terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ozzy, sempre ...



Dr. Ozzy - Com novo disco, autobiografia e longa turnê pela frente, a pai do metal chega aos 61 anos intrigado com fatores científicos da própria sobrevivência e se reinventando como colunista médico. Publicado na Billboard 10, de julho de 2010.

por Marcos Bragatto
REG

Se a imagem que você tem de Ozzy Osbourne é a de um velho gagá reclamando dos cachorros de estimação enquanto pisa do cocô deles, precisa rever seus conceitos. Bem mais feliz é ter a lembrança do vigor dos shows que passaram por Rio e São Paulo em 2008. O problema é que o público somado das duas apresentações não chega a 50 mil pessoas, e o mundo inteiro assistiu às trapalhadas da família Osbournes na TV. E agora o próprio Ozzy revelou, em sua coluna médica no periódico britânico “The Sunday Times”, que, à época, tomava cerca 42 tipos de medicação – muitas delas certamente ajudaram a moldar o personagem lesado da série. Não, você não leu errado. Desde o dia 6 de junho Ozzy Osbourne é Dr. Ozzy, o colunista semanal que dá conselhos sobre saúde aos leitores do tradicional jornal.

Ozzy está em alta e não apenas no quesito celebridade. Está lançando “Scream”, o décimo álbum de sua carreira solo, depois de ter mudado a cara do rock à frente do Black Sabbath, nos anos 70. O disco é o primeiro sem o guitarrista Zakk Wylde, que o acompanhava há 22 anos, e foi substituído por Gus G, da banda de power metal Firewind. Wylde, dono da banda Black Label Society, foi o responsável por um dos vários renascimentos da carreira de Ozzy, ao gravar com ele o álbum (que incluía música de mesmo nome) “No More Tears”, em 1991. À época, os médicos deram um equivocado diagnóstico segundo o qual Ozzy sofria do mal de Parkinson e deveria se aposentar.

A troca foi decidida porque Ozzy estava achando os álbuns dele e do Black Label muito parecidos. “A única diferença era a minha voz”, admite o cantor, em entrevista, por telefone, direto de sua casa, em Oakland, Califórnia. “Mas eu não quero que ninguém fale uma vírgula sobre mim e o Zakk. Ele é da família, é o guitarrista que ficou mais tempo comigo e tenho certeza que vamos voltar a trabalhar juntos. Mas eu tinha que dar um passo diferente”. E o passo veio após uma busca da equipe que trabalha com o cantor. “Eu nunca tinha ouvido falar nele (Gus G) antes. Precisava de um guitarrista, e sempre há milhões de interessados que querem tocar as mesmas coisas, então eu oriento para selecionar uns 50 e ouço com atenção até chegar a dez. Daí ouvi o Gus e disse: ‘Ok, essa cara é muito legal’”, explica Ozzy, que tem orgulho do bom faro para achar grandes parceiros na guitarra (veja boxe): “Quando ouço um bom guitarrista que pode se encaixar na minha banda, sei instintivamente que vai dar certo”.

“Scream” chegou às lojas no final em junho, mas uma semana antes todas as faixas foram liberadas para audição na página do MySpace.com. O artifício faz parte de uma planejada ação na qual Ozzy e sua turma vêm trabalhando desde o final do ano passado. Ciente da mudança dos tempos e dos novos paradigmas do mercado, Ozzy entrou de cabeça em mídias sociais, com perfil no Facebook, onde mais de 700 mil pessoas “curtiram” o novo álbum, e no twitter – até o fechamento desta edição eram mais de 671 mil seguidores. Foi após anunciar o título do disco no site oficial que ele, inclusive, mudou de idéia. Inicialmente, se chamaria “Soul Sucka”, título também de uma das músicas, mas o termo “sucka”, ligado ao hip hop, desagradou aos fãs que esbravejaram e fizeram Ozzy adotar como título “Scream”, a partir da faixa “Let Me Hear You Scream”, um de seus gritos “oficiais” de palco. A ex-faixa-título virou “Soul Sucker”.

MARKETING NO MUSEU - O plano de dominação incluiu também uma maciça divulgação em rádios e TVs americanas nas quais Ozzy vai ao ar praticamente todos os dias. “Let Me Hear You Scream” ainda foi lançada como parte da trilha em um episódio do seriado “CSI: New York”, que antecipou o disco em abril na TV. Mas a ação de marketing mais hilária aconteceu no badalado Museu de Cera Madame Tussauds, em Nova York. Dessa vez pelo menos Ozzy se divertiu ao se passar por estátua e assustar os visitantes, resultando num vídeo viral que já foi assistido por quase 2 milhões de pessoas. Tudo isso ainda empolga o cantor de 61 anos. “Agora é tudo diferente porque poucas pessoas compram disco, elas baixam. Então não sabemos como vai funcionar”, comenta, sem saber responder ainda o tamanho da nova turnê, cuja expectativa de duração é de nada menos que 18 meses.

Essa “guerrilha global” poderia justificar a imagem da capa do CD: um Ozzy conquistador, segurando uma bandeira numa montanha. Mas a explicação não confere. “Eu perguntei: ‘Sharon, que porra é essa de eu segurando essa bandeira no topo de uma montanha?O que tem a ver com ‘Scream’? Eu não entendo qual a ligação! Eu não pirei com a capa, no início me vi como uma porra de um comunista”, detona Ozzy, em meio a gargalhadas.

Se um novo disco não bastasse para movimentar a vida do Príncipe das Trevas, o lançamento da biografia “Eu Sou Ozzy” aconteceu pouco antes, disparando várias tardes de autógrafos, o que rendeu o segundo lugar entre os mais vendidos nos Estados Unidos, atrás de “Game Change”, sobre os bastidores da eleição de Obama. “É autobiográfico, ele fez tudo sozinho, com uma caneta”, orgulha-se a esposa e empresária Sharon. Ela está de olho no filme sobre a história do marido, com roteiro adaptado a partir do livro, e até dá pistas de que gostaria de ver Carey Mulligan (estrela do recente “Educação”, roteiro de Nick Hornby) interpretando ela própria. Para o papel principal, Ozzy diz preferir Johnny Depp, por “entender de rock”, mas Christopher Walken (“Anjos Rebeldes”), Brad Pitt e Jack Black (“Escola de Rock”) são cogitados.

E ainda teremos o Ozzfest, festival criado por Ozzy depois de ele ter sido vetado no Lollapalooza, em meados dos anos 90, e que havia sido suspenso – teoricamente no ano passado por conta da crise econômica. Ozzy, que será uma das atrações principais junto Mötley Crüe, Rob Halford e Black Label Society, nega a tese. “Virou uma obrigação ter que ir para o palco, mas é preciso ter prazer em fazer isso, senão você fica igual a um rato numa roda. Por isso demos um tempo e voltamos este ano.”

Antes de ser perguntado, Ozzy fala – e muito – sobre o Black Sabbath, seja para lembrar que em fevereiro o disco de estreia do grupo que inventou o heavy metal completou 40 primaveras, ou para explicar como músicas que estão em “Scream” remetem ao grupo. “Nunca é uma coisa intencional”, defende Ozzy. “Mas o Kevin Churko (produtor) fez um grande trabalho. Quando um já não aguentava o outro, com tudo finalizado, eu disse: ‘Uau, posso ver minhas raízes do Black Sabbath aparecendo!’ Acho que esse disco é uma combinação de Black Sabbath, da minha carreira e do meu momento atual”, avalia.

INQUIETAÇÃO INTROSPECTIVA - Ele se refere basicamente às lentas e arrastadas “Soul Sucker” e “Life Can’t Wait”. Nessa última, assim como em “Time”, há certa inquietação introspectiva, coisa rara de alguém que viveu cerca de 40 anos na esbórnia. “Um cara esperto percebe que deve aproveitar a vida. Você só tem uma vida para viver, eu não acredito em ressurreição, pessoas voltando ao mundo, pra mim isso é uma bobagem. Não quero virar brisa ou um espírito que vaga, isso não funciona”, diz o bom e velho Ozzy.

Outras faixas de destaque, no melhor álbum de Ozzy desde “Ozzmosis” (1995), são “Crucify”, com show de Gus G, e “Diggin’ Me Down”, com riffs pesados bem ao estilo que consagrou a carreira solo de Ozzy. “Kevin começou com uma batida pesada, dururum, dururum (imita com a boca), e eu vi que iria funcionar”. A música volta a questionar as religiões, um dos dogmas do heavy metal que Ozzy ajudou a criar no Black Sabbath. “É ruim quando Jesus Cristo vem e diz o que é bom para você. Não entendo isso, eu também não entendo de política, só sei que vivemos num só mundo”, conclui Ozzy.

Mas menção a Kevin Churko não é ai acaso. Pode ser atribuída a ele a sonoridade da nova fase, iniciada no apenas razoável “Black Rain” (2007). “Dessa vez ele fez um trabalho excepcionalmente bom e o tornou muito, muito pesado”, elogia Ozzy, que levou cerca de seis meses trabalhando com o produtor em sua própria casa. Churko assina todas as músicas com Ozzy e gravou todas as baterias e alguns teclados. “Ele me mostra certas direções a tomar e me enlouquece com tantas idéias e tanta disposição para produzir”, confessa Ozzy, que contou ainda com o baixista Rob “Blasko” Nicholson e Adam Wakeman, filho daquele mesmo - Rick, ex-tecladista do Yes.

O assunto volta ao Sabbath quando o próprio Ozzy se lembra que nunca veio ao Brasil com sua banda de origem – o grupo esteve no País em 1992 e 1994, com Dio e Tony Martin nos vocais, respectivamente. “É uma coisa que precisamos fazer, é possível, mas agora não”, acreditava Ozzy. Acreditava. Porque tudo mudou de figura com a morte de Ronnie James Dio (veja boxe), que vinha se apresentando com Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice, uma das formações do Black Sabbath, sob o nome Heaven & Hell (a entrevista foi concedida dois dias antes do óbito). Ozzy falou da uma possível reunião com outro olhar: “Eu amo esses caras e nunca mais digo nunca, porque você nunca sabe o que está para acontecer”. Três dias depois seria publicada a notícia de que ele e Tony Iommi haviam chegado a um acordo sobre a disputa judicial sobre a marca Black Sabbath (os termos desse acordo estão em sigilo). Ozzy entrou com um processo há um ano exigindo metade dos direitos sobre a marca (que pertence a Iommi) e ainda parte dos ganhos que o guitarrista venha a ter sobre o uso do nome no futuro.

Uma reunião do Sabbath original, entretanto, não vai acontecer de imediato. Ao menos se a promessa dos tais 18 meses de turnê for cumprida. E é nesse momento que a dúvida quanto à permanência de Gus deve ser colocada à prova pelo velhaco Ozzy: “Quando você escolhe um guitarrista, nunca sabe se vai dar certo. Às vezes não dá certo nas turnês e precisa trocar. Uma vez tivemos o Jason Newsted, que era do Metallica, um grande baixista, mas não funcionou. Gus fez um ótimo trabalho e eu espero que funcione na estrada”.

Na estrada é onde Ozzy mais funciona. Ele topou fazer exames para mapear toda a sua sequência genética, em testes oferecidos por uma empresa norte-americana, a fim de desvendar um dos grandes mistérios da humanidade: o porquê de ele estar vivo e ainda com vitalidade, depois de tantos anos abusando de álcool e drogas, proibidas e legais. Sobre essas últimas, em décadas de automedicação, ele aprendeu muito. Tanto que agora responde a perguntas dos leitores na coluna dominical no “Sunday Times” citada lá no início do texto. Alguma dúvida sobre saúde ou problema emocional? Pergunte ao Dr. Ozzy!

SUBSTITUTO À ALTURA - A comunidade roqueira sofreu um baque com a perda do cantor, na manhã do domingo, 16 de maio. Dio, cujo trabalho de maior relevância se deu à frente do Black Sabbath, como substituto de Ozzy Osbourne, não resistiu às complicações decorrentes de um câncer de estômago diagnosticado em novembro do ano passado. Tinha 67 anos.

Ronald James Pardovana nasceu em Portsmouth, Estados Unidos, em 10 de julho de 1942. Adotou o nome artístico por conta da origem italiana. Era vocalista do Elf até ser chamado para formar o Rainbow com Ritchie Blackmore, que estava deixando o Deep Purple, em 1975. Seu maior desafio, porém, foi entrar no lugar do insubstituível Ozzy Osbourne, expulso do Black Sabbath, em 1979. No período, gravou com o grupo os álbuns “Heaven & Hell” (1980) e “Mob Rules” (1981). Dio é o único vocalista que pode ser comparado com Ozzy, numa lista que inclui Ian Gillan e Glenn Huges (ambos do Deep Puprle), Rob Halford (Judas Priest) e Tony Martin, entre outros.

Em 1983 montou sua própria banda e lançou “Holy Diver”, clássico do heavy metal que marcaria sua trajetória com um conceito fantasioso hoje usado pela maioria dos grupos de metal melódico. Voltou a liderar o Black Sabbath no início dos anos 90, quando o grupo laçou o álbum “Dehumanizer”, e passou pela primeira vez pelo Brasil. Dio voltaria outras vezes ao País, com sua própria banda, como convidado do Deep Purple, em 2000, e à frente do Heaven & Hell, no ano passado.

Dio foi o responsável pela propagação de um dos maiores símbolos do heavy metal, o “Moloch”, feito com todos os dedos da mão fechada, exceto o indicador e o mínimo – o popular “chifrinho”. O cantor dizia ter aprendido a fazer o gesto com a avó, para espantar os “maus espíritos”. Com o tempo, o “Moloch” virou símbolo do heavy metal e hoje é gesto exibido por toda a juventude fã de rock, além de artistas do gênero.

A morte de Ronnie James Dio foi lamentada por todo o mundo do metal, incluindo o “rival” Ozzy e também artistas não ligados ao gênero, como Brian May (Queen), Billy Corgan (Smashing Pumpkins) e Krist Novoselic (Nirvana). A homenagem mais emocionante foi a carta aberta escrita pelo baterista do Metallica, Lars Ulrich, na qual relembrou o primeiro encontro com Dio, nos anos 70, quando ia para porta de hotel atrás dos ídolos. Além de destacar a potência vocal e toda a trajetória de Dio, é notável a referência que todos fazem ao vocalista como um cara “gente boa”. No Facebook, mais de 22 mil pessoas prestaram solidariedade ao músico, nas primeiras dez horas após a notícia da morte ser publicada.

A última declaração de Dio à imprensa se deu dez dias antes, quando o tratamento foi intensificado e o Heaven & Hell anunciou o cancelamento da turnê europeia. Em nota, Dio disse acreditar na superação do momento difícil com a ajuda dos fãs e amigos. O vocalista prometeu “mais turnês, mais música, mais vida e muito mais mágica”. Cabe à viúva e ex-empresária Wendy Dio administrar o legado do cantor, que inclui instituições para ajudar crianças carentes e o recém criado Ronnie James Dio Stand Up And Shout Cancer Fund.

ISSO É OZZY OSBOURNE - Drogas, álcool, família, fama, fortuna. Tudo isso está na autobiografia “Eu Sou Ozzy”

“Nos últimos quarenta anos, tomei muito álcool, cocaína, ácido, sedativos, cola, xaropes, heroína, Rohypnol, Klonopin, Vicodin e muitas outras substâncias pesadas que nem daria para listar nesta nota de pé de página. Em mais de uma ocasião, tomei todas ao mesmo tempo.”

“Não acreditei quando descobri que as pessoas realmente “praticavam o ocultismo”. Esses loucos com maquiagem branca e túnicas negras apareciam depois dos nossos shows e nos convidavam para missas negras no cemitério. Eu dizia pra eles: “Olha, cara, os únicos espíritos do mal em que estou interessado se chamam uísque, vodca e gim”.”

“A coisa mais importante que precisava descobrir depois de mudar foi uma linha de suprimento de drogas. Liguei pra um dos meus fornecedores norte-americanos e pedi que começasse a mandar cocaína por via aérea. Funcionou bem, apesar de que terminei esperando o carteiro todo dia como um cachorro.”

“Eu estaria mentindo se dissesse que não me senti traído pelo que aconteceu com o Black Sabbath. Não éramos uma banda artificial, cujos membros eram descartáveis. Éramos quatro caras da mesma cidade que tinham crescido juntos no mesmo bairro. E me mandar embora por estar drogado era uma merda hipócrita. Estávamos todos loucos. Se você está drogado e eu também, e você me manda embora porque eu estou drogado, que merda é essa?”

“O problema era o Mötley Crüe. Eles eram completamente loucos. O que, obviamente, eu via como um desafio. Senti que precisava ser mais louco que eles, ou não estaria fazendo a minha parte de maneira apropriada. Mas eles também viram isso como um desafio. Os shows eram a parte fácil. O problema era sobreviver entre eles.”

“Tornei-me o inimigo público número um dos Estados Unidos. Abri o jornal e havia uma foto minha com uma arma apontada para minha própria cabeça. Eles devem ter feito uma montagem, porque eu nunca posei para isso. Comecei a receber ameaças de morte em todos os lugares.”

“Eu não estava reclamando porque “The Osbournes” estava me dando toda uma nova audiência, mas tudo aquilo parecia a Beatlemania com LSD. Nunca tinha sido tão famoso – nem de longe. Então fugi pra a Inglaterra. Assim que desci do avião, havia uma parede de flashes e milhares de pessoas gritando.”

“Em 1965, as roupas que roubei valiam umas vinte e cinco libras e eu achei que estava rico. Nunca poderia acreditar que, quarenta anos depois, eu teria coisas que valessem dois milhões de libras e que alguém iria querer roubá-las – e tanto dinheiro a ponto de não sentir falta desses dois milhões. É ridículo, de verdade. Minha vida nunca deveria ter sido assim.”

“- Sharon! Quem é esse homem das cavernas na minha biblioteca? Quero ele fora da minha casa!
- Relaxa, papai. É só o Lemmy.
- Não importa quem é. Quero ele fora daqui!
- Ele é de uma banda, papai. Estão abrindo para o Ozzy.
- Pegue uma cadeira e coloque-o ao lado da piscina. Ele parece um morto-vivo.”

ESCOLHIDOS À DEDO - Ozzy Osbourne usa o instinto para selecionar o guitarrista certo para mantê-lo em evidência.

A criação das bases do heavy metal até pode ser atribuída a Ozzy, mas, convenhamos, a tarefa seria impossível sem a participação de guitarristas criativos e identificados com a música pesada. Depois de trabalhar com Tony Iommi no Black Sabbath, ele quase sempre acertou em suas escolhas. Veja quem já tocou com o Príncipe das Trevas:

Tony Iommi (1969 - 1979) - É um dos maiores inventores de riffs de que se tem notícia. Com a saída de Ozzy em 1979, passou a carregar o Black Sabbath nas costas, mas nem sempre soube escolher o vocalista certo.
Momento inesquecível: qualquer um entre os seis primeiros discos do Black Sabbath

Randy Rhoads (1980 – 1981) - Aos 16 anos entrou para o Quiet Riot, de onde foi convidado para fazer parte da primeira banda de Ozzy Osbourne. Após sua morte, num estúpido acidente envolvendo um pequeno avião e o ônibus da banda, virou lenda.
Momento inesquecível: Riff de “Crazy Train”, primeiro sucesso da carreira solo de Ozzy

Brad Gillis (1981 – 1983) - Guitarrista da banda Night Ranger, foi chamado às pressas depois da morte de Rhoads, para gravar o álbum “Speak Of The Devil” (1982) só com clássicos do Sabbath.
Momento inesquecível: nenhum

Jack E. Lee (1983 -1988) - Recrutado para substituir Randy Rhoads, tocava em bandas menores e chegou a ser testado no grupo de Ronnie James Dio, antes de gravar com Ozzy os álbuns “Bark at the Moon” (1983) e “The Ultimte Sin” (1986).
Momento inesquecível: Introdução de “Bark at the Moon”

Zakk Wylde (1988 – 2010) - Guitarrista que mais tempo ficou na banda de Ozzy, tem carreira relevante à frente do Black Label Society e em projetos paralelos como o Pride And Glory, voltado para a música country.
Momento inesquecível: solo de “No More Tears”, música que recolocou Ozzy Osbourne nas paradas

Joe Holmes (1995) - Foi guitarrista do grupo do ex-vocalista do Van Halen, David Lee Roth, e substituiu Zakk Wylde temporariamente durante a turnê do álbum “Ozzmosis”, de 1995. Consta que foi aluno de Randy Rhoads.
Momento inesquecível: nenhum

Jerry Cantrell (2005) - O guitarrista do Alice In Chains participou da gravação de “Under Cover”, disco de releituras gravado por Ozzy em 2005. O álbum teve ainda as partcipações de outros guitarristas, como Joe Bonamassa e Paul Santo.
Momento inesquecível: Guitarras dobradas em “Sunshine Of Your Love”, do Cream

Gus G (2010) - Nascido Kostas Karamitroudis, na Grécia, é guitarrista do grupo Firewind, com o qual lançou seis álbuns. Já participou de discos das bandas Arch Enemy e Dream Evil, entre outras.
Momento inesquecível: ainda está para acontecer

Nenhum comentário:

Postar um comentário