quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dinosaur jr. no Recife


Setembro Indie no Recife - Festival No ar: Coquetel Molotov vai invadir a cidade com shows, palestras e oficinas. Dinosaur Jr é a grande atração do ano.

carolinasantos.pe@dabr.com.br

O Recife é uma cidade indie. Indie? Mais do que uma contração de "independente", é aquele tipo de música e comportamento em que menos é mais. Quanto menos uma banda aparecer na mídia, mais respeitada ela vai ser pelos fãs. Implica também certa qualidade musical - afinal, quem vive procurando por novos artistas na internet não vai querer escutar qualquer bobagem. Há dez anos Pernambuco tem um selo de autenticidade para o que é indie: a produtora Coquetel Molotov, formada pelo trio Jarmeson de Lima, Thatianna Nunes e Ana Garcia. O principal produto deles é o festival No ar: Coquetel Molotov, que em sete edições conseguiu juntar mais de 25 mil pessoas. Neste ano, o No Ar vai invadir o Recife com uma série de shows, palestras e oficinas em setembro. A cereja deste bolo são os shows que acontecem nos dias 24 e 25, no Centro de Convenções da UFPE. A grande atração deste ano - ainda não foi divulgada oficialmente - são os norte-americanos do Dinosaur Jr, banda de rock dadécada de 1980 que influenciou gerações.

O festival também conta com o cantor Otto, finalmente fazendo no Recife o show do seu elogiado álbum Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos. Entre as outras atrações já divulgadas estão o rapper paulista Emicida, A Banda de Joseph Tourton e a cantora francesa SoKo. Na parte Invasão Sueca - uma parceria do festival com o Swedish Institute - as atrações deste ano são Taxi Taxi!, Taken By Trees e Anna Von Hausswolff, que além do Recife se apresentam em São Paulo e Buenos Aires. O grupo de electropop Miike Snow, que vem ao Brasil em setembro, é outra atração da Suécia que vem sendo especulada para o No ar. "A Invasão Sueca acontece em vários países, cada um com um foco diferente. No Brasil, é o indie. A intenção do Swedish Institute é fazer a divulgação em São Paulo, e nós puxamos as bandas para o Recife", conta Ana Garcia.

Desde a primeira edição do No Ar - que trouxe a idolatrada Teenage Fanclub - o festival tem sido um sucesso. "Nunca ficamos no vermelho. Sempre tentamos participar de editais e contar com o apoio de empresas privadas e do governo. No ano passado, os ingressos se esgotaram três semanas antes dos shows", comemora Ana. Neste ano, o orçamento vai ficar entre R$ 600 mil e R$ 800 mil, com o patrocínio da Petrobras e da Vivo. "O festival vem crescendo aos poucos. No ano passado foi muito grande, no Teatro Guararapes, e agora resolvemos voltar para a UFPE, para o ambiente universitário", diz a produtora.

As atividades paralelas começam no dia 3 de setembro. São shows gratuitos todas as sextas no Pátio de São Pedro, mostra de filmes, oficinas e seminários no Nascedouro de Peixinhos, no Memorial Chico Science, no Teatro Apolo e também festas numa casa de shows que ainda vai ser inaugurada.

fonte: Pernambuco.com

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