quinta-feira, 7 de julho de 2011

# 191 - 08/07/2011


Television de volta ao Brasil varonil - boa oportunidade pra tocar mais uma vez a clássica "Marquee Moon", desta vez em uma versão alternativa que saiu como bonus numa edição comemorativa do disco. Na sequencia, Second Come e 4 bandas "indie" brasileiras tocando Second Come. Dentre elas uma sergipana, a Snooze - gente, Luiz Oliva ar-ra-sou nas distorções! Iradíssimo.

Segunda meia hora, Drop loaded com outra banda indie brasileira clássica, o Grenade, e então madeira: novas do Vader, Death metal da Polônia, e Lock up, projeto paralelo originalmente composto por Shane Embury (Napalm Death, Venomous Concept), Nicholas Barker (ex-Cradle Of Filth, Dimmu Borgir) e Jesse Pintado (Napalm Death, Terrorizer), com a ajuda de Peter Tägtgren (Hypocrisy) no primeiro álbum. Jesse Pintado, como se sabe, morreu. Completa a banda, atualmente, Tomas Lindberg, nos vocais, e Anton Reisenegger na guitarra. O novo disco, Necropolis Transparent, teve ainda as participações especiais de Peter Tägtgren e Jeff Walker (Carcass, Brujeria).

O rock sergipano, vivo e ativo, dominará a primeira meia-hora da segunda parte do programa: tocaremos mais duas do primeiro disco da The Baggios e "Eletrokarma", faixa-título do CD que os Mamutes lançarão virtualmente no dia 13 de julho, Dia Mundial do rock. Reza a lenda que vai rolar também o novo single da plástico lunar, mas eu não sei, ninguém me mandou nada ainda ...

Fechando a noite, mais rock, porra !!! ROCK, CARALHO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bloco do ouvinte especial com Nashville Pussy!

Fui !

PS: Curioso, programa # 191, e hoje Sergipe faz 191 anos de emancipação política ...
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Television: "Não somos uma banda punk"

Foram dois discos nos anos 70. Mais um duas décadas depois. Duas separações, duas voltas. Um baixista que pulou fora em 75. Um guitarrista que saiu em 2007. Desde o começo da banda, são 38 anos entre tantas idas e vindas – e poucas passagens pelo estúdio, diga-se.

Mas nem o próprio líder, vocalista e guitarrista do Television, Tom Verlaine, sabe explicar o motivo da legião de fãs que ainda se reúnem para assistir aos seus shows. “Eu não sei como é isso. Mas fico muito grato. E é também muito divertido”, diz Verlaine, hoje um senhor de 61 anos.

A banda é considerada, na cronologia do rock, uma precursora de todo o movimento punk que invadiu Nova York e Inglaterra no começo dos anos 70. Mas o Television é tão precursor, tão precursor, que qualquer desavisado que ouça alguma faixa dos três discos – Marquee Moon (1977), Adventure (1978) e Television (1992) – nunca o colocaria num mesmo grupo que os Ramones, só para citar uma banda contemporânea a Verlaine e companhia. “Exato. Nunca fomos punk!”, exclama o vocalista ao JT, por telefone.

“Os Ramones tinham praticamente um uniforme, usavam todos as mesmas roupas. Todos são diferentes, sabe? As pessoas são muito superficiais e dizem um monte de m…”, continua. “O que acontece é que, independentemente da década, anos 70, 80 ou 90, o Televison sempre soou diferente”.

A banda que se apresenta amanhã no Beco 203, na Rua Augusta, pontualmente às 22h30 (como eles fizeram questão de frisar), perdeu um dos seus principais alicerces com a saída, em 2007, do guitarrista Richard Lloyd. Ele, ao lado de Verlaine, criou uma sonoridade muito baseada em duas camadas de boas linhas de guitarra – algo que, em certos momentos, pode ser encontrado em bandas como o Strokes, no terceiro disco, First Impressions of Earth, de 2006.

É totalmente oposto ao minimalismo musical do punk. Verlaine desconversa quando o assunto é Lloyd. “Hoje, tocamos com o Jimmy Ripp. E, sinceramente, eu toquei mais em shows com ele, de 1981 até agora”. E sobre Lloyd ter dito, à revista inglesa News Music Express, que teve de ficar invisível para que Verlaine brilhasse? “Esqueça isso”.

Um ano após lançar Adventure, em 77, o Televison se separou pela primeira vez. Verlaine seguiu em carreira solo. E, sem a companhia dos outros parceiros de banda, ele produziu muito mais: foram dez discos, sendo o último, Songs and Other Things, lançado em 2006. Desde 1981, o novo guitarrista do Television, Jimmy Ribb, já estava ao seu lado, inclusive na regravação da música Cold Irons Bound, de Bob Dylan, para o filme I’m Not There, de 2007.

A pequena discografia do Television pode ganhar mais um capítulo – o quarto – ainda este ano. Segundo contou Verlaine, o quarteto tem um punhado de músicas prontas. O que falta para o lançamento? “As gravadoras estão todas quebradas. Estamos pensando ainda no que fazer com nosso material. Até o fim deste ano, daremos um jeito”, diz. É quase como uma volta ao sonho do garoto de Nova Jersey, que se mudou para Nova York em 1968, aos 19 anos, sonhando em lançar um disco.

Fonte: Combate rock

por Pedro Antunes

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Television - Marquee Moon (Alternative version)

Second Come - My cancer
Loomer - I Feel like I don´t know what I´m doing
Snooze - 704
Luiza Mandou Um Beijo - Cinco e vinte e seis
Leela - Defeanig sounds in my mind

Grenade - Simple life, simple days
Grenade - Good day
(Drop Loaded)

Vader - Come and see my sacrifice
Lock Up:
# Accelarated Mutation
# Tartarus

The Baggios:
# Oh! Cigana
# Quanto mais eu rezo

Entrevista com os Mamutes
Mamutes - Eletrokarma

Bloco produzido por Max "Diatribe":
Nashville Pussy:
# Pussy Time
# She´s got the drugs
# Snake eyes
# Go motherfucker go
# I´m the man


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