocês). O primeiro álbum da banda foi lançado em 25 de Janeiro de 2008, entitulado Captain Morgan's Revenge.
Originalmente a banda consistia de três integrantes, Gavin harper, Stacey Shipman e Christopher Bowes, e gravou o seu primeiro EP independente (Battleheart) em 2006. Logo após o lançamento do disco o baixista Dani Evans e o baterista Doug Swierczek entraram para a banda. Battleheart realizou seu primeiro show ao vivo somente 5 dias depois de conhecerem seus novos integrantes.
O segundo EP (Terror on the High Seas) foi gravado no mesmo ano de 2006, agora com Dani Evans gravando o baixo, porém a bateria ainda era programada. Mais tarde no mesmo ano a música "Set Sail And Conquer" entrou no CD "Battle Metal V" da revista de heavy metal européia Metal Hammer, junto com outras bandas como Yýr, Hammerfall, Firewind e Blind Guardian.
No começo de 2007 o baterista Doug Swierczek saiu da banda por motivos pessoas e foi substituído por Ian Wilson da banda Catharist. Mudou então o nome para Alestorm, depois de ser contratado pela produtora Napalm Records. Seu álbum debut "Captain Morgan's Revenge" foi lançado em 2008. A faixa título também foi incluída no CD "Battle Metal VI".
Em abril de 2008 o single "Heavy Metal Pirates" foi publicado para download. Ian Wilson saiu da banda em junho, não podendo ser rapidamente substituído e foi temporariamente colocado em seu lugar o baterista Alex Tabisz. Em agosto desse mesmo ano, wilson retornou para a banda a tempo de participar dos shows em Ivory Blacks em Glasgow no dia 29 de agosto.
Em setembro de 2008, Bowes anuncio que o guitarrista Gavin Harper tinha deixado a banda, alegando não estar mais tão entusiasmado como quando a banda fora criada. Após um curto período, o baixista Dani Evans trocou de instrumentos e assumiu como guitarrista. No lugar de Evans, Gareth Murcock assumiu o baixo.




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(Wikipédia) Blood Or Whiskey e uma banda Irlandesa que mistura elementos do Folk Irlandes ao punk formando o chamado Irish punk, misturando punk rock com os instrumentos tradicionais irlandeses.



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(Wikipedia) Flogging Molly é uma banda americana de Celtic punk, que mistura música tradicional irlandesa com Punk rock. Foi formada no ano de 1997 em Los Angeles, California, EUA.









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(Wikipedia) Gaelic Storm é uma banda de música céltica, tanto irlandesa, como escocesa e indo até o celtic-rock. O grupo foi criado em Santa Monica, Estados Unidos.





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(Wikipedia) The Dubliners é uma banda de música tradicional irlandesa.






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(Wikipedia) "Whiskey in the Jar" é uma célebre canção tradicional irlandesa. Sua letra, que se passa nas montanhas de Cork e Kerry, fala sobre um salteador que é traído por sua esposa (ou amante). Uma das canções folclóricas mais conhecidas e executadas da Irlanda, vem sendo gravada por artistas profissionais desde a década de 1950, porém recebeu maior notoriedade depois de ter sido gravada pela banda folk irlandesa The Dubliners, que a executaram internacionalmente e a gravaram em três álbuns na década de 1960. Após o sucesso dos Dubliners, a banda de rock Thin Lizzy entrou para as paradas de sucesso da Irlanda e Reino Unido no início da década de 1970, e a banda de thrash metal americana Metallica a levou a um público ainda mais amplo depois de gravá-la em 1998.

As origens exatas da canção são desconhecidas. Diversos de seus versos e a trama geral lembram a de uma balada tradicional chamada "Patrick Fleming" (também "Patrick Flemmen he was a Valiant Souldier"), sobre um salteador irlandês executado em 1650.[1][2]

No livro The Folk Songs of North America o historiador de música folclórica Alan Lomax sugere que a canção teria se originado no século XVII, e, com base nas semelhanças, deduz que The Beggar's Opera, obra de 1728 do autor inglês John Gay, teria sido inspirada pela execução de "Whiskey in the Jar" feita por um cantor folclórico irlandês. Com relação à história da canção, Lomax afirma: "O povo da Grã-Bretanha no século XVII adorava e admirava seus salteadores locais; e na Irlanda (ou Escócia), onde os cavalheiros das estradas assaltavam os senhores de terra ingleses, eles eram vistos como patriotas e herois nacionais. Estes sentimentos inspiraram esta balada exuberante".[3]

A um certo ponto a canção foi levada para os Estados Unidos, onde se tornou uma peça favorita durante o período colonial por sua atitude irreverante em relação aos oficiais militares britânicos. As versões americanas da letra muitas vezes se passam nos Estados Unidos e abordam personagens americanos; uma destas versões, de Massachusetts, fala sobre Alan McCollister, um soldado irlandês-americano que é sentenciado à morte por assaltar oficiais britânicos.

A canção apareceu num formato próximo à sua versão moderna numa precursora, chamada "The Sporting Hero, or, Whiskey in the Bar", numa partitura do meio da década de 1850.

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Satanique Samba Trio (do site da banda)

Atualmente trabalhando em uma série de discos vindouros, o Satanique Samba Trio deseja que você morra de câncer. Abaixo, amostras gratuitas do que está por vir:

- CABRA DA PESTE NEGRA
- CANCRO MOLLY
- DF DEATH TRAP

Obs.: em um futuro próximo, algum maconheiro relacionado a banda disponibilizará novas peças para download neste SÍTIO, portanto mantenha suas visitas periódicas.

Não se anime, PORÉM: como a maioria dos fãs do Satanique Samba Trio vive no exterior e sabe-se nacionalmente que TODO GRINGO CAGA EM DÓLAR, a farra do download gratuito neste pardieiro está com seus dias contados.

CONSIDERANDO QUE é bem possível que um monte de estrangeiros pague por elas, quando os discos anteriormente mencionados saírem do forno infernal, suas faixas estarão disponíveis em lojas virtuais apenas para os otários que pagarem.

Então é isso, pestinhas! (responderemos eventuais dúvidas e ameaças pelo e-mail sataniquesambatrio@sataniquesambtrio.net)

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(Das "páginas negras" da revista trip): Nasi sempre foi um exemplar clássico dos excessos do rock 'n roll. Testou seus limites para quase tudo: cocaína, maconha, álcool,brigas, mulheres, estrada, comida trash. Mas nem ele estava preparado para o que aconteceu nos últimos meses. Depois de anunciar a decisão de dar um tempo do Ira!, Nasi brigou, primeiro no braço e depois na Justiça, com seu irmão/empresário e teve sua interdição pedida pelo pai. Em entrevista à Trip, ele dá sua versão dos fatos, não poupa ninguém (nem a família, nem Edgard Scandurra) e revela detalhes inéditos – incluindo o que ele chama de armação para interná-lo “com enfermeiro e camisa de força”. Nas páginas a seguir, Nasi abre o jogo.

“Eu vou revelar tudo para vocês agora.” Marcos Valadão, o Nasi, 46 anos, ex-vocalista do Ira!, o sujeito que virou notícia em outubro após sofrer um processo de interdição (no direito, um impedimento do exercício dos atos da vida civil), chega a um restaurante nos Jardins, onde foi realizada esta entrevista. Está tranqüilo, mas com um sorriso desconfiado no rosto. E logo solta esta frase: “Eu vou revelar tudo para vocês agora, tenho provas, já posso falar”. E, entre um copo de vinho e outro, realmente fala. Sobre tudo. Não foge de nenhuma pergunta.
“Vou contar uma coisa para vocês que ainda não contei para ninguém.” E começa a relatar o que, de acordo com ele, foi uma das piores noites de sua vida. “Dia 25 de outubro, 21h30, quinta-feira. Eu estava em casa fazendo um espaguete para uma amiga. Toca o interfone. Atendi, e um cara de uma maneira muito agressiva disse: ‘Desça, que eu tenho uma intimação por agressão para você assinar’. Estranhei e liguei para o meu advogado e para a delegacia que fica perto de casa. A pessoa da delegacia me disse: ‘Nasi, não desce, porque isso é uma armação. O policial ligou aqui e disse que
está com uma interdição para você, com enfermeiro e camisa-de-força, e que vai te internar’.
A história continua, mas com meandros que não cabem ser revelados aqui. O cinéfilo Nasi compara seu drama com Bicho de sete cabeças, no qual um pai pede a internação do filho em uma instituição psiquiátrica ao descobrir que ele fuma maconha. De acordo com Nasi, a “armação” teve participação de um policial, o homem que tocou seu interfone. Ele afirma também que registrou inquérito na Corregedoria da Polícia Militar contra o tal policial. Seu advogado, Rodney Carvalho de Oliveira, confirma. Mas explica que o caso corre em sigilo judicial e que por isso não pode contar nada.
Sim, a história de Nasi, o cantor da banda que durou 27 anos e lançou 13 discos, é hoje uma fábula policial cheia de envolvidos. Só seu irmão, o ex-empresário da banda Airton Junior, tem dois processos e um inquérito na Justiça contra Nasi. O inquérito foi registrado depois que os dois saíram na mão às 8h30 do dia 9 de setembro, em frente à casa de Nasi. Dias depois, era Nasi quem registrava inquérito contra o irmão, afirmando ter sido atacado com uma faca.
Como toda crônica policial, essa tem várias versões. Segundo Nasi, a briga ocorreu porque ele queria ter acesso às contas do Ira! e seu irmão não se conformava por ele ter decidido dar um tempo de um ano da banda e ainda ter anunciado isso para uma revista, que publicou – erroneamente, segundo ele – que o cantor estaria largando o grupo. O irmão diz outra coisa. De acordo com Airton, a briga ocorreu depois que Nasi lhe telefonou com ameaças de morte. Nasi não nega que tenha, mesmo, falado um monte pelo telefone. Uma coisa é certa. Os dois irmãos não se falam mais. Nem se consideram mais irmãos. Frases como “lixo humano” e “maluco insano” são trocadas dos dois lados, com a reportagem como intermediária. Nasi fala tudo. O irmão também, mas depois pede que suas declarações não sejam publicadas. E, de novo, a conversa ganha ares de reportagem policial. “Escreve que eu não tenho mais nada para falar, que meus advogados estão cuidando de tudo e que, se ele falar inverdades, será novamente processado”, diz Airton Junior.
Mas será que o Nasi está louco mesmo? Ele não nega seu jeito esquentado. “Sou brigão, mas não sou babaca.” Fato: ele se manteve coerente nas cerca de cinco horas que passou com a equipe da Trip. Mais relaxado, no fim deu muita gargalhada, conversou sobre músicas e contou histórias. Muitas histórias. O cantor, além da fama de mau, guarda também uma certa reputação de mitômano. E seu humor negro afiado faz os interlocutores rirem várias vezes.
Na entrevista, poucos foram poupados. Seus alvos principais são o irmão, ouvido pela reportagem da Trip, e Edgard Scandurra. O ex-parceiro do Ira! é chamado de Greta Garbo, Moby Tupiniquim e por aí vai. “Vou contar uma coisa que não contei para ninguém”, solta Nasi, de novo. E lá vem uma acusação pesada contra Edgard. “Eu estava com minha exnamorada e um casal de amigos em um bar, e o Edgard chegou quando meu amigo estava falando sobre ‘Pobre paulista’ [música que diz: “não quero ver mais essa gente feia/ não quero ver mais os ignorantes/ eu quero ver gente da minha terra/ eu quero ver gente do meu sangue”]. E ele sentou e disse: ‘Olha, essa música é realmente um preconceito contra a invasão de nordestinos, era o que eu estava pensando na época e foi isso o que eu quis dizer mesmo, eu não agüentava essa coisa de música baiana, de Caetano, de Gil’.”
Intrigas à parte, essa é uma acusação séria, considerada “mentirosa” por Edgard. “Essa é uma música punk. As pessoas ignorantes de quem falo na música não têm raça, não é isso. É de dentro para fora. Eu nunca disse para o Nasi que essa música era contra nordestinos, isso não é verdade. Acho que ele está apelando para aparecer”, declarou Edgard, que se disse ainda “triste com o fim da banda, mas feliz por estar longe de Nasi”.
Leia a seguir o que Nasi Valadão tem a dizer.
Você vai estrear como ator. Como é o filme? Olha, Sem fio é um filme de dois diretores [Tiaraju Aronovich e Vaner Micalopulos]. Mistura ação e questões comportamentais do nosso tempo. É sobre como as pessoas, por meio dos veículos modernos e digitais de comunicação, se distanciam cada vez mais, por causa da internet, do celular. O diretor procurou um não-ator para o meu personagem. O Castro é um atormentado, neurótico, destrutivo, autodestrutivo, viciado em cocaína e atendente de uma associação de valorização da vida. Um cara que não acredita no ser humano.
Quando rolou? Há um ano, e as filmagens foram em setembro e outubro. Por coincidência, o filme aconteceu no meio de todo esse burburinho, de interdição, separação, brigas etc. Então eu chegava ao set de filmagem possuído. Isso ajudou a compor o meu personagem, um atormentado. Teve dias que eu tive de dormir escondido na produtora de cinema.
Fez bem para você na época? Muito bem. Nunca tinha feito análise, e agora tenho de fazer, porque eu vou passar por um perito psiquiátrico, eles ainda vão ter que pagar por isso [risos].
A interdição é uma briga de família? É mais que isso, é uma briga de empresário e artista, esse é o problema. Eu realmente não sabia de certos recalques, de certos modos de agir do meu irmão. Eu e os outros caras do Ira! somos pessoas ingênuas. Eles se deixaram manipular. Pedi pra ver os contratos do Ira! do Acústico pra cá, porque eu tive um problema de borderô de um show meu que ele fechou. Atirei onde eu vi e acertei onde não vi.
Isso piorou com o anúncio da sua saída do Ira!? Não houve saída do Ira!. Decidi parar um ano e usei uma revista de celebridade para tornar público o que estavam tentando desconstruir.
E por que você estava a fim de dar esse tempo? Porque estava insuportável a nossa relação. Ninguém estava feliz.
Aí você falou isso na revista de celebridades... Dei uma primeira entrevista superserena. Só que a revista pegou e deu uma manchete assim: “Após 26 anos, Nasi deixa o Ira!”. E botou na capa. Lá dentro eu nunca disse isso aí. A única coisa que falei foi: “Em 2008, como está acordado, nós vamos parar”. E acabou que deu numa briga na frente do meu condomínio, às 8h30 da manhã, entre mim e meu irmão.
E como começou a briga? Eu deixei uma ligação para o [Airton] Junior, porque eu descobri um monte de coisa errada. Uma ligação em que eu estava xingando, ameaçando. Quem nunca fez isso? E então ele ligou às 8h, em casa, me chamando para o pau. Fomos para as vias de fato e acabamos na delegacia, no 51o DP.
E aí o Ira! parou de vez? No dia dessa briga, tinha um show. Eu liguei pro produtor e falei: “Pára a banda. Não vamos fazer o show. Eu não briguei com o irmão, briguei com o empresário, não dá pra separar as coisas”. E os caras não só vão fazer o show, como o Edgard sobe ao palco sem mim e fala que eu fui hospitalizado. Isso está na internet e eu estou processando ele por isso.
Como você ficou sabendo do processo de interdição? No dia 25 de outubro, às 21h30, véspera de sair nos jornais do Brasil inteiro sobre a interdição pedida pelo meu pai, eu estava na minha casa cozinhando um espaguete, esperando uma amiga. Atendo o interfone e o porteiro diz: “Nasi, tem um policial aqui, uma viatura, pedindo pra você sair para assinar uma intimação”. Eu atendo, e um cara, de uma maneira muito agressiva, diz para eu descer, pois tinha uma intimação por agressão. Eu estranhei. Liguei para o meu advogado e para o 51o DP. Na delegacia, me disseram: “Nasi, não desce, porque isso é uma armação. Esse policial ligou aqui e disse que está com uma interdição contra você, com enfermeiro e camisa-de-força, e que vai te internar. Eu agradeci e, na mesma hora, liguei para o meu advogado e acionei a PM. Interfonei para o policial na portaria e disse para ele me esperar, que eu estava chamando um delegado do 51o DP, para relatar tudo aquilo. Ele foi embora.
E o que você fez? Liguei para os meus advogados e falei que o cara tava falando que queria me interditar. Eles ainda disseram: “Imagina, Nasi, você está louco?” [risos]. Mas o fato é que do lado de fora da minha casa estavam o advogado do meu pai, que tinha uma curatela parcial que autorizava a internação forçada, como se eu fosse um drogado, entendeu?, dois enfermeiros com uma camisa-de-força, o policial e uma rede de televisão. Se eu saísse, o que ia acontecer?
Você iria reagir? Exatamente. É pior do que [o filme] Bicho de sete cabeças, você concorda? Porque eu tô limpo, eu acho que não podiam me internar por eu tomar Cabernet Sauvignon... Brincadeiras à parte, o que foi criado é uma verdade kafkaniana, ninguém ia acreditar em mim, né?
Mas havia a ordem para te internar? Isso funciona assim: meu irmão pega um laranja, no caso o meu pai. Eles arranjam um psiquiatra, contratam um psiquiatra, que faz o que se chama laudo indireto, sem a minha presença. Bacana, né?
Ele não te examinou? Sabe quem ele entrevistou? Meu irmão, Edgard Scandurra, André Jung, quer dizer, todos que estavam brigados comigo por causa da minha separação do Ira!, e ainda fizeram o requinte de pegar uma ex-namorada minha, de quem eu estava separado havia um ano e meio e com quem tive um relacionamento conturbado. O mais surreal de tudo isso: em 1985, o Edgard e o André, no início da nossa carreira, foram presos supostamente por porte de entorpecentes. Eles foram inocentados no julgamento, eu fui testemunha deles. Eu falei pro juiz e, não riam por favor, “excelência, eu jamais vi eles usando drogas” [risos]. Vinte e três anos depois, eles, que sabem que eu não uso drogas, ajudam uma pessoa a criar uma situação em que eu poderia estar babando num lugar, entendeu?
E o seu pai nessa história? Na sexta, saiu nos jornais de todo o Brasil. Meu pai vem do interior declarando assim: “Vim tratar meu filho que está internado”. Meus advogados foram ao fórum e os advogados do meu pai tinham levado o processo pra praia. Nem os meus advogados sabiam o que era. Se dava mesmo direito à internação... A farsa toda era a seguinte: que eu já estaria internado quando ele chegasse, entendeu?
Você estava com muita raiva? Uma puta raiva e não podia demonstrar. Tinha que falar “eu perdôo meu pai”, como em parte perdôo. Eu tenho pena dele, porque é sustentado pelo meu irmão. Tenho compaixão, amor por ele, mas não orgulho.
E como era sua relação com seu irmão antes? Nunca fomos muito próximos. Nem crianças? Não. Um amigo dos dois, que tentou intermediar a situação depois da briga na porta do meu condomínio, ligou pra mim e disse: “Esse cara te odeia”. Ele gravou uma conversa com o Junior. Ouvi coisas que não dá nem pra falar. Coisas do tipo: “Vou destruir o Nasi para salvar o Marcos”. Tipo o Pelé e o Edson, sabe? Vai ver que existe o Airton e o Junior nele também, né? Eu não sei quem é essa pessoa.
Você é o mais velho? Sou. Só aprendi a brigar na rua por causa dele. Na rua, ele era um garoto que todo mundo queria bater porque era um folgadinho e eu tive que aprender a brigar por causa disso.
Você aprendeu bem, né? Aprendi bem.
E tomou gosto, né? Também [risos].
Daí que veio o disco Meninos da rua Paulo? Tem uma relação? Acho que tem. Fui um menino de rua, no bom sentido.Eu morei na Bela Vista, nasci na Treze de Maio, onde havia gangues de rua. Era um período de ditadura militar, meu pai desempregado. Estudava em colégio estadual, jogava bola na rua. Aprendi a lei da sobrevivência...
Depois do fim do Ira!, ficou o André com o Edgard de um lado, e você e o Gaspa do outro. Ou era cada um por si? Cada um por si. Eu e o Gaspa, a gente nunca teve problema. O André morava comigo e eu levei pro Ira!. Ele não era o baterista que o Edgard queria. Eu levei ele porque eu acreditava nele. E o que ele tentou fazer comigo? Tentou seguir o Ira! sem mim, como se eu fosse um detalhe na banda, e ainda foi cúmplice da interdição. Que desencanto. Não que eu seja uma pessoa ingênua em relação às pessoas, mas acho que é muita falta de gratidão.
O Ira! aconteceu rápido, né? Porque no segundo disco já tava estourado, com música na novela das oito... Foi toda a nossa geração, né? Bandas como Ira!, Legião, Titãs saíram do gueto e foram pra uma coisa que fez parte até da abertura política do Brasil, de uma renovação de artistas. Precisava dessa nova cara, de a juventude que consumia também começar a ditar moda e cantar suas canções. A MPB vivia uma crise muito grande e já não refletia a juventude brasileira. E nem poderia também.
Quando desandou a relação? De dez anos para cá. Eu tenho um problema de muita discordância com o Edgard, de eu não aceitar certas coisas do comportamento dele. Eu tô de saco cheio da pessoa que ele é, ou que se tornou, porque eu fui um fã do Edgard, quando estudávamos no colégio estadual.
Era amizade de muitos anos? A gente foi se distanciando nos últimos tempos, infelizmente, foi uma coisa de competição. Que poderia ser sadia, em algumas bandas é, vira uma eletricidade no palco. No nosso caso não foi. E eu fui perdendo a admiração.
Vocês estavam meio Rolling Stones, que faz disco sem se falar? Estava pior. O Edgard foi falar na Folha que eu me precipitei ao falar sobre a parada em 2008. Pô, como eu me precipitei? Eu sou um cantor de rock, sou precipitado por natureza! Vou agir como uma família burguesa que bota tudo pra debaixo do tapete? [Risos.]
Você acha que teve uma euforia dessa volta ao sucesso do Ira!? Você estava feliz? Eu tava, mas, porra, o Edgard não estava. Ele estava inconformado. Por quê? Porque pô, meu, desculpa, o público me ama. Fiz um bom trabalho e subia no palco satisfeito. O público percebe isso. O músico que pensa que o público não percebe que um está com picuinha... Isso não vale o cachê pra mim. Eu preciso de dinheiro como qualquer pessoa, mas não podia ficar assim. Não foi só uma turnê, há muito tempo está assim. É como se ele falasse: “Olha, ninguém aqui pode aparecer mais do que eu”. É uma quebra de cumplicidade.
Agora tem um negócio de a crítica de colocar o Edgard num pedestal. Ele foi eleito o melhor guitarrista do Brasil várias vezes. Fazia mal pra você isso? Isso fez muito mal pra ele, cara. Eu sempre torci pra ele nesse sentido. Eu fiquei decepcionado na hora que começou a virar pro meu lado. Sempre o achei excelente, excepcional. O problema do Edgard é que, quando falaram que ele era gênio, ele acreditou.
Teve inveja do Edgard quando ele lançou o disco solo? Não, imagina.
Não pensou assim: “Ele pirou nessa onda eletrônica”? Claro que eu pensei. Porque o Edgard ficou insuportável nessa época. Quando eu produzi hip hop, e fiz o Psicoacústica (1988), o Edgard olhava pro hip hop, essa coisa de DJ, e achava um absurdo. Enquanto a gente estava lá no Juventus, na periferia, já existia música eletrônica, aí na hora que foi pros Jardins todo mundo quis ser moderno. Detesto esse termo moderno, mesmo porque a gente já passou pelo pós-modernismo. O Edgard virou um fundamentalista de uma coisa que é anacrônica, fundamentalista moderno é anacrônico, né?
Ira! sofreu porque é uma banda bem paulista? Foi um erro gravar “Pobre paulista”? Essa música é de antes do Ira!. O Edgard fez quando era Subúrbio ainda, quando eu conheci ele no colégio. Eu olhava essa música e tinha uma outra leitura sobre ela. Eu achava que era sobre rebeldia juvenil, sobre a opressão... Quando nosso clima estava ruim, eu estava num bar com minha ex-namorada e um casal de amigos, depois de um show do Acústico MTV. Apareceu o Edgard bem na hora que o meu amigo estava falando sobre “Pobre paulista”. O Edgard senta na mesa e diz assim: “Olha, não é nada disso, não tem nada dessa história de rebeldia juvenil. Realmente é um preconceito contra a invasão de nordestinos, era o que eu estava pensando na época e foi isso o que eu quis dizer mesmo, eu não agüentava essa coisa de música baiana, de Caetano, de Gil”. Na hora, esse foi mais um dos insights que eu tive. Puta que o pariu, defendi durante anos essa letra, carreguei essa cruz. Agora, naquele dia, eu saí de lá falando assim “eu nunca mais canto essa música”.
Tem outras músicas do Ira! banidas? Não, por mim é só essa. Sou preconceituoso: separo as pessoas entre as de caráter e as sem caráter, mas pra mim pode ter a cor que tiver. Com certeza eu acho o nazifascismo a excrescência da humanidade, eu acho o racismo a falta total de humanidade, inclusive de inteligência, de alguma espécie de cultura.
E o Nasi, de onde surgiu? Tive muito problema com isso. Esse foi um apelido que eu tive no colégio, passava Holocausto, uma série na televisão que tinha a popularidade que o Big Brother tem. Nessa fase do colegial, eu era tão briguento e tão revoltado com a escola estadual que começaram a me chamar de nazi, de nazista, na verdade. No primeiro disco do Ira!, eu assino Marcos Valadão, e tem muita gente que até hoje fala assim “poxa, e como é que foi que você entrou no Ira!?”.
O Ira! foi uma banda de altos e baixos na carreira, certo? Acho que era por essas coisas que o público nos amava. O Ira! passava por cima de tudo. E ninguém mais do que eu lamenta esse tipo de fim que a gente teve porque vai contra até muitas canções que a gente cantou, né? De amizade, de amor, de lealdade... O Edgard vinha falando, há dez anos, “essa é minha última turnê, eu quero parar, preciso dar prioridade ao meu trabalho solo, esse é meu último disco”. Hoje eu vejo que era uma chantagem, porque no dia que eu cheguei e falei “acho que a gente chegou num ponto legal e paramos”, aconteceu isso tudo. Eu tenho uma raiva do Edgard... Mas tenho um respeito por ele, porque nós que começamos isso. Do nada!
Ninguém imaginava que fosse fazer sucesso? Graças a Deus! Às vezes eu critico muito a década de 80, porque eu quero desmistificar um pouco. Tinha muita porcaria, né? Como também tem hoje. Mas é óbvio que eu tenho que falar que tinham poetas de qualidade lá, mesmo porque eu acho que também existia um mundo em transformação, principalmente no Brasil, que necessitava disso. A gente hoje também vive um mundo muito medíocre, é difícil também. E montar uma banda de rock serviu para... Para impressionar as garotas, para não ter patrão.
Você tem fama de ser mulherengo também. Isso se justifica? Sou tão tranqüilo. Até brinco: “Se eu sou um cantor de rock e não posso fazer algumas bravatas, quem pode?”. Teve uma recente que até hoje gera polêmica, né? Aquela das 1.158 mulheres. Na verdade, eu nunca contei. Isso foi o seguinte: quando a Playboy me entrevistou, eu sabia que eles iam me perguntar isso: “Na década de 70, o jogador Paulo César Caju declarou que tinha transado com mil mulheres, e você, Nasi?”.
Aí você chutou um número? Claro. “Eu transei com muito mais que isso, parei no 1.150 e alguma coisa.” Sempre procurei aproveitar a vida e amar as mulheres da maneira mais intensa possível. Com muitos erros, muitas paixões, muitos amores, muitas decepções. Eu digo pra você com todas as letras, é a coisa mais importante da minha vida: um grande amor. E ainda é.
O que te impede? Não tenho condições de desenvolver uma relação estável, nem de ter um peixinho de aquário. Também não quero esse tipo de relação que a maior parte dos meus amigos músicos tem, sabe, de deixar uma mulher em casa...
Aquela que você fica traindo? Exatamente. Sou ambicioso no amor e mais romântico do que pareço. O que eu procuro ainda não encontrei. Cresci muito nos últimos tempos nesse sentido. E cresci também no sofrimento. Tem horas que eu deito no meu travesseiro e falo: “Como eu queria alguém, importante, comigo, do meu lado”. Só uma pessoa, e não tenho. Ao mesmo tempo eu tenho que passar por isso e sei que vou sair disso mais forte.
Quais foram seus grandes amores? Ah, vários. O último foi dois anos atrás. Uma pessoa que eu magoei muito e que me magoou muito.
Ela também foi ouvida no seu processo de interdição? Era ela. Mas foi usada também. Isso é uma das coisas que eu acho mais covardes, pegar coisas que são mais delicadas pra mim pra tentar me destruir.
Como foram os dias pós-furacão? Como você conseguiu sobreviver a eles? Ao mesmo tempo que me faltou um pai na vida, eu encontrei uma pessoa do candomblé que é mais do que um sacerdote, foi quase que um pai de outra vida que veio me dar amparo.
Quando você se aproximou do candomblé? Em 1989, em Salvador. Minha mãe era médium de incorporação, então eu já conhecia espiritismo, já conhecia toda a obra do Kardec, já tinha freqüentado umbanda, mas o candomblé não. Na época eu conheci uma senhora muito simples em Itapuã, fui jogar búzios com ela. Era uma senhorazinha, mãe Margarida; no fundo da casinha dela tinha o Ilê, e lá eu fui começar a me religar espiritualmente com uma religião que... [pausa longa] que transcende essa vida que estou tendo. Depois perdi o contato. Inclusive foi num período de decadência. Na década de 90 eu estava realmente com problemas com as drogas, e ela faleceu. Eu me envolvi com outros lugares até que, há um ano, conheci o pai Amaro de Ogum Corodé. É um homem de 69 anos, sacerdote do Ifá, a religião mais antiga dos orixás. Foi aí que novamente me religuei.
Te deu uma equilibrada? Os trabalhos que eu fiz, que venho fazendo, me deram um equilíbrio espiritual que nunca tive. E a proteção. Vocês percebem que a minha vida é antes e depois daquele dia da interdição? Por que eu não saí de casa naquele dia? Porque alguma coisa fez assim [estala os dedos]. Isso é só um exemplo, entendeu?
Nessa hora do desespero você chegou a ligar pro Amaro? Ele foi me buscar. Saí no porta-malas do carro dele.
Ele te deu essa proteção de família? Mais que isso. Falo com ele todos os dias. Nunca falei tanto a palavra pai como hoje. Você está conseguindo ver algo positivo nessa situação? Não sou Poliana não, eu sou mais cético. Mas estou vendo essas coisas e tenho fé. E eu sei que a minha fé foi uma das responsáveis por pegar um amigo, ou um colega de classe na baixa Vila Mariana, e transformar em uma marca de bom rock no Brasil.
Já ganhou muito dinheiro? Nos últimos anos, eu fiz minha poupança. Mas estou tendo que gastar muito nos últimos tempos.
Você só conseguiu guardar dinheiro quando já tinha uma certa maturidade? Tenho uma vida muito simples. Não saio. Gosto de bons vinhos, mas de custo–benefício de R$ 50 a R$ 100. Não consigo pagar 200 paus num vinho, sei lá, só se eu falar: “Pô, ganhei uma puta grana”. Fumo charuto cubano, que custa R$ 70. Mas não fumo toda hora. Tenho minha casinha lá na praia, na Bahia, é isso.
Ainda come mal como nos tempos de estrada? Não, eu como bem. É que na estrada eu como mal. Pra fazer um lance como a turnê com o Acústico, de mais de 200 shows, você tem que enfrentar estradas terríveis, tem que comer em lugares horríveis, no horário que der para comer. Ossos do ofício. Mas é um sacrifício grande.
Cuida bem da saúde? Claro. Tem uma história interessante. Minha filha mais velha, com quem não tenho muito contato porque não me relaciono bem com a mãe dela, passou comigo um tempo lá na minha casa na Bahia. Foi a primeira vez que a gente ficou junto. Na hora do almoço, ela virou pra mim e falou: “Pai, você está com problema no coração?”. “Por quê?” “Porque o Edgard falou que você foi hospitalizado por causa de um problema no coração.” E eu falei: “Não, filha, isso foi inventado”. Isso porque ela me viu tomando uma pílula, aí expliquei que o papai toma finasterida pro cabelo.
Você é vaidoso? Não, mas tenho de me cuidar, né? Gosto de me olhar no espelho, ver qual é o meu melhor ângulo, sem loucura nenhuma. Trato do meu cabelo, que hoje em dia é pouco. Tenho que me cuidar, eu sou um cantor, cara. Eu gosto de comer muito bem, tento ficar vigiando meu peso, sem ser neurótico. Continuo andando todo dia. Porque se eu fico viajando não consigo fazer uma coisa simples como essa.
Faz esporte todo dia? Sempre que dá, uma hora e meia.
Começou depois de se livrar das drogas? É.
E como foi sua história com as drogas? Nos anos 80, cheirava-se loucamente, né? E continuam.
Sua droga era mesmo o pó? Comecei tarde. Com tudo. Até os 20 anos de idade, eu não fumava cigarro, não bebia, não fumava maconha, achava que era coisa de hippie, que o sistema venceu por causa desse lance de paz e amor. Eu era punk. Me lembro que os caras me trancavam no carro e era a maior fumaça. O primeiro cara com que eu fumei um baseado foi o Gaspa. Porque ele nunca me ofereceu. Foi aí que eu me senti à vontade para pedir e comecei a usar compulsivamente, de 20 pra 21 anos. Aí, eu comecei a fumar cigarro pra ver se eu fumava menos maconha, sabe? Comecei a fumar os dois muito. Aí, na década de 80, pintou tudo, cocaína, heroína também, misturadas. Entrei nessa doidera, fui fundo.
Notou que aquele negócio estava te dominando? Num primeiro momento, não. Eu sofri um acidente de carro e, até porque eu fiquei sob cuidados médicos, larguei por livre e espontânea vontade, sem terapia nem nada, a cocaína. Mas continuei fumando maconha feito um louco. Te juro que naquela época eu falava “nunca mais vou cheirar” e fumava. Acordava fumando maconha. Bastou uma decepção amorosa pra mim, o fim do meu relacionamento com a Marisa Monte – e ela não foi culpada, porque foi uma
coisa natural, eu já tinha pisado na bola com ela o suficiente. Aí eu passei um período na minha casa, enfurnado, deprimido. E um dia eu reencontrei o diabo vestido de branco. Virei uma pessoa completamente social, a depressão foi embora, e era eu o senhor da noite. Durante um ano eu comia, transava, dormia bem. E depois começou o meu calvário. Só depressão, minha carreira foi pro lixo.

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