sexta-feira, 27 de agosto de 2010

rock




Hoje não tem programa de rock, então aproveite pra estudar ... rock ! Não sei se foi impressão minha mas a Wikipedia em português deu um salto de qualidade depois que o inventor da criatura passou por aqui, há uns 2 ou 3 anos. Reproduzo abaixo (com uma boa revisada pra deixar o texto menos mecânico e mais preciso) o verbete sobre rock - um bom resumo dessa cultura tão ampla, rica e amada por todos nós.

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( Wikipedia ): Rock é um termo abrangente que define um gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and roll e no rockabilly, que emergiu e se definiu nos Estados Unidos da América no final dos anos quarenta e início dos cinqüenta, evoluindo do blues, da música country e do rhythm and blues, entre outras influências que ainda incluem o folk, o gospel, o jazz e a música clássica. Uma combinação que resultou "rápida, dançável e pegajosa".

No final dos década de 1960 e início dos anos setenta, o rock desenvolveu diferentes subgêneros. Quando foi misturado com a folk music ou com o blues ou com o jazz, nasceram o folk rock, o blues-rock e o jazz-rock respectivamente. Na década de 1970, incorporou influências de gêneros como a soul music, o funk e de diversos ritmos de países latino-americanos. Ainda naquela década, o rock gerou uma série de outros subgêneros, tais como o soft rock, o glam rock, o heavy metal, o hard rock, o rock progressivo e o punk rock. Já nos anos oitenta, os subgêneros que surgiram foram a New Wave, o punk hardcore e rock alternativo, e na década de 1990, o grunge, o britpop, o indie rock e o nu metal.

O som do rock geralmente gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um forte backbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado e outros instrumentos como órgão, piano ou, desde a década de 1970, sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o saxofone e a gaita (estilo blues) são por vezes utilizados como instrumentos solo. Em sua "forma pura", o rock "tem três acordes, um forte e insistente contratempo e uma melodia cativante".[1]

A maioria dos grupos de rock são constituídos por um vocalista, um guitarrista, um baixista e um baterista, formando um quarteto. Alguns omitem uma ou mais destas funções e/ou utilizam um vocalista que toca um instrumento enquanto canta, às vezes formando um trio ou duo; outros ainda adicionam outros músicos, como um ou dois guitarristas e/ou tecladista. Mais raramente, os grupos também utilizam saxofonistas ou trompetistas e até instrumentos como violinos com cordas ou cellos.

O Rock and roll - O Rock and roll surgiu nos subúrbios dos Estados Unidos no final da anos 1940 e início da década de 1950 e rapidamente se espalhou para o resto do mundo. Suas origens imediatas remontam a uma mistura entre vários gêneros musicais populares da cultura negra naquele momento, incluindo o rhythm and blues, a gospel music, o country e o western.[2] Em 1951, na cidade de Cleveland (no Estado do Ohio), o discotecário Alan Freed começou a tocar rhythm and blues para uma plateia multi-racial e a ele é creditado a primeira utilização da expressão "rock and roll".

Há muita discussão sobre qual deveria ser considerada a primeira gravação rock & roll. Uma forte candidata é "Rocket 88", de Jackie Brenston e os Delta Cats (na verdade, Ike Turner e sua banda The Kings of Rhythm), gravada e lançada pela Sun Records de Sam Philips em 1951.[3][4] Quatro anos depois, em 1955, "Rock Around the Clock" de Bill Haley se tornou a primeira canção de rock and roll a chegar ao topo da parada de vendas e execuções da revista Billboard e abriu caminho mundialmente para esta nova onda da cultura popular. Mas uma edição da revista Rolling Stone de 2004 argumentou que "That's All Right (Mama)", de 1954, o primeiro single de Elvis Presley (com Scotty Moore na guitarra e Bill Black no baixo) para a Sun Records em Memphis foi o primeiro registro de rock and roll na história e a criação do som "rockabilly" caractéristico da gravador. No entanto, àquela altura, "Shake, Rattle and Roll" de Big Joe Turner, posteriormente regravada por Haley, já estava no topo da parada R&B da Billboard. Outros artistas que lançaram os primeiros sucessos do rock and roll foram Chuck Berry, Bo Diddley, Fats Domino, Little Richard, Jerry Lee Lewis e Gene Vincent.[8]

A década de 1950 assistiu ao crescimento da popularidade da guitarra elétrica e o desenvolvimento de um estilo de rock and roll especificamente tocado por expoentes tais como Berry, Link Wray e Scotty Moore. Também viu grandes avanços na tecnologia de gravação, como a gravação multi-faixas desenvolvida por Les Paul e o tratamento eletrônico de sons por produtores musicais inovadores como Joe Meek.

Os efeitos sociais do rock and roll foram massivos e mundiais. Muito além de um simples estilo musical, influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem. Alguns acreditam que o novo gênero pôde ter ajudado a causa do movimento dos direitos civis nos EUA, porque tanto jovens brancos quanto negros apreciavam a nova música. No entanto, até o início da década de 1960, grande parte do impulso inicial musical e do radicalismo social do rock and roll tinha se dissipado, com o aparecimento de ídolos teen, uma ênfase nas danças frenéticas e o desenvolvimento de uma leve música pop adolescente. Nos anos 1960 surgiu o som da Motown. De 1961 a 1971, havia 110 músicas da gravadora na listas das 10 mais tocadas, de artistas como Stevie Wonder, Marvin Gaye, The Supremes, The Four Tops, e The Jackson 5. Todos estes cinco artistas da Motown foram introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame.

A Surf Music - O rockabilly influenciou um som selvagem e principalmente instrumental chamado surf music - apesar da cultura surf se considerar concorrente da cultura juvenil do rock and roll. Este estilo, que tem como grandes exemplos Dick Dale e os The Surfaris nos EUA e os Shadows, caracterizou-se por tempos musicais rápidos, percussão inovadora e sons de guitarra com reverbs e ecos. Grupos da Costa Oeste norte-americana como The Beach Boys e Jan and Dean reduziram a velocidade dos tempos musicais e adicionaram harmonias vocais que criaram aquilo que ficaria conhecido como o "California Sound".

Era de Ouro (1963-1974) - No Reino Unido, o movimento trad jazz levou muitos artistas do blues a visitar o país. Enquanto estava desenvolvendo o Concorde, o sucesso "Rock Island Line", de Lonnie Donegan, em 1955, foi a principal influência e ajudou a desenvolver uma nova tendência de grupos musicais de skiffle em todo a Grã-Bretanha, incluindo os Beatles. Foi em solo britânico que se desenvolveu uma grande cena rock and roll, sem as barreiras raciais que mantiveram a "gravações de raça" ou rhythm and blues separados nos Estados Unidos.

Cliff Richard emplacou o primeiro sucesso britânico de rock 'n' roll com "Move It", que efetivamente inaugurou o rock britânico. No início da década de 1960, o seu grupo de apoio The Shadows foi um dos vários a obter sucesso fazendo música instrumental. Enquanto o rock 'n' roll caminhava em direção a um pop leve e a baladas fora de moda, os grupos britânicos, fortemente influenciados pelos pioneiros do blues-rock como Alexis Körner, tocavam cada vez mais em clubes e bailes locais e se distanciavam do rock and roll dos brancos norte-americanos.

Até o final de 1962, a cena do rock britânico tinha ganhado nomes como Beatles, debruçados sobre um vasto leque de influências que incluíam a soul music, o rhythm and blues e a surf music. Inicialmente, eles reinterpretaram sucessos-padrão norte-americanos, tocados para dançarinos de twist, por exemplo. Esses grupos acabaram introduzindo em suas composições originalidade, som distinto e conceitos musicais cada vez mais complexos. Em meados de 1962, os Rolling Stones foram um dos numerosos grupos surgidos que mostravam uma influência blues cada vez maior, juntamente com os Animals e os Yardbirds. No fim de 64, The Kinks, The Who, Small Faces e The Pretty Things representavam um novo estilo, o Mod. Perto do final da década, grupos de rock britânico começaram a explorar a chamada psicodlia, que faziam referência à subcultura das drogas e experiências alucinógenas.

Garage rock - A Invasão Britânica gerou uma onda de imitadores que tocavam principalmente para audiências locais e fizeram gravações baratas, que mais tarde seria chamado de "garage rock" (rock de garagem). Algumas canções desta tendência foram incluídas na célebre coletânea musical "Nuggets". Dentre algumas das bandas mais conhecidas deste sub-gênero estão The Sonics, The Troggs, Question Mark & the Mysterians e The Standells.

Folk rock - No final da década de 1950, o movimento beatnik foi associado ao movimento antiguerra surgido contra a nuclearizanção do planeta, especialmente o britânico Campaign for Nuclear Disarmament. Ambos foram associados a cena jazz e ao crescimento do movimento da música folk.

A cena folk foi feita de amantes da música que usava instrumentos acústicos, de canções tradicionais e de blues com uma mensagem socialmente progressista. O cantor Woody Guthrie é considerado o pioneiro deste sub-gênero. Bob Dylan encabeçou o movimento musical e levou a um grande público canções como "Blowin' in the Wind" e "Masters of War", chamadas de "canções de protesto".

O grupo The Byrds, que regravou Mr. Tambourine Man, também de Dylan, auxiliou na difusão da tendência do folk rock e a estimular o desenvolvimento do rock psicodélico. Dylan emplacou "Like a Rolling Stone" no topo da parada norte-americana de singles da Billboard. A inventividade das letras de Neil Young, associadas aos gemido de sua guitarra, iniciaram uma variação do folk rock.

Dentre outros artistas de destaque do folk rock norte-americano estão Simon & Garfunkel, Joan Baez, The Mamas & the Papas, Joni Mitchell, Bobby Darin e The Band. Na Grã-Bretanha, o Fairport Convention foi o primeiro a adaptar as técnicas do rock britânico ao folk. Foram seguidos por bandas como Steeleye Span, Lindisfarne, Pentangle e Trees. O francês Alan Stivell seguia a mesma abordagem.

Rock psicodélico - A música psicodélico surgiu dentro da cena folk, quando o grupo The Holy Modal Rounders popularizou o termo em 1964. Com um conhecimento adquirido que incluia as músicas folk e jug band, grupos como Grateful Dead e Big Brother & The Holding Company fizeram fama neste sub-gênero. O auditório The Fillmore, em San Francisco, foi um dos principais palcos para grupos - originalmente de jug band - como o Country Joe and the Fish e Jefferson Airplane. Em outra parte, enquanto o The Byrds emplacava o hit "Eight Miles High", The 13th Floor Elevators batizava seu disco com o nome "The Psychedelic Sounds of the 13th Floor Elevators". A música ficava cada vez mais associada à oposição à Guerra no Vietnã.

Na Inglaterra, o Pink Floyd vinha desenvolvendo desde 1965 o rock psicodélico dentro da cultura underground local. Em 1966, surgiu a banda Soft Machine e o cantor Donovan emplacou "Sunshine Superman", canção influênciada pela folk music que se tornou uma das primeiros gravações pop psicodélicas. Em agosto daquele ano, os Beatles lançaram Revolver, álbum caracterizado pela psicodelia nas faixas "Tomorrow Never Knows" e "Yellow Submarine", assim como na memorável capa do disco. Ao mesmo tempo, nos EUA, os Beach Boys "respondiam" com o LP Pet Sounds. A partir de uma bagagem cultural blues rock, o grupo Cream estreou em dezembro e Jimi Hendrix fazia sucesso em terras britânicas antes de retornar para o solo norte-americano.

A cena psicodélica verdadeiramente engatou em 1967 com os lançamentos de LPs como Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, e Their Satanic Majesties Request, dos Stones, além dos álbuns homônimos de estréia das bandas The Doors e Jefferson Airplane. Com o Verão do Amor atingindo seu pico, o Festival Pop de Monterey destacou as performances de Jefferson Airplane e apresentou Janis Joplin e Jimi Hendrix. O auge desta tendência de grandes festivais de rock foi o Festival de Woodstock, em 1969. Bandas da cultura Paisley Underground de Los Angeles também se destacaram neste cenário pós-final de década.

O Rock progressivo - As bandas de rock progressivo foram além das fórmulas estabelecidas dentro do rock e passaram a experimentar diferentes instrumentos, tipos de canções e formas musicais. Alguns grupos como Beatles, Eric Burdon & The Animals,The Doors, Pink Floyd, Moody Blues e Procol Harum experimentaram novos caminhos, incluindo seções com instrumentos de sopro e orquestras. Muitas dessas bandas caminharam das convencionais canções de três minutos em direção a composições mais longas, com acordes cada vez mais sofisticados. Inspirados em artistas daquela época, os "proto-prog", novas bandas surgiram e criavam seu próprio gênero, inicialmente baseado no Reino Unido, depois do lançamento do disco de estréia do grupo King Crimson, em 1969, chamado "In the Court of the Crimson King".

As bandas de rock progressivo tomavam emprestado idéias musicais da música clássica, do jazz, da música eletrônica e da música experimental. Suas canções variavam de belas e exuberantes melodias para experimentos atonais, dissonantes, e complexas harmonias. Poucos grupos atingiram grande sucesso comercial, mas alguns formaram uma legião de seguidores, entre os quais, Pink Floyd, Yes, Marillion, Rush, Jethro Tull, Genesis e alguns outros menos notáveis que foram capazes de alavancar a complexidade de suas canções no bojo de sucessos convencionais.

Já o chamado Glam rock emergiu de dentro das cenas psicodélica e art rock britânicas no final da década de 1960, capitaneado por nomes como T. Rex, Roxy Music, Steve Harley and Cockney Rebel e David Bowie, e também inspirados na performance de artistas como The Cockettes, Lindsay Kemp, Syd Barrett (vocalista do Pink Floyd, banda da qual David Bowie regravou "See Emily Play") e Eddie Cochran (de quem o T. Rex's regravou "Summertime Blues").

Hard rock e Heavy Metal - Uma segunda leva de bandas de rock britânicas e norte-americanas se tornou popular durante o início da década de 1970. Grupos como Grand Funk Railroad, Led Zeppelin, Kiss, AC/DC, Deep Purple, Queen, Alice Cooper, Judas Priest, Status Quo, Aerosmith, Black Sabbath e Uriah Heep, além dos alemães do Scorpions, intensificaram seu modo de tocar, conduzindo suas guitarras rumo ao hard rock.

Este sub-gênero pereceu em direção a imitação caricatural no final daquela década. Muitos de seus adeptos lançaram álbuns mais próximos do rock progressivo ou até da disco music. Poucas bandas - entre elas, Kiss, Black Sabbath, Queen, AC/DC, Led Zeppelin, Aerosmith, Rush e Scorpions - mantiveram um número significativo de fãs e ocasionalmente empalcaram sucessos comerciais. Apesar da esmagadora maioria da crítica musical ter aversão ao hard rock, este estilo musical ganhou uma sobrevida, com lançamentos como o álbum de estréia da banda Van Halen em 1978 e o Tokio Tapes do Scorpions . Os discos ajudaram a prenunciar uma era de maior comercialização do rock, estabelecida fora de Los Angeles. Depois que este "lado glam" do metal entrou em ascensão, bandas como Iron Maiden, Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax reconduziram o gênero a suas origens, no que passou a ser chamado de heavy metal. O heavy metal, no entanto, já existia, visto que várias bandas faziam músicas mais pesadas que o tradicional hard rock, como o Black Sabbath (tido como criador do rock pesado), o Kiss, o Judas Priest, o AC/DC e outras que conseguiam compor nos dois estilos. É meio que ponto passivo, hoje em dia, dizer que o heavy metal surgiu no começo dos anos 1970 com o Black Sabbath, originalmente uma banda de blues e hard rock.

O "rock de arena" - As origens do "arena rock" podem ser encontradas nos grandes concertos de bandas como Kiss, The Beatles, The Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who e Black Sabbath, que "criaram a base para performances ao vivo em grandes estádios e arenas ao redor do globo." [9] O estilo em si, porém, foi criado por artistas como Boston, Styx, Foreigner, Journey, Queen, Kansas, Peter Frampton e - em sua "era Phil Collins" - Genesis. Estes grupos continuariam a "lotar os maiores estádios do mundo durante a maior parte da década de 1970) e além" e ajudar a popularizar o rock nos anos oitenta.

Essa popularidade atingiu o ápice na primeira metade da década de 1980, com nomes como Heart, REO Speedwagon, Cheap Trick, Asia, Bon Jovi, Kiss, Aerosmith e Guns N' Roses que. no auge de sua popularidade, venderam milhões de discos. O sub-gênero, enretanto, entrou em declínio e perdeu adeptos para o rock alternativo e o grunge no início dos anos 90. Muitos fãs mais jovens sentiram uma ligação mais pessoal com o punk, a new wave e o indie rock, enquanto os mais velhos simplesmente cansaram-se do arena rock. Outras causas do declínio incluem o "declínio nas vendas de ingressos e álbuns" e a reduação do tamanho dos estádios.

Punk Rock - As letras do punk rock são tipicamente francas e conflituosas em comparação com outros gêneros musicais populares e freqüentemente abordam questões sociais e políticas.[11] Canções como "Career Opportunities", do Clash, e "Right to Work", do Chelsea, lidam com o desemprego e a dura realidade da vida urbana. Principalmente em seu início, o punk britânico tinha como objetivo central ulttrajar e chocar o status quo. Clássicos dos Sex Pistols como "Anarchy in the UK" e "God Save the Queen" abertamente afrontavam o sistema político e os costumes sociais britânicos. "O punk foi uma completa revolta cultural. Foi uma grave confrontação com o lado obscuro da história e da cultura, com as fantasias da direita, com os tabus sexuais, uma investigação de maneira minuciosa que nunca havia sido feito antes por qualquer geração".

Contudo, outros temáticas se manifestaram, como representações anti-sentimentais dos relacionamentos e do sexo, exemplificada em "Love Comes in Spurts", da banda The Voidoids, ou ainda a anomia que se manifestou diversas vezes inspirados pelo "Blank Generation" ou na rudeza dos Ramones, como na letra "Now I Wanna Sniff Some Glue". Em outras vezes, as letras punk tratam de assuntos já tradicionais dentro do rock, como o namoro, decepções amorosas ou simplesmente "sair com alguém". Em 1976, os Ramones e os Sex Pistols realizaram uma turnê pelo Reino Unido que inspirou o surgimento da primeira leva de bandas de punk britânicas, como The Clash, The Damned, The Buzzcocks e muitas outras através do princípio do "Faça você mesmo". Quando os Sex Pistols excursionaram pelos Estados Unidos América, eles difundiram sua música para a Costa Oeste - antes o punk era um fenômeno basicamente da Costa Leste, em especial em New York e Washington DC - e deram impulso a grupos como Dead Kennedys, X, Fear, The Germs, Circle Jerks e Black Flag.

A partir da década de 1980, o punk rock evoluiu para muitos sub-gêneros. O primeiro deles é o movimento underground hardcore punk, nascido na América do Norte. O novo som era caracterizado inicialmente por tempos extremamente acelerados, canções curtas, letras baseadas no protesto político e social, revolta e frustrações individuais, cantadas de forma agressiva. Os principais expoentes desta vertente foram os Black Flag, Minor Threat e Bad Brains. Este estilo se fundiu com vários gêneros e sub-gêneros, alguns dos quais experimentaram sucesso comercial, como skate punk, hardcore melódico e metalcore.

Desde sua popularidade inicial na década de 1970 e interesse renovado surgido por uma reflorescimento na década de 1990, o punk rock continua sua luta para permanecer como uma forma underground de expressão anticorporativa. Essa postura radical resultou no surgimento de outros sub-gêneros de menor apelo comercial, como D-beat (de bandas como Discharge), anarco-punk (de bandas como Crass), grindcore (Napalm Death) e crustcore (Doom, Amebix, Nausea e Behind Enemy Lines). Estes estilos permanecem amplamente desconhecidos para a grande público em geral e tendem a se concentrar em questões como anarquismo, freeganismo, direitos animais, sexismo e racismo.

a New Wave - O punk rock atraiu devotos dentro de escolas de artes norte-americanas. Logo surgiram bandas com abordagens mais letradas e artísticas, como os Talking Heads e o Devo, que começaram a se infiltrar na cena. Para estas foi criado o termo Pós Punk, já as que flertavam diretamente com o pop foram denominadas "New Wave". Em alguns círculos, o termo New Wave começou a ser usado para descrever e diferenciar bandas abertamente "menos" punk.

Se o punk rock foi um fenômeno social e musical, ele não caminhou em direção a recorde de vendas (pequenas gravadoras específicas como a Stiff Records tinham lançado muitos artistas punks até à época). O mesmo se deu com o número de execuções nas estações de rádio norte-americanas, que continuou a ser dominada pelo formatos mainstream, tais como a disco music e vertentes do rock comercial. Executivos das gravadoras, a maioria deles desiludidos pela ideia do punk como algo vendável, reconheceram o potencial da New Wave como estilo mais acessivo e começaram a assinar e comercializar qualquer grupo que pudesse reivindicar uma conexão remota entre punk e New Wave. Muitas dessas bandas, como The Cars e The Go-Go's, eram essencialmente bandas pop disfarçadas de New Wave, outras, entre as quais The Police e The Pretenders, exploraram e deram impulso ao sucesso inicial dentro desse movimento e colheram frutos de uma carreira longa e artisticamente consagrada.

Entre 1982 e 1985, influenciada por Kraftwerk, David Bowie e Gary Numan, a New Wave seguiu em direção do New Romantic de artistas como Duran Duran, A Flock of Seagulls, Culture Club, Talk Talk e Eurythmics, muitas vezes utilizavam o sintetizador para substituir todos os outros instrumentos. Este período coincidiu com a ascensão da MTV nos Estados Unidos, o que levou a uma grande exposição destes artistas do synth-pop. Algumas bandas de rock reinventaram-se e lucraram muito com exibições na MTV, por exemplo o Golden Earring, banda que fez muito sucesso com uma única canção na década de 1970 - "Radar Love" - e conseguiu emplacar um novo hit na década seguinte - "Twilight Zone". Apesar da popularização das muitas coletâneas de canções "Greatest of New Wave" que caracterizaram aquela época, o termo refere-se mais a uma época anterior de "vacas magras", de bandas de rock como The Knack ou, mais notoriamente, Blondie.

Pós-punk - Paralelamente à New Wave, o pós-punk desenvolvia-se como uma conseqüência natural do punk rock. De certa forma, o movimento estava preso ao punk rock. Apesar de alguns virem um intercâmbio com a New Wave, o pós-punk foi tipicamente mais desafiador e artístico. Misturavam o experimentalismo das vanguardas artísticas, sons eletrônicos, e letras amargas e obscuras, com toda aquela atitude e frustração presente no punk rock. Alguns categorizam o pós-punk como a mistura da sensibilidade artística e musical do rock progressivo com a simplicidade e a proposital falta de técnica e profissionalismo dos punks. De fato não existe um padrão exato que caracterize o gênero, devido a liberdade musical que lhe é característica, porém há alguns pontos em comum entre as bandas, como a bateria seca e militar e o fato do baixo se tornar um instrumento de maior destaque, ao contrário da guitarra, que é muitas vezes deixada como pano de fundo.

O movimento foi efetivamente iniciado com as estréias do Public Image Ltd., Psychedelic Furs e Joy Division. Logo se juntariam a eles o Siouxsie & the Banshees, The Fall, Pere Ubu, Suicide, Talking Heads, Gang of Four, Bauhaus, The Cure, Echo & the Bunnymen e The Smiths. Predominantemente um fenômeno britânico, o sub-gênero seguiu nos anos oitenta com uma maior exposição comercial no Reino Unido e no exterior, mas a banda mais bem sucedida a emergir da era pós-punk foram os irlandeses do U2, que até o final daquela década se tornariam uma das maiores bandas no mundo, trocando o pós-punk pelo pop rock.

No Brasil, bandas como Legião Urbana (na música A Dança, por exemplo) e Titãs (no álbum Cabeça Dinossauro) começaram suas carreiras muito influenciados pelo Pós-Punk, mas com o passar do tempo ambos foram se convertendo para um estilo de maior apelo popular.

Glam Metal - Na década de 1980, o rock popular se diversificou. Este período também viu uma Nova Onda do Heavy Metal Britânico ganhar popularidade com bandas como Iron Maiden e Def Leppard. A primeira metade daquela década viu ainda Eddie Van Halen realizar inovações musicais com a guitarra, enquanto os vocalistas David Lee Roth (do Van Halen) e Freddie Mercury (do Queen, tal como havia feito durante toda a década de 1970) estiveram na linha de frente entre os mais performáticos. Concomitantemente, uma New Wave mais pop permaneceu populare, com artistas como Billy Idol e The Go-Go's atingindo o sucesso. No coração dos Estados Unidos, o rock popularizou nomes como Bruce Springsteen, Bob Seger, Donnie Iris, John Cougar Mellencamp e outros. Com o álbum "Reckless", Bryan Adams seguia rumo a uma bem-sucedida carreira comercial. Liderador pelo cantor folk Paul Simon e pelo antiga estrela do rock progressivo Peter Gabriel, o rock se fundiu com uma variedade de estilos de música popular. Esta fusão ganharia o nome no mundo anglo-saxão de "world music" e incluiu fusões com o rock aborígene. Ainda naquela década, formas mais extremas do rock evoluiram. No início dos anos oitenta, o som áspero e agressivo do thrash metal atraiu um grande público underground. Algumas bandas como Metallica e Megadeth caminharam em direção ao sucesso comercial.

Um dos sub-gêneros mais populares da década de 1980 foi o glam metal. Influenciado por vários artistas do hard rock/heavy metal da década anterior, tais como Aerosmith, Queen, Kiss, Alice Cooper, Sweet e New York Dolls, a primeira leva de bandas glam metal que ganharam notabilidade foram Mötley Crüe, Skid Row, W.A.S.P., Ratt, Poison, Quiet Riot, além da mais conhecida delas - apesar de formada nos anos setenta -, o Kiss. Ficaram conhecidos pelo estilo de vida excessivo, que se refletia no vestuário, na maquiagem e nos cabelhos espalhafatosos. Suas canções também eram geralmente focadas na tríade sexo, bebidas e drogas.

Em 1987 surgiu uma nova geração de artistas do glam metal, entre os quais Winger, Bon Jovi, L.A. Guns, Poison e Faster Pussycat. Formado a partir da fusão de integrantes do L.A. Guns e do Hollywood Rose, os Guns N' Roses emergiram desta cena rumo a um grande sucesso comercial, embora eles não sejam categorizado como uma típica banda de glam metal como as demais citadas neste tópico.

O Rock Alternativo - As primeiras bandas de rock alternativo - R.E.M., The Feelies e Violent Femmes - combinaram suas influências punks com outras de folk music e do mainstream (comercial). Destas, o R.E.M. foi a de maior êxito imediato; seu álbum de estréia "Murmur", de 1983, figurou no Top 40 da Billboard e inspirou uma série de seguidores, as bandas de jangle pop.[13] Uma das muitas cenas do jangle pop no começo dos anos oitenta foi a "Paisley Underground", em Los Angeles, que buscava inspiração em artistas da década de 1960 e incorporar a psicodelia, as ricas harmonias vocais e a interação da guitarra do folk rock, bem como de bandas que influenciaram movimentos musicais como o Velvet Underground.[13]

Selos independentes estadunidenses como SST Records, Twin/Tone, Touch & Go e Dischord ocuparam posição de destaque na mudança do cenário underground nos EUA dominado pelo hardcore punk em direção a diversos estilos do rock alternativo que emergiriam a partir dos anos oitenta.[14] Bandas como Hüsker Dü e The Replacements, ambas da cidade de Minneapolis, eram indicativos desta tendência. Estes dois grupos começaram como bandas de punk rock, mas logo diversificaram os seus sons e se tornaram mais melódicas,[13] culminando nos respectivos álbuns "Zen Arcade" e "Let It Be" (ambos de 1984). Foram aclamados pela crítica e chamaram a atenção para o florescimento do sub-gênero musical. Naquele mesmo ano, a SST Records também lançou os primeiros trabalhos dos grupos Minutemen e Meat Puppets, que misturavam punk com funk e country music, respectivamente.

O R.E.M. e o Hüsker Dü foram modelos para uma grande parte dos artistas alternativos dos anos oitenta, de forma que conseguiriam aproximar suas carreiras.[13] Na segunda metade daquela década, a cena alternativa e as rádios universitárias norte-americanas eranm dominadas pelas chamadas bandas college rock, como The Pixies, They Might Be Giants, Camper Van Beethoven, Dinosaur Jr e Throwing Muses - bem como por sobreviventes do post-punk britânico. Outro estilo ascendente dentro do rock alternativo, foi o noise rock das bandas Sonic Youth, Big Black e Butthole Surfers, entre outras. No final daquela década, um número crescente de grupos alternativos assinavam contratos com grandes gravadoras. Enquanto no início grandes gravadoras que assinaram com o Hüsker Dü e os Replacements obtiveram pouco sucesso, outros artistas que seguiram o mesmo caminho e também assinaram com grandes selos, como os casos do R.E.M. do Jane's Addiction, alcançaram grandes vendagens de discos que os conduziram anos depois em uma ruptura com o alternativo. Algumas bandas como os Pixies tiveram um grande sucesso no exterior, enqaunto eram igonorados em sua terra natal (USA). No início da década de 1990, a indústria fonográfica viu a possibilidade de comercialização do rock alternatico e ativamente incitou grupos como o Dinosaur Jr, Firehouse e Nirvana.

A Década de 90:

* Grunge: Não foi exatamente um estilo musical, mas sim um nome para um movimento que trazia diversas bandas sem um estilo definido. A principal banda grunge era o Nirvana, que tinha um som voltado para o punk. Outras como Soundgarden e Alice in Chains se inspiravam mais no metal e no hard rock, enquanto o Pearl Jam puxava mais para o lado do rock clássico e alternativo. Stone Temple Pilots, Bush e Silverchair chegaram ao mainstream depois da consolidação do movimento. Muitas dessas bandas atingiram o 1º lugar nas paradas em todo o mundo e até hoje vê-se influências delas em nomes como Everclear e Seether.
* Britpop: algumas bandas inglesas, por possuírem uma estética similar, embora sem representar um movimento unitário, costumam ser denominadas britpop. Entram nesta denominação grupos pop como Blur e Oasis, assim como grupos menos comerciais como Pulp, Suede, The Stone Roses e Supergrass.
* Riot grrrl: a grosso modo, uma versão feminina do grunge, porém com letras que deixam transparecer o ativismo pela causa feminista. Dentre as suas principais representantes podemos citar L7, Bikini Kill, Sleater-Kinney, Babes in Toyland e Bratmobile.
* Metal progressivo: aliando o peso do heavy metal ao rebuscamento do rock progressivo, algumas bandas deste estilo fazem dos seus membros referências para os entusiastas do heavy metal e, em alguns casos, do rock de uma forma geral. O exemplo mais proeminente é o Dream Theater, cujos integrantes são cultuados por seu talento (como o guitarrista John Petrucci, o tecladista Jordan Rudess e o baterista Mike Portnoy). Outros nomes importantes: Shadow Gallery, Evergrey, Symphony X, Queensryche e Vanden Plas.
* Metal alternativo: é uma forma eclética de heavy metal, que foge dos "dogmas" do metal tradicional. Exemplos: Deftones, Tool, Godsmack, Evanescence e System of a Down .
* Indie rock: bandas de garagem que participam do circuito "independente", fora do mainstream, como Radiohead, Pixies, Dinosaur Jr., The Strokes, The Libertines, White Stripes, Coldplay, Arctic Monkeys, Travis, Belle & Sebastian e Communiquè (banda de São Francisco), além de algumas bandas britpop.
* Post rock: estilo de rock oriundo do início dos anos 1990, quando algumas bandas iniciaram uma ousada proposta de unir elementos do rock alternativo com o rock progressivo. Slint foi considerada a banda precursora do estilo, seguido também por Coheed and Cambria.
* Nu metal: também conhecido como new metal ou nu-metal, é caracterizado por grupos que misturam outros estilos musicais nas suas composições, notadamente rap ou música eletrônica. Por causa disso, é ignorado pelos entusiastas puristas de heavy metal. Bandas deste estilo incluem Slipknot, Korn, Limp Bizkit, P.O.D., Otep, Linkin Park e Papa Roach. Alguns atribuem a origem do estilo ao Faith No More, enquanto outros remetem à sonoridade adoptada pelo Pantera a partir do seu quinto disco, Cowboys From Hell (91).
* Death metal: tendo suas origens na metade da década de 1980 com bandas como Mantas (futuro Death) e Celtic Frost, ficou conhecido como subdivisão dentro do heavy metal no final dos anos 1980 e começo dos anos 1990. O death metal é um estilo musical extremo que aborda em suas letras geralmente o satanismo, as guerras, assassinatos, suicídios e carnificinas. O death metal tem muitas outras vertentes dentro de si, como thrash death metal, tech death metal, splatter death metal, death metal melódico, etc. O som é caracterizado por riffs pesados e distorcidos e por vocais guturais. Bandas desse estilo incluem Morbid Angel, Cannibal Corpse, Death, Obituary, Deicide, Cryptopsy, Nile, Benediction, Krisiun, Dismember, Entombed, In Flames, Soilwork, e Children of Bodom.
* Black metal: é a vertente mais extrema e obscura dentro do heavy metal, e surgiu no começo dos anos 1980 com nomes como Venom e Mercyful Fate, bandas que tinham uma sonoridade bem mais parecida com o heavy metal tradicional do que com o que se conhece como black metal hoje em dia. O som é caracterizado por letras satanicas, vocais rasgados e riffs de guitarra rápidos e pesados. Os nomes mais conhecidos são: Venom, Sarcófago, Burzum, Marduk, Emperor, Gorgoroth, Hellhammer, Bathory, Immortal, Mayhem e Darkthrone.
* Rock industrial: faz uso da eletrônica em conjunção com o rock, mas ao contrário do new metal, não usa elementos sonoros de rap. As músicas deste gênero também são consideradas experimentais, por adicionar sonoridades e distorções fora do convencional. Exemplos incluem Marilyn Manson, Nine Inch Nails, Rammstein, Fear Factory, Deathstars, Ministry e Rob Zombie.
* Metalcore: vertente do heavy metal que começou a surgir no final da década de 1990 e hoje é um dos estilos mais popular entre os jovens. Mistura elementos do Heavy Metal com uma sonoridade mais melódica, alternando o uso de vocais limpos, ou melódicos, a vozes guturais. Algumas bandas dessa vertente: As I Lay Dying, Avenged Sevenfold, All That Remains, Bullet For My Valentine, Caliban e Killswitch Engage
* Visual kei: movimento originado no Japão que combina diversos estilos como gótico, punk, metal, ska, pop rock, etc, de uma maneira muito peculiar, apresentado usualmente sob uma imagem carregada e andrógena dos músicos. Alguns representantes são X Japan, Nightmare, Luna Sea, Glay, Buck-Tick, L'Arc~en~Ciel, Malice Mizer e Moi Dix Mois.
* Pop punk: uma mistura de punk rock, pop e o ska de Less Than Jake, o Pop Punk começou com um cenário independente muito forte, com diferentes estratégias de divulgação. Alguns representantes desse estilo: Yellowcard, Green Day, Blink-182, Sum 41 e The Offspring.

Década de 2000:

Com o pop dominando as paradas, o rock parece ter perdido parte de sua força no início do novo milênio. Muitas bandas surgidas nessa época são acusadas de apenas "requentar" fórmulas já experimentadas, notadamente durante a "new wave" ou o pós punk. Uma das bandas que comumente é associada a esse período é The Strokes. Tidos como "salvadora do rock", não se impuseram como um novo paradigma. No entanto, trouxeram à tona o hábito, por parte da mídia e do marketing, de eleger aquele que deveria segurar as rédeas do meio cultural ligado ao estilo, o que eventualmente acaba não acontecendo.

Mas não foram só os Strokes que viraram queridinhos da mídia: The Vines, The Hives, Yeah Yeah Yeahs, Interpol, Libertines e White Stripes também foram chamados de "the next big thing", tendo, no entanto, apenas uma importância módica na cultura pop.

No outro lado da questão, algumas bandas surgiram e se estabeleceram distante de círculos hypados dos jornais de Londres e das pistas de dança modernas, como o Queens of the Stone Age e The Mars Volta.

* Indie rock: O indie rock dessa década (que se afastou completamente da proposta original de se rotular bandas auto-produzidas) perdeu toda a ideia dos anos 1990 e ficou mais conhecido por serem bandas de rock alternativo se aproximando do pop. Os diversos subgêneros criados com esse estilo são marcadas pelo revivalismo do pós-punk do anos 1980 com uma pegada mais contemporâneo. Típicas bandas influenciadoras: Gang of Four, Blondie, Joy Division, The Cure. Alguns exemplos desse estilo: The Hives, Franz Ferdinand, Bloc Party, Kaiser Chiefs, 'The Coral, Raconteurs, She Wants Revenge, Arctic Monkeys etc.
* Dance-punk (ou disco-punk): Pode ser considerado um tipo de indie rock, pois também tem clara influencia do pós-punk. Tem como percussores as bandas Radio 4, LCD Soundsystem, Klaxons, Shitdisco e The Rapture. Sua maior característica é a mistura do punk rock, pós-punk e samples de Música Eletrônica. Em 2006 fora criado a New Rave, um movimento de Dance-punk europeu.

No Brasil:

O rock desembarcou no Brasil no início da década de 1960, uma época em que a Bossa Nova predominava. Os primeiros sucessos de rock genuinamente brasileiros foram "Banho de Lua" e "Estúpido Cupido", da cantora Celly Campelo, no começo daquela década. Ainda nos anos sessenta surgiu a Jovem Guarda, primeiro movimento rock no país com sucesso entre boa parte da juventude. Inspirado nas letras românticas e no ritmo acelerado padrão nos EUA, o gênero se popularizou em terras brasileiras através de cantores como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.

No final da década, o grupo Mutantes misturou o rock à diversidade da música brasileira. Foram também os primeiros a ser conhecidos no exterior. Décadas mais tarde, seriam redescobertos e cultuados internacionalmente. Na virada para a década de 1970, surge no cenário rock brasileiro nomes como Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados.

Na década seguinte, o rock brasileiro seguiu um caminho com uma temática mais urbana e cotidiana. Entre os principais destaques comerciais estavam nomes como Legião Urbana, que foi um das maiores bandas de rock dos anos 80 e 90 no Brasil, RPM, Ultraje a Rigor, Ira!, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso e Capital Inicial. Na virada daquela década, a banda brasileira Sepultura se torna um dos principais nomes do heavy metal no Brasil no mundo. Na década de 1990 outros ritmos e estilos ganharam maior espaço na mídia, obscurecendo ótimos grupos que surgiram no underground. Atualmente o mercado está praticamente fechado para o rock’n’roll, que anda encontrando sérias dificuldades para continuar existindo na cultura brasileira. Muitos consideram que o rock está vivendo um marasmo. Atualmente, as bandas de rock brasileira de maior destaque no mainstream são Pitty, Charlie Brown Jr , Capital Inicial e Skank. Há ainda grupos de característica comercialmente promissora, mas com qualidade musical nula, como NxZero e Fresno. O rock também pode ser representado na sua essencia pela Cachorro Grande, banda gaúcha que possui no estilo musical e visual elementos do rock setentista.

É impossível ignorar as misturas que o rock brasileiro traz. Uma banda que possui uma densidade e atitude rock, mas é oriunda do movimento cultural regionalista Mangue Beat é a Nação Zumbi. Devagar e sempre, o rock continua a desenvolver-se por aqui, chegando até mesmo a ter representantes do black e death metal conhecidos em todo o mundo, como o Krisiun.

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