Saiba mais:
A Voyeur desponta aos poucos na cena Indie recifense como uma banda que faz a mistura de riffs de guitarra e beats do movimento Electro mostrando que Pernanbuco tem um forte representante do gênero. .
Formada por Ju Orange nos vocais (ampslina), Paulista nas guitarras e vocais (Candeias Rock City) e Pauliño Nunes (Júlia Says) nas programações, a banda tem composições criativas e livres, com um sabor eighties, por vezes invocando B-52’s, Gary Numan e, em outras, bandas mais recentes como o Elastica (já da cena Indie dos anos 2000).
Nós últimos anos, o electrorock brasileiro fez palhinha no exterior. O cansei de ser sexy mudou um pouco a impressão de que, do Brasil, gringo só quer samba. Os pernambucanos da Voyeur seguem a mesma lógica e mesclam rock com e programação eletrônica, O Ep Little/Sexy/Love faz parte da trilha sonora do primeiro seriado produzido pela MTV chamado “descolados”
Comunidade no orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=6768498
Blog: http://www.rockvoyeur.wordpress.com
Resenha: Diablo Mötor – EP
O início do disco, com o barulho da uma motocicleta dando a deixa para a porrada de “Sem Moderação” dá a falsa impressão de estarmos diante de um grupo 100% influenciado pelo Queens of The Stone Age. Já os solos de guitarra nos levam à outra direção, assim como o bom vocal de Thomaz Magalhães. “Cafa Song”, tratado machista até o osso, vem mais cadenciada, mais trabalhada, com um belo riff – eles são muitos aqui – e até um pequeno “solo” de baixo. A essa altura do campeonato, o leque se abre para referências como AC/DC, Kiss (fiquei imaginando que “War Machine” cairia bem no repertório deles) ,Foo Fighters e até um pouco de Motörhead. Afinal, aquele trema em cima do “o” no nome da banda não está ali em vão. “Garota Fogo” vem com outra batida, mais “safada”, quase pop, não fossem as guitarras no talo. Na seqüência, colada, entra “Não Quero te Entender”, espécie de assinatura da banda: pegada blues, bons refrões, ótimos riffs. E, sobretudo, solos de guitarra que não enchem o saco. Ao contrário, parecem estar ali apenas como mais um pequeno ingrediente da música. Talvez este seja um dos principais méritos da banda: conseguir fazer hard rock sem cair na farofa. E consistência. É nítido como é importante a participação de cada músico, a ponto de não sabermos ao certo qual o elemento mais importante deles. Quando o todo supera o individual, é sinal de que tudo está no lugar certo.
O único problema são as letras. Se não chegam a comprometer, é um tanto bobo e artificial cantar coisas como “Garota, você é a melhor”. Este EP de estreia do Diablo Mötor foi gravado no Estúdio Casona, no Recife, e masterizado no Rio de Janeiro, no Magic Master Studio. A mixagem ficou a cargo de Iuri Freiberger. Se todas as faixas de seu primeiro disco estiverem no mesmo nível do que foi mostrado aqui, é sinal de que estaremos diante de um banda extremamente promissora. Desconfio que seja o caso deles.
The Baggios é Julio Dodges na guitarra e vocal e Gabriel perninha na bateria.
Eles tocam Blues e rock.
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