terça-feira, 27 de abril de 2010

ABRIL PRO ROCK 2010



Fonte : © 2010 :: el Cabong

O Festival Abril Pro Rock cumpriu bem sua proposta nesse último fim de semana no Pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda, Pernambuco. Os 18 anos completados pelo evento comprovaram que o formato ainda tem lenha para queimar e que há muito para ser mostrado do cenário musical. Reunindo bom público (5 mil no total) e bons shows, o festival só pecou na maratona exagerada e cansativa de artistas, com dez shows na sexta-feira e quatorze no sábado.

Quem conseguiu agüentar a longa sequência, porém, teve a oportunidade de assistir um apanhado do que anda sendo feito pelo Brasil, com bandas de várias partes do país e do exterior de diversos gêneros e ritmos. A fórmula de uma noite voltada para os sons pesados e outra mais eclética ainda funciona, com os “camisa preta” marcando forte presença na sexta e um misto de tribos e estilos no dia seguinte.

Quem teve pernas e conseguiu esperar até o último show do último dia de festival pôde conferir a melhor apresentação do evento. Também completando 18 anos, o Pato Fu mostrou porque é uma das poucas bandas surgidas na geração dos anos 90 que ainda tem muito o que falar e mostrar. Um desfile impressionante de hits e de simpatia, com Fernanda Takai perfeita no comando, com o tom certo entre a diversão e a leveza. Banda precisa, produção caprichada e um show bem pensado para agradar quem gosta ou não da banda. Showzaço

Outros veteranos também fizeram bonito. O Ratos de Porão, com seu punk sempre muito bom, produziu as melhores rodas de pogo do Abril Pro Rock, que já são marca no Recife com seu formato de girar freneticamente em frente ao palco no ritmo da música. O Afrika Bambaataa jogou pra galera e fez um grande baile dançante, descendo o braço no ritmo, com rap, black music, funk carioca e até rock, com direito a inserção de trechos de músicas de Prince, AC/DC, James Brown.

O alagoano Wado foi um dos que mais souberam aproveitar o espaço, com um show dançante, bem pra cima, desfilando ritmos e um apanhado de músicas de seus cinco discos lançados. Terminou agradando bastante e ganhando mais público do que parecia já ter no começo da apresentação. Assim também foi com a 3 na Massa, que fez um show bonito e sedutor – que funcionaria melhor num lugar menor – com as cantoras Marina de La Riva, Nina Becker, Lurdez da Luz e Karine Carvalho.

A nova geração - Entre os nomes mais desconhecidos, os baianos da Vendo 147 chamou atenção. Mesmo fazendo um rock instrumental, foi entre as bandas novas quem mais balançou o público. Afiadíssimos, eles não sentiram a pressão de tocar num dos principais festivais do país e desceram a madeira com seu clone drum (duas baterias juntas) e um rock vigoroso e pesado da melhor qualidade.
nevilton1

Os paranaenses da Nevilton era uma das maiores apostas do festival. Não fizeram por menos e, apesar do público não reagir tão animadamente quanto o som pedia, fizeram um grande show com seu rock visceral e ao mesmo tempo pop, impressionantemente bem executado e muito divertido. A sensação é que se tivessem 50 mil pessoas no público, eles fariam o mesmo show quente, animado e dançante.

Destaque ainda para o peso da Claustrofobia, que, na primeira noite, estremeceu o Centro de Convenções com sua porrada metal. Ainda fizeram boas apresentações os sergipanos do Plástico Lunar, os mexicanos do Instituto Mexicano Del Sonido e os pernambucanos do The River Raid. A Plastique Noir aproveitou até bem a oportunidade, mas acaba não brilhando tanto num festival tão diverso e cheio de opções. A Mini Box Lunar aparentemente sentiu ser logo a segunda banda da noite do sábado, com pouca gente na platéia e um aparente nervosismo, além da equalização do som, aquém do que o som da banda pede, fez um show bem inferior à expectativa, sem conseguir passar o brilho que costumam. A Mullet Monster Mafia pareceu mais interessante do que teve oortunidade de mostrar, já que seu interessante surf rock instrumental ficou perdido na noite tão pesada de sexta-feira.

As gringas Agent Orange e The Varukers fizeram shows corretos, sem muito brilho, mostrando mais competência do que vitalidade e nergia, algo que o punk rock que fazem pede e o tempo parece ter tirado um pouco. Assim como o ex-Iron Maiden, Blaze Bailey, que não agradou nem aos fãs da ex-banda.

O Abril Pro Rock segue agora com sua programação esparsada até maio com diversas atrações no projeto batizado como APR Club, com nomes como Siba, Dead Fish e Mundo Livre S/A.

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HISTÓRICO:

1993 | A cena musical fervia. A primeira edição aconteceu num domingo, no extinto Circo Maluco Beleza, com 12 bandas locais e o Maracatu Nação Pernambuco. 1500 pessoas prestigiaram aquele que se tornaria o mais importante festival de música pop do país. Depois dele, a cena musical pernambucana nunca mais seria a mesma.

Programação: Academia do Medo / Tempo Nublado / Cobaia Kid / Blusbroders / Delta do Capibaribe / Mundo Livre S/A / Chico Science & Nação Zumbi / Paulo Francis Vai Pro Céu / Zaratempô / Lula Côrtes & Má Companhia / Xamã / Weapon / Maracatu Nação Pernambuco.
-12 bandas pernambucanas e um Maracatu, sendo todas independentes.

1994 | O APR passou a acontecer em 2 dias, sendo Chico Science & Nação Zumbi e Gabriel – O pensador, as atrações principais. A MTV passou a cobrir o festival, e mostrá-lo ao Brasil.

Programação: Jorge Cabeleira e o dia em que seremos todos inúteis (PE) / Weapon (PE) / Paulo Francis Vai Pro Céu (PE) / Gabriel, o Pensador (RJ) / Chico Science & Nação Zumbi (PE) / Devotos do Ódio (PE) / Eddie (PE) / Cavalo do Cão (PE) / Lara Hanouska (PE) / Velho Mangaba e Suas Pastoras Endiabradas (PE) / Dreadful Boys (PE).
-11 bandas, sendo 10 pernambucanas (7 inéditas no festival).
*Participações especiais: Faces do Subúrbio e Mestre Ambrósio

1995 | Consagrou-se definitivamente, foi o primeiro festival no Brasil a reunir os maiores nomes do rock/pop dos anos 90: Chico Science & Nação Zumbi, Skank, Raimundos, Mundo Livre s/a, Planet Hemp, Pato Fu. Foram quatro dias, 20 bandas e mais de dez mil pessoas. Toda a imprensa especializada já estava presente, assim como diretores artísticos das principais gravadoras. Segundo Tom Leão, de O Globo, “O Abril pro Rock foi de dar inveja a muito Hollywood Rock”.

Programação: Raimundos (DF) / DFC (DF) /Devotos do Ódio (PE) / Conservados em Formol (PE) / Skank (BH) / Jorge Cabeleira e o dia em que seremos todos inúteis (PE) / Pato Fu (BH) / Chico Science & Nação Zumbi (PE) / Planet Hemp (RJ) / Mestre Ambrósio (PE)/ Concreteness (SP) / Cavalo do Cão (PE) / Faces do Suburbio (PE) / Mundo Livre S/A / Yellowfante (BH) / Oscabeloduro (DF) / Loop B (SP) / Relespublica (PR) / General Junkie (RN) / Paulo Francis Vai Pro Ceu (PE).
-20 bandas, sendo 9 pernambucanas (3 inéditas no festival).

1996 | O Festival alcançou nível internacional trazendo a banda belga dEUS, além de 19 bandas nacionais. Foi criado um mercado Pop, que diversificou o Festival, unindo a produção cultural pernambucana, como moda, artes plásticas, fotografia e comidas típicas, tudo com muita música.

Programação: Camisa de Vênus (BA) / Jorge Cabeleira e o dia em que seremos todos inuteis (PE) / Querosene Jacaré (PE) / Dr. Cascadura (BA) / Chico Science & Nação Zumbi (PE) / Mundo Livre S/A (PE) / Mestre Ambrósio (PE) / dEUS (Bélgica) / Devotos do Ódio (PE) / Peter Perfeito (DF) / Eddie (PE) / Living in The Shit (AL) / brincando de deus (BA) / Linguachula (SP) / Concreteness (SP) / Lacertae (SE) / Paulo Francis Vai Pro Céu (PE) / Cavalo do Cão (PE) / Das Bandas da Parahyba (PB) / Sô Severino (PE).
-20 bandas, sendo 10 pernambucanas (2 inéditas no festival )
*Participação especial de Gilberto Gil ( com CSNZ ).

1997 | Mudou de endereço, passou pro pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco. Com um público de mais de quinze mil pessoas e dois palcos o evento reunião em três dias 31 bandas e se consolidou como o mais importante Festival de música pop do Brasil.

Programação: Paralamas do Sucesso (RJ) / Arnaldo Antunes (SP) / Querosene Jacaré (PE) / Via Sat (PE) / Cascabulho (PE) / Planet Hemp (RJ) / Inocentes (DF) / Devotos do Ódio (PE) / Dead Fucking Last (USA) / Tianastácia (BH) / Cambio Negro HC (PE) / Eddie (PE) / Lara Hanouska (PE) / Maria Bacana (BA) / Peter Perfeito (DF) / Terceiro Mundo (PE) / Pin Ups (SP) / Detrito Federal (DF) / Pato Fu (BH) / O Rappa (RJ) / Virna Lisi (BH) / Zé da Flauta e Paulo Rafael (PE) / Jorge Cabeleira e o dia em que seremos todos inuteis (PE) / The Dead Billies (BA) / Os Baratas Tontas (BH) / Dona Margarida Pereira e os Fulanos (PE) / Penélope Charmosa (BA) / Caiçaras (PE) / Lula Côrtes (PE) / Otto (PE) / Selma do Côco (PE).
-31 bandas, sendo 15 pernambucanas (9 inéditas no festival).
*Participação especial de Max Cavalera e Nação Zumbi.

1998 | Atraiu para Pernambuco cera de 43 jornalistas de todo o país, tendo cobertura televisiva recorde. Foram 34 bandas em 3 dias, entre elas, grandes nomes da cena Pop/rock nacional como Skank, Fernanda Abreu, Lenine e O Rappa.

Programação: Skank (BH) / Cascabulho (PE) / Luciana Pestano (RS) / Querosene Jacaré (PE) / Comadre Florzinha (PE) / Edmilson do Pífano (PE) / DJ Soul Slinger (USA) / Devotos do Ódio (PE) / Squaws (RJ) / Funk Fuckers (RJ) / Ratos de Porão (SP) / Baba Cósmica (RJ) / Sheik Tosado (PE)/ Polux (RJ) / Wander Wildner (RS) / Acabou La Tequila (RJ) / Dona Margarida Pereira e os Fulanos (PE) / Lacertae (SE) / Fernanda Abreu (RJ) / Lenine (PE) / O Rappa (RJ) / Capitão Severo (PE) / Serpente Negra (PE) / Lia de Itamaracá (PE) / Stonkas y Congas (SC) / Pedro Luis e a Parede (RJ) / Zé Neguinho do Côco (PE) / Tânia Cristal (PE) / Júpiter Maçã (RS) / Hip Monsters (SP) / Tiroteio (SP).
- 30 bandas e 1 DJ, sendo 13 pernambucanas (8 inéditas no festival).

1999 | A quantidade de bandas diminuiu para alcançar uma dinâmica melhor no Festival, e finalmente conseguimos trazer o Sepultura, além de nomes como Marcelo D2, Arnaldo Antunes, Tom Zé, Farofa Carioca, e grandes nomes pernambucanos como Nação Zumbi, Mestre Ambrosio, Devotos, Otto, entre outros. A grande revelação deste ano foi o Los Hermanos, grupo até então desconhecido do público brasileiro e que foi lançado no Festival.

Programação: Nação Zumbi (PE) / Marcelo D2 (RJ) / Spider & Incognita Rap (PE) / Otto (PE) / DJ Dolores (PE) / Cajú e Castanha (PE) / Sepultura (BH) / Devotos (PE) / Via Sat (PE) / Faces do Subúrbio (PE) / Matalanamão (PE) / Los Hermanos (RJ) / Sheik Tosado (PE) / Hanagorik (PE) / Mestre Ambrósio (PE) / Arnaldo Antunes (SP) / Cascabulho (PE) / Eddie (PE) / Farofa Carioca (RJ) / Tom Zé (BA) / Songo (PE) / Baia & Rockboys (RJ) / Escurinho (PB) / Lula Queiroga (PE).
-23 bandas e 1 DJ, sendo 16 pernambucanas (7 inéditas no festival).

2000 | Quase todo o universo do pop/rock brasileiro já havia passado pelo festival. Resolvemos internacionalizar o Abril Pro Rock para continuar trazendo novidades a Pernambuco, e na oitava edição, touxemos os escoceses do Bloco Vomit, os colombianos do Arteciopelados e o Soufly, dos EUA. O festival se manteve como o mais importante do gênero do país.

Programação: Cidadão Instigado (CE) / Paralamas do Sucesso (RJ) / Bia Grabois (RJ) / Replicantes (RS) / Vulgue Tostoi (RJ) / Plebe Rude (DF) / Sistema X (PE) / Sheik Tosado (PE) / Supersoniques (PE) / Devotos (PE) / Ataque Suicida (PE) / Soulfly (Max Cavalera) (USA) / Stela Campos (PE) / Bloco Vomit (UK) / Paulo Diniz (PE) / Cabruêra (PB) / Aterciopelados (Colômbia) / Comadre Florzinha (PE) / Otto (PE) / Bate o Mancá (Silvério Pessoa) (PE) / Los Hermanos (RJ) / DJ Patife (SP) / AD (SP) / Anvil FX-Andrea Marquee-Shiva Las Vegas (SP) / Mad Mud (PE) / Guizzzmo (BA).
- 21 bandas e 6 projetos eletrônicos e DJs, sendo 11 pernambucanas (6 inéditas no festival).
* participação especial de Jacinto Silva.

2001 | Bateu o recorde de procura de bandas para tocar no evento, o recorde de presença de público de outras cidades como João Pessoa, Natal, Campina Grande, Caruaru, Maceió, Fortaleza, e Salvador. Também batemos recorde de presença de público, mais de 25.000 pessoas em três dias. Os nomes internacionais também foram responsáveis por isto, com o DJ Amon Tobin e o Asian Dub Foundation, ambos da Inglaterra, e as bandas americanas Jon Spencer Blues Explosion e The Queers. Foi a primeira vez que o Abril Pro Rock saiu de Recife. Aconteceu também em São Paulo, no Sesc Pompéia, com 18 bandas e dois palcos em 3 dias.

Programação: Pinto e Rouxinol (PE) /Amon Tobin (UK) / D-Urb (PE) / Nação Zumbi (PE) / O Rappa (RJ) / G. R. Bonsucesso Samba Clube (PE) / Asian Dub Foundation (UK) / Infierno (RJ) / Dolores Del Fuego (PE) / Ratos de Porão (SP) / The Queers (USA) / Raimundos (DF) / Mopho (AL) / Ciranda de Baracho (PE) / Sa Grama (PE) / Jon Spencer Blues Explosion (USA) / Textículos de Mary (PE) / Mundo Livre S/A (PE) / Brasov (RJ) / Lobão (RJ) com part. esp. de Arnaldo Baptista.
- 19 bandas e um DJ, sendo 9 pernambucanas (7 inéditas no festival).

2002 | Completou 10 anos de idade. Nenhum evento deste gênero do Brasil tem tamanha continuidade e histórico. Para Comemorar esta data, duas edições, Recife e São Paulo. Com a presença de nomes internacionais como Stephen Malkmus e The Charlatans.

Programação: Textículos de Mary (PE) / Prot(o) (DF) / Subversivos (PE) / Pato Fu (BH) / Rodox (DF) / The Mission (UK) / Os Cachorros (PE) / Decomposed God (PE) / Prole (PE) / Attaque 77 (Argentina) / Krisiun (RS) / Sepultura (BH) / G.R. Bonsucesso Samba Clube (PE) / Chá de Zabumba (PE) / Mombojó (PE) / Mundo Livre S/A (PE) / Tom Zé (SP) / Stephen Malkmus (USA) / The Charlatans (UK) / Bubuska (PE) / Psicopatas (PE)
- 21 bandas, sendo 11 pernambucanas (8 inéditas no festival ).
Programação SP: Los Hermanos (RJ) / The Charlatans (UK) / Leela (RJ) / Prot(o) (DF) / Stephen Malkmus (USA) 2 / Pullovers (SP) / Thee Butchers’ Orchestra (SP) / DJ Digicay (França) / DJ Karsh Kale (USA) / Cabruêra (PB) / Jards Vulgue Macalé Tostoi (RJ)
- 9 bandas e 2 DJs, nenhuma de Pernambuco.

2003 | Um ano em que o cenário da música brasileira foi homenageado pelo Abril Pro Rock. A programação foi toda brasileira com shows inesquecíveis de Ira!, Los Hermanos, Nação Zumbi e Nando Reis. Dez anos depois daquele domingo no Circo Maluco Beleza, o Abril Pro Rock continua com seu objetivo principal de divulgar as bandas de Pernambuco e trazer para o Estado grandes nomes internacionais. Ele formou uma geração inteira, que cresceu conhecendo grandes nomes da música mundial.

Programação: Stereo Maracanã (RJ) / Chico Correa & Eletronic Band (PB) / Instituto (SP) / O Rappa (RJ) / Nação Zumbi (PE) / DJ Dolores y Orchestra Santa Massa (PE) / Mukeka di Rato (ES) / Infested Blood (PE) / Porão GB (PE) / Nancyta e os Grazzers (BA) / Dead Fish (ES) / Terrorgruppe (Ale) / Hanagorik (PE) / Shaman (SP) / Maciel Salú e o Terno do Terreiro (PE) / Cachorro Grande (RS) / Azabumba (PE) / Junior Barreto (PE) / Pitty (BA) / Ira! (SP) / Siba e a Fuloresta (PE) / Los Hermanos (RJ) / Nando Reis (SP)
- 23 bandas, sendo 9 pernambucanas ( 6 inéditas no festival).
* participação especial Think of One (Bélgica).

2004 | Viva La Fête! Ou Viva a Festa, a banda mais badalada do cenário eletro-pop da Europa, fez o Abril Pro Rock ferver. O Viva La Fête fez shows na sexta e no domingo, completando a noite com Pitty, Marcelo D2 e O Rappa.

Programação: Marcelo D2 (RJ), Vive la Féte (Bélgica), DJ Dolores : Aparelhagem (PE), Karine Alexandrino (CE), CYZ (Cynthia Zamorano) (PE), MM Dub (PE), Ratos de Porão (SP), Krisiun (RS), Destruction (Alemanha), Eminence (BH), Forgotten Boys (SP), Switch Stance (CE), Maldita (RJ), Lava (SP), Insurrection Down (PE), Vamoz ! (PE), O Rappa (RJ), Pitty (BA), Cabruêra (PB), Mombojó (PE), Suvaca di Prata (PE), A Roda (PE), Mula Manca e a Triste Figura (PE)
– 23 bandas, sendo 9 pernambucanas ( 8 inéditas).

2005 | O Abril Pro Rock teve a presença da banda Placebo e uma etapa do concurso Claro que é Rock. Foram mais de 30 mil pessoas que assistiram o festival este ano, o maio público da história do evento.

Programação: Placebo (UK), Los Hermanos (RJ), Star 61 (PB), Radio de Outono (PE), Suzana Flag (PA), Bugs (RN), Zefirina Bomba (PB), Sepultura (BH), Shaaman (SP), Dead Fish (ES), Massacration (SP), Retrofoguetes (BA), MQN (GO), Matanza (RJ), Chaosphere (PE), Silent Moon (PE), Orquestra Manguefônica (Nação Zumbi + Mundo Livre S/A) (PE), DJ Dolores : Aparelhagem (PE), Mombojó + Arto Lindsay (PE), Gram (SP), The Legendary Tiger Man (Portugal), Leela (RJ), Superoutro (PE), Volver (PE), Daniel Belleza e os Corações em Fúria (SP)
- 25 bandas, sendo 8 pernambucanas ( 7 inéditas no festival).

2006 | Uma noite completamente dedicada à musica eletrônica, com nomes mundiais como o DJ Diplo e os Alemães Estéreo Total. A Orquestra Imperial também fez um show para agradar a todo tipo de público e a francesa Camille, revelação européia deste ano, foi a atração mais charmosa do Festival.

Programação: Diplo (EUA), Stereo Total (Alemanha), Kook and Roxxy (Alemanha), Montage (CE), Bloco Mega Hits (PE), João Gordo + Iggor Cavalera (DJ set) (PE), Angra (SP), Atrocity (Alemanha), Leave´s Eyes (Alemanha), Forgotten Boys (SP), Cólera (SP), Lou (BA), Terra Prima (PE), Ungodly (BA), Medulla (RJ), Orquestra Imperial (RJ), Camille (França), Lafaytte e os Tremendões (RJ), Cachorro Grande (RS), Cidadão Instigado (CE), Frank Jorge + Volver (PE), Parafusa (PE), Carfax (PE), Maquinado (PE), Iupi (PE)
- 25 bandas, sendo 7 pernambucanas ( 6 inéditas no festival).

2007 | Nesta edição o APR comemorou 15 anos de existência, com 3 das mais conceituadas bandas do pop e nacional, Nação Zumbi, Mutantes e Sepultura. Além de lendas da musica pop internacional como Lee “Scratch” Perry (Jamaica) e Marky Ramone (EUA). O APR 15 anos tb rolou no RJ e SP.

Programação: Nação Zumbi (PE), Mutantes (SP), Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta (BA), Moptop (RJ), O Quarto das Cinzas (CE), Marky Ramone & Tequila Baby (EUA/RS), Ratos de Porão (SP), Sepultura (MG), Korzus (SP), Carbona (RJ), Dance of Days (SP), Udora (MG), Mechanics (GO), Fiddy (PE), Rabujos (PE), Lee “Scratch” Perry (Jamaica), Los Alamos (Argentina), The Film (França), Mestres do Forró (PE/CE/PB), The Playboys (PE), Rebeca Matta (BA), Monomotores (PE), Canto dos Malditos na Terra do Nunca (BA), Orquestra Contemporânea de Olinda (PE), Êxito de Rua (PE), Valentina (GO)
- 26 bandas, sendo 8 pernambucanas ( 7 inéditas no festival).

2008 | De casa nova! Após ocupar durante vários anos o Centro de Convenções, o APR passa a acontecer no Chevrolet Hall. Com a estrutura da casa de shows, o festival conseguiu receber entre as atrações as bandas Helloween e Gamma Ray, que tocaram em noite exclusiva. A aposta em novos nomes da cena independente cresceu e o Abril recebeu shows de Superguidis, Pata de Elefante, Autoramas, Céu, entre vários outros.

Programação: New York Dolls (EUA), Zumbis do Espaço (SP), Mukeka di Rato (ES), Bad Brains (EUA), Vamoz (PE), Project 666 (PE), The Sinks (RN), AMP (PE – Link Musical), Lobão (RJ), Céu (SP), Autoramas (RJ), Superguidis (RS), Júpiter Maçã (RS), Violins (GO), Wander Wildner (RS), Pata de Elefante (RS), The Datsuns (Nova Zelândia), Vitor Araújo (PE), Erro de Transmissão (PE), Sweet Fanny Adams (PE), Barbiekill (RN), Rockassetes (SE), Madalena Moog (PE – Link Musical), Helloween (Alemanha), Gamma Ray (Alemanha).
- 25 bandas, sendo 6 pernambucanas (5 inéditas no festival).

2009 | O Abril Pro Rock realiza um grande sonho e traz pela primeira vez ao Recife a lenda viva do rock’n'roll, Lemmy Kilmster e o Motorhead! A edição ainda conta com a presença do Black Drawing Chalks, Amp, Móveis Coloniais de Acaju, Vivendo do Ócio, Retrofoguetes, Heavy Trash e Marcelo Camelo, entre outros.

Programação: Motörhead (UK), AMP (PE), Decomposed God (PE), Black Drawing Chalks (GO), Matanza (RJ), Marcelo Camelo (RJ), Heavy Trash (EUA), Móveis Coloniais de Acaju (DF), Vanguart (MT), Mundo Livre S/A (PE), Retrofoguetes (BA), Volver (PE), Vivendo do Ócio (BA), The Keith (PE), Candeias Rock City (PE)
- 15 bandas, sendo 5 pernambucanas (3 inéditas no festival).

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