sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Clandestino, por sua conta e risco

Um pouco de perigo não faz mal a ninguém. Por isso o Clandestino – levante punk promovido de tempos em tempos por um trio de renegados locais. Não tem aviso prévio. Amplis e batera no meio da rua. A informação corre a boca pequena pelas redes sociais. Neguinho recebe a porrada quando menos espera.

O burburinho a respeito de uma nova edição do motim, um marco do underground Serigy, já está pipocando no Facebook. Desta vez, além da pedrada de sempre (os anfitriões reunidos na The Renegades of Punk costumam fazer as honras da casa), os veteranos da Karne Krua e os convidados da banda Nem Todos Esquecem (RN). Meia dúzia de acordes ligeiros para extirpar a apatia da geral.

Do it yourself! ao pé da letra. Segundo Daniela Rodrigues (vocal e guitarras), a ROP sempre teve a preocupação de tocar alto e fazer mais do que barulho. “Gostamos da ideia de trazer um certo perigo a essa vidinha calma e assentada dos roles/balada. E quando falamos isso não nos opomos às festas, baladas, shows de todo o tipo – diversidade é fundamental. Tampouco queremos dizer “o que é certo” em termos de abordagem “artística”. Mas a aura do confronto faz parte do que somos, do lugar de onde viemos”.

Pra correr perigo, clique AQUI.

por Rian Santos

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