segunda-feira, 14 de novembro de 2011

# 205 - 12/11/2011

O programa de rock do último sábado foi aberto por uma musica do Unabomber Files, projeto que reune verdadeiras lendas vivas do metal mineiro: Vladimir Korg (Chakal, ex The Mist) nos vocais, Paulo Xisto jr. (Sepultura) no baixo, e dois membros da banda Eminence, Allan Wallace e André Marcio, na guitarra e bateria. Na sequencia, Vicente Coda flertando com as batidas eletronicas em "Bukowski", musica nova que fará parte de seu novo disco, duplo, a ser lançado no mês que vem.

No segundo bloco, aproveitamos o gancho do Festival SWU para tocar mais algumas das favoritas da casa - Alice in Chains com "down in a hole", do disco "Dirt", de 1992, e Sonic Youth com uma faixa de "Dirty", também de 1992. Já com o Faith No More, do qual tocamos o cover de "War Pigs" que eles gravaram para "The Real Thing", de 1989, saudamos também a volta do Black Sabbath com as promessas de um disco novo produzido por Rick Rubin, o primeiro em 33 anos com a formação original, e uma turnê mundial que, todos esperamos, passe também pelo Brasil.

O programa prosseguiu com mais uma edição do Drop loaded e com os Invasores de Cérebro, banda capitaneada por Ariel, notório vocalista e miltante anarquista que participou dos primordios do punk no Brasil fazendo os vocais do Restos de Nada e dos inocentes, e Karne Krua, pioneira do estilo em nosso estado. Tivemos ainda a psicodelia nordestina do Mopho, de Maceió, e do Anjo Gabriel, de Pernambuco, e, para encerrar, uma entrevista Ao Vivo com o niteroiense Pedro De Luna, que estava na cidade para o lançamento de seu livro "Niterói Rock Underground 1990-2010". A festa aconteceu no Capitão Cook e contou também com as apresentações das bandas Maria Scombona e Maquina Blues, numa noite agradável com a casa parcialmente cheia - o cook tem este paradoxo: se lotar, fica desconfortável, pois o lugar é muito pequeno (poderia crescer, bastando para isso que se derrubasse uma parede e se erguesse mais 3, o que incluiria a inutil área externa ao ambiente dos shows, mas o dono não quer - ou não pode - fazer, então fica por isso mesmo), se não der ninguém, prejudica quem está produzindo o evento. Ao que me consta, o publico pagante foi suficiente para pagar os custos e sobrar uma laminha, então todos ficaram relativamente felizes - Até porque os shows foram muito bons.

O livro de Pedro De Luna pode ser encontrado na Freedom, que fica na Rua Santa Luzia, 151, no Centro de Aracaju. Próximo à Catedral Metropolitana.

Tenho dito.

A.

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Anjo Gabriel alucinado e mergulhado na psicodelia

Bento Araújo – ESPECIAL PARA O ESTADO DE S. PAULO

A primeira informação é misteriosa, levemente duvidosa: “Eles irão tocar numa casa…” Numa casa? “Sim, eles e outras seis bandas…” Depois de uma bela garimpada na rede, foi possível achar pelo menos o endereço da tal casa, mas nada além. E o mistério continuava.

Domingo de chuva, aquela garoa ininterrupta que a São Paulo de outros tempos costumava se orgulhar. No meio da tarde, a casa é encontrada, num bairro tradicional da cidade. O som pode ser ouvido da rua, vindo lá de baixo. O grupo acabou de adentrar ao palco, ou melhor, ao cômodo.

Uma rampa dá acesso ao quintal, onde um conglomerado de freaks toma cerveja em canecas particulares e degusta uma espécie de cachorro-quente preparado num imenso caldeirão. Parece hora do recreio numa creche qualquer – a garotada correndo, conversando, dando risada – comendo e bebendo debaixo de chuva.

Para achar o cômodo onde o grupo se apresenta o único jeito é seguir as ondas sonoras. Passando por sósias animados do Devendra Banhart (de saia e tudo), cocotas com visual emo, e alguns punks, é possível sacar que toda aquela massa sonora vinha de uma porta de alumínio, daquelas típicas de vestiário de clube de futebol de várzea.

É só entrar, sem bater, e lá dentro cerca de 30 pessoas presenciam quatro jovens de Recife em catarse coletiva. Da terra do sol diretamente para a terra da garoa, executando um groove hipnótico, puro Krautrock, a vertente experimental alemã que trouxe ao mundo grupos como Can, Faust, Neu! e tantos outros.

No palco improvisado, o guitarrista abusa de uma Gibson SG de dois braços, um ícone dos anos 70, famosa por ilustrar timbres de hinos do período como Stairway To Heaven, Hotel California e Band On The Run. Entre o som agonizante e agudo do theremin e projeções na parede atrás do grupo, fica claro que o Anjo Gabriel é um combo único dentro do rock brasileiro atual.

Nessa mini turnê dos garotos pelo sudeste, esses 30 minutos na misteriosa casa foram o único gostinho que os paulistanos tiveram do Anjo Gabriel, um agrupamento lunático que certamente não faria feio num Rock In Rio ou em um SWU da vida.

A banda foi formada quando alguns de seus integrantes se encontraram numa comunidade hippie de Recife, chamada Ripohlandya, nome também do selo desenvolvido por eles, por onde surgiu o primeiro, e por enquanto único, registro da banda: O Culto Secreto do Anjo Gabriel.

O vinil, duplo, é quase todo instrumental, um oásis sonoro para aqueles cansados da choradeira indie que assola o mundo. Ecos da nordestina psicodelia “maldita” dos anos 70 é a espinha dorsal do trabalho, que também se alimenta do som pesado do Black Sabbath e do Blue Cheer, do progressivo espacial do Pink Floyd e do hard groove do Zeppelin. Sim, parece um disco perdido de um grupo obscuro da época, daqueles que você baixa hoje em dia e acha que descobriu o universo.

“Optamos por lançar em vinil e usar o processo analógico na produção. Essa prática soa real e coerente,” diz o pessoal, que aproveita a deixa: “Podemos dizer que corremos por fora das soluções modernas de distribuição com a estratégia ‘menos é mais’. Trabalhar dentro dessa prática provoca os antigos apreciadores e faz surgir novos curiosos. Além disso, o fato de colecionar discos nos faz entender um pouco como funciona o comércio e o público que consome música produzida em vinil.”

O elepê foi registrado em um gravador de rolo de 16 canais, num sítio, onde o grupo varou algumas intensas madrugadas realizando longas jams. Dessas lisérgicas sessões surgiram os oito temas do disco. Canções longas, trabalhadas, progressistas e livres.

Depois do impacto no ‘udigrudi’ o Anjo Gabriel já está preparado para encarar a famigerada ‘maldição’ do segundo disco: “Temos uma ideia basicamente definida quanto ao próximo lançamento, que já está composto e arranjado. Será uma trilha para o filme Lucifer Rising, de Kenneth Anger. Como o filme tem somente meia hora, nossa intenção é fazer uma trilha alternativa, e lançá-la num disco de dez polegadas que deve sair até o meio do ano de 2012, antes do mundo acabar…” Literalmente amaldiçoado e apoteótico.

http://blogs.estadao.com.br/combate_rock/anjo-gabriel-alucinado-e-mergulhado-na-psicodelia/

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Mopho, uma entrevista

Como se deu a volta do formato quarteto para gravar esse material novo?

Voltamos a nos encontrarmos a partir de 2008, quando o Bocão conseguiu um show para o Mopho aqui em São Paulo. De lá pra cá muita coisa aconteceu. Outros shows, inclusive um em Macapá, que era uma cidade que nunca tinhamos tocado. Desde o encontro em 2008 já estávamos querendo gravar um disco novo, porque música era o que mais tinhamos guardado esse tempo todo que estivemos separados. Aliás, muitas músicas lindas ficaram fora desse disco novo e já estamos pensando em começar a trabalhar nessas novas canções.

Como funcionou os processos de produção desse novo disco?

Tivemos a ajuda de muitos amigos, e que agora eles fazem parte do Mopho também, mesmo que seja apenas no Vol.3. Pessoas como Paulo Blob, que fez toda arte do disco; Pedro Ivo Euzébio, o Tup, que foi nosso técnico nas gravações, na mixagem e na produção do disco; Woulthamberg Rodrigues que é um grande fotógrafo que nos acompanha desde que nos reencontramos em 2008. Essas pessoas trabalharam neste disco como se fossem membros da banda desde o início, em 1997.

Como funcionaram os contatos com a gravadora e as distribuidoras para rolar esse terceiro CD?

O Bocão é o cara que faz os contatos com o pessoal das gravadoras. A gente grava e manda uma pré-mix das músicas para eles ouvirem. Para o Mopho, hoje, ficou um pouco mais fácil esse contato por conta da banda ter conseguido uma pequena notoriedade no meio underground.

O que você destacaria como as principais mudanças nesse novo trabalho?

Acho que a maturidade foi algo que fez muita diferença neste disco, tanto na música como na vida, e as vezes as duas se confundem. Mas ainda temos muito para amadurecer.

Como rolaram as participações de outros músicos?

Eu não acompanhei tanto esse processo, pois estou morando em São Paulo enquanto os outros da banda estão em Macéio. Mas posso te dizer que as pessoas que participaram deste trabalho são amigos que conhecemos há um bom tempo. O Marco Túlio é um grande amigo da banda e que temos ele como se fosse um grande irmão e conselheiro. O Wado, nós nos conhecemos desde o tempo da “Ball”. O Billy é nosso maestro; a participação dele no disco, desta vez, foi apenas no piano e no clarinete em uma das faixas. No próximo disco estamos pensando em arranjos de cordas e sopros, e ele é o cara indicado pra escrever esses arranjos. O Carlini é um dos nossos heróis vivos, tivemos a imensa sorte de dividir o palco com ele num show em São Paulo, em meados de 2001.

O que acharam do show do lançamento do disco em Maceió?

O show foi muito bom. Na verdade, superou nossas expectativas. O palco ficou muito bonito e o teatro ficou lotado, levando em consideração que o show aconteceu numa terça-feira e numa cidade que normalmente os shows desse tipo acontecem numa sexta ou sábado.

Faixa a Faixa do álbum “Volume 3″

Dani Rabiscou - É um country rock que fala sobre Dani, uma garota que o Bocão conheceu em São Paulo, uma história muito interessante que rendeu uma música divertida com um link de guitarra bem marcante.

Quanto Valeu um pensamento seu – Uma parceria do João Paulo com a Melina e o Wado, uma balada de ar melancólico de forte poesia. Ainda rola uma participação do Wado cantando junto com o João no refrão.

As Marias – A música é cantada pelo Bocão, de autoria do mesmo e traz memórias do clube da esquina em uma levada que lembra The Beatles no Magical Mystery Tour.

Pessoas são de vidro – A música de levada latina tem um clima psicodélico, colagens e arranjos quase surreais, destaque para os arranjos de guitarra. Música do baterista Hélio Pisca.

Prelúdio – Uma canção inspirada nos saloons, uma desilusão amorosa permeada pelo piano e clarinete do genial Billy Magno. Canção da dupla Pisca e Bocão.

Você sabe muito bem – Quase um tributo ao Pink Floyd, uma canção que tem uma bela interpretação do João Paulo, um passeio pelo progressivo e o folk de autoria do mesmo.

Caleidoscópio - Levada inspirada na banda Love com direito a palmas e solo de teclado. A poesia se refere a visão de um indivíduo sobre um outro. Música composta e cantada por Bocão e ainda conta com a participação de Marco Túlio souza.

A Malvada – Também cantada por Bocão, o blues que tem a participação do mestre Luiz Carllinni (tutti – Frutti). Ele toca Lap Steel Guitar enquanto João Paulo desfila seus fraseados na guitarra. A música tem um trabalho vocal da banda e tem em sua melodia uma parceria entre Júnior Bocão e Paulo pessoa.

Produto Ordinário Popular - Puxada por um riff de teclado e fraseados de guitarra, a música, é um irônico rock sobre o que é pop.

O infinito – Uma decolagem para algo mais pesado, um hard rock que tem em um momento, sua condução apenas executada por caixas sendo tocadas, instiga a reflexão: “olhe para cima, você será o universo”! última frase do disco.

www.sirvase.net perguntou

Hélio Pisca respondeu

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Adolfo Sá - Como começou seu envolvimento com o punk?

Silvio Karne Krua - Começou quando eu conheci Santana, em 73. Foi quando eu comecei a escutar o que se poderia chamar de rock, né? Foi em 79 que eu conheci bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath... Porque era difícil ter loja por aqui que vendesse esse tipo de som, e quando vendiam era praticamente só os ícones do rock, The Who, Beatles... Aí na década de 80, junto com Vicente Coda, que participou da Karne Krua como guitarrista, a gente de tanto escutar, chegou um dia que falamos: ‘Cara, não! Não quero só ouvir! EU QUERO FAZER!’ A gente gostava tanto que passou a querer viver isso, né, cara? Daí eu formei com ele a Sem Freio na Língua, que já era uma banda com uma proposta anárquica, não política, tipo: ‘Tarde de domingo/ paranóia no ar/ soco na televisão/ que não tem nada pra mostrar’... [risos] Uma coisa do punk descompromissado, né? A Karne Krua se formou mesmo em 85, com um conteúdo anárquico e libertário, depois que eu comecei a ler os livros de Bakunin, Malatesta, material anarquista mesmo. E daí em diante não parou mais.

AS - O que existia de punk em Aracaju, nessa época?

SKK - Nada! Éramos quatro caras que tocavam numa banda e saíam pela rua com um carro de polícia acompanhando o tempo todo. Márlio usava coturno, eu usava soqueira e arrebite... Não no sentido de guerrear, era mais um visual. A gente sempre ficava perambulando, quando encontrava alguém com uma camisa de banda chamava pra conversar... [risos] Era uma coisa raríssima um cara com uma camisa de rock! Era como quatro pessoas perdidas numa floresta que acharam uma pessoa que tava ligada ao mundo, né? Às vezes não era tão ligada quanto a gente, mas a gente achava que aquela pessoa, por estar usando uma camisa do Led Zeppelin, do Sex Pistols, tinha uma conexão. Porque só existia a banda, mesmo. Naquela época éramos radicais, eu posso te mostrar material onde toda a postura da banda era radical, como é até hoje. Meu posicionamento não mudou, apenas adicionamos muito mais coisas... Hoje ao discursar eu tomo o maior cuidado com o que vou falar no microfone, talvez antes eu não tivesse tanto cuidado. Não me arrependo de nada do que falei, mas hoje quando a gente tá fazendo um show pra uma garotada eu quero passar um negócio bom pra aquelas pessoas, pra que elas passem uma idéia positiva depois, não uma coisa deturpada.

AS - Como você vê o movimento punk hoje em dia?

SKK - Hoje tem o movimento de consciência punk, que na década de 90 funcionou mais até, a gente via muito isso em São Paulo. Havia reuniões de pessoas que gostavam do movimento punk de uma maneira mais abrangente. Aí, cada vez mais a coisa foi fixando segmentada, apareceram revistas, aparecem os anarco-punks, apareceu não-sei-o-que-mais-lá... Ninguém sabe, um monte de siglas que só fazem fragmentar mais a coisa. Hoje você vai numa reunião, é uma coisa fechada, que determina o que você tem que fazer, porque você é punk, ou você não é... Acho que isso não é legal. Se você tem uma verdade, você pode mostrar. Porque não tem mais nenhum sistema militar oprimindo ninguém. Você pode chegar nas praças, fazer suas faixas, fazer seu protesto. Mas, porra, procurar a clausura? Ficar fechado dentro do próprio movimento punk? É só divergências, brigas, fofoquinhas... Já houve eventos em que, ao invés de se debater algum assunto interessante, socialmente, foram fazer lista de bandas a serem boicotadas!

Quer dizer, esses caras que não fazem porra nenhuma, nem estão mais envolvidos com movimento punk, nem com música, nem nada, atrasaram o lado de um monte de bandas. Caras que hoje ficam em casa... Eu também tenho minha casa, eu sou pai de família, mas eu vivo em caminhos alternativos. Eu trabalho desde os 18 anos e até hoje não tenho carteira assinada... Então, como é que um ‘punk’ com carteira assinada pode vir me peitar? EU MANDO TOMAR NO CU! Digo: ‘você tá falando merda’. Porque a minha vida toda eu construí em função das minhas próprias forças. Tem muita contradição no punk. Tem muita gente burra, tem muita gente legal também. A maioria das pessoas que têm algo a dar mesmo, às vezes se afastam exatamente pelo sectarismo que rola, pela coisa fechada que é, e lhe digo mais, pela coisa emergencial que é – e não dura muito. São punks fogo-de-palha, que começam a querer radicalizar, criam inimigos... Isso é mesquinho, cara, isso não existe. Disso aí eu tou fora. Punk de carteirinha, eu tou fora.

AS - Você acha que falta ao brasileiro um espírito ‘guerrilheiro’?

SKK - Em todas as épocas, sempre apareceu alguém, algum grupo, pra levantar a bandeira dos oprimidos e lutar contra o sistema. No Brasil, eu noto um conformismo geral. Não sei se o país por ser tão grande dificulta a organização, mas a gente vê na América Latina as pessoas se manifestando na rua, seja na Colômbia seja na Argentina... A gente, que tem envolvimento com cultura libertária, com outros movimentos, a gente sente isso, no Brasil a gente vê tantas falcatruas... Se botassem uma bomba lá em Brasília e explodisse um gabinete daqueles, num instante nego ia parar de roubar. Mas nada acontece, né? Eu não tou fazendo uma apologia à violência, mas tou me referindo ao conformismo das pessoas e à tranqüilidade das autoridades, que fazem o que querem, roubam, é comprovado que roubaram, e nada acontece. É uma coisa que você vê que realmente é o povo que dá margem pra que façam isso com ele.

VLB - Você vota?

SKK - Sempre votei. Mas desde que comecei a votar, só votei nulo.

http://vivalabrasa.blogspot.com/

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Unabomber Files - Buried in my bunker
Vicente Coda - Bukowski

Alice in chains - Down in a hole
Sonic Youth - Shoot
Faith No More - War Pigs

The pains of being pure at heart - Heart in your heartbreak
Lana Del Rey - Video games
( Drop Loaded )

Mopho - pessoas são de vidro
Anjo Gabriel - Sunshine in outer space

Invasores de Cérebro - 111 escombros
Karne Krua - Suicídio

Entrevista com Pedro De Luna, +
Blocos produzido por Pedro De Luna:

Dead Fish - Molotov

Social Distortion - Prison Bond
The Funk Fuckers - Na testa
Sex Noise - Franzino Costela
Kamundjangos - sopa de jornal

Um comentário:

  1. acessa nosso blog que tb apoia as bandas de estilos sergipanas e segue o nosso.

    será um prazer te-los como parceiros.

    abraços!

    http://bandadestaquedomesnarealpontocom.blogspot.com/

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