Teremos também novidades: uma nova de "vol. 3", a sensacional volta do Mopho, seminal banda baladeira/psicodélica de Alagoas, mais The Horrors e Moby, que acaba de lançar um disco intensamente "atmosférico" e "climático". No Drop Loaded, Macaco Bong Ao Vivo. Depois, psicodelismo "made in" Macapá, Amapá, e Aracaju, Sergipe. Atenderemos a um pedido de ouvinte via Facebook e teremos mais um bloco do ouvinte, com novidades da cena "indie" compiladas por Dillner Bansky. Depois de relembrarmos o primeiro disco do DeFalla (que foi tocado na íntegra ontem, em Porto Alegre), encerraremos o programa com a trilha sonora do apocalipse: Slayer, em faixas (relativamente) raras e/ou que não constam de seus discos de estudio: "The Antichrist" num ensaio na casa de Tom Araya, "Criminally Insane" remixada, um "outtake" de "piece by piece", um medley do Exploited e covers do Suicidal Tendencies e do GBH - musicas que não estão no disco de covers de bandas punk/HC deles, "undisputed attitude".
Até mais, às 20:00H, na frequencia 104,9 FM em Aracaju e região.
Quando o baterista do Pink Floyd, Nick Mason, chegou à O2 Arena, em Londres, na semana passada, não fazia ideia que estava entrando em uma performance de David Gilmour e Roger Waters de "Comfortably Numb", em uma passagem de som para o show de Rogers daquela noite. "Nunca havia sido finalizado direito - tinha sido discutido de talvez tocarmos em Paris, ou algum outro lugar", Mason disse à Rolling Stone EUA. "Então, foi muito bom chegar e ver que [David] estava lá."
Mais tarde, os três membros remanescentes do Pink Floyd se apresentaram juntos no palco (leia aqui) pela segunda vez nos últimos 30 anos e pela primeira desde o show no Live 8, em 2005. "Foi muito bom meio que fazer parte disso e mostrar apoio a Roger. Não que ele realmente precise", Mason diz sobre o show de quinta à noite, durante o qual os três tocaram "Outside the Wall". "Eu acho que é bom ter Roger querendo registrar David e eu como parte disso, de certa forma. Foi meio que uma coisa mútua: foi bom ser reconhecido. Mas também foi muito bom poder apoiar Roger e deixar claro que não o criticamos por ele fazer isso."
Após a passagem de som, os três se sentaram à mesa, no backstage, e comeram um jantar leve. "Estávamos todos um pouco nervosos, porque era um momento pré-show, então não era [uma ocasião] relaxada, 'vamos todos bater papo sobre tudo'. Já que [David] não tocava a faixa tinha muito tempo, ele provavelmente estava preocupado com a tecnologia que o ergue até o topo do muro. É bem assustador lá em cima - já subi uma vez e é uma trajetória longa parede acima."
Em seguida, Mason se recolheu ao seu assento na arena, onde os fãs o cumprimentaram empolgados, e assistiu a The Wall pela primeira vez como espectador. "Foi incrivelmente bom", diz ele. "É uma pena, de certa forma se você pudesse voltar no tempo e ter acesso a esse tipo de tecnologia há 40, 30 anos, teria sido fantástico. Quer dizer, é interessante, porque acho que The Wall foi atualizado. Quando você olha para o cenário do palco e a luz que existe agora, isso dá uma apagada no que costumávamos fazer."
A performance de Gilmour em "Comfortably Numb" aconteceu de forma magnífica. Então, ao fim do show, Waters convidou Gilmour (desta vez com um bandolim) e Mason (com um tamborim) para "Outside the Wall", que tinham pedido que ele tocasse meia hora antes do show. No palco, Waters abraçou Mason e dançou com ele de um lado para o outro. "Ele quase me derrubou", Mason diz. "Achei que ele fosse me jogar para fora do palco."
E foi falada mais alguma coisa no backstage, depois do show? "Você quer dizer, além de 'foda-se você, te odeio'? 'Eu nunca mais quero te ver'? Não."
A notícia da reunião se espalhou como um incêndio online, o que deixa Mason perplexo. "Incrivelmente, são só três caras velhos se juntando por um momento, realmente estranho. Mas, se é disso que as pessoas gostam, então, isso é ótimo." Naturalmente, isso reacendeu a esperança de uma reunião. Gilmour é o único que não aceitou fazer uma reunião com os membros vivos da banda. Mason e Waters disseram que estão dispostos a realizar mais atividades com a banda, após terem se reencontrado para o Live 8, em 2005. "Eu acho que, especialmente neste momento, David tem outros problemas com os quais se preocupar", diz Mason. "Mas, também, as pessoas mudam de quando estão interessadas em fazer algo para quando não estão. Eu acho que vamos ter que esperar quietos e ver se Dave vai, um dia, mudar de ideia. Acredito que haja uma possibilidade, mesmo que seja um outro Live 8."
Não espere, contudo, que o baterista suba mais vezes ao palco durante a passagem de The Wall pela O2 Arena. "Foi uma coisa muito legal de se fazer, mas poderia se tornar um pouco clichê se a gente continuar escalando até o topo daquela parede e se abraçando no palco. Quer dizer, já foi suficiente. Somos ingleses, afinal de contas. A gente não faz muito essa coisa de ficar se abraçando."
pintocore - Entrevista com a banda paulistana de Hard Core feminino Infect publicada em dezembro de 2008 lá do outro lado do mundo — sim, na revista japonesa Doll. As perguntas foram respondidas pela vocalista Indayara Moyano e pela baterista Estela Homem.
Apesar de a banda ter acabado em 2003, ela continuou tendo muitos admiradores no mundo todo, até por isso o Kenji (o então editor da revista, que infelizmente também fechou as portas depois de quase três décadas em atividade) escreveu ao blogueiro
perguntando se elas estariam dispostas a uma entrevista. Nela, foi dado uma geral na carreira da banda, inclusive falando do pintocore, termo que elas usavam para definir o som!Entrevista: Indayara Moyano e Estela Homem (Infect)
por Ricardo Tibiu
publicada originalmente (em japonês) na Doll Magazine Nº257 em Dezembro de 2008
Em inglês e português no zine da Karasu Killer Records.
Infectando o mundo!
Algumas bandas mantêm-se em atividade por longos anos e, às vezes, mesmo assim são pouco lembradas. Mas o contrário também acontece, as meninas do Infect, banda oriunda de São Paulo, é um destes casos. Formada em 1998, depois de alguns lançamentos e apenas cinco anos na estrada, em 2003 elas decidiram colocar um ponto final na banda. Apesar disso, o número de admiradores dentro e fora do Brasil não parou de crescer e o recente lançamento do CD Discography (2008), pela 625, ajudou a banda a continuar a infectar o mundo. Conversamos com as fundadoras, a ex-vocalista Indayara Moyano e a ex-baterista Estela Homem, que nos contaram um pouco sobre a história da banda.
O que levou vocês a formarem o Infect e quais eram as principais influências?
Indayara: Eu já era amiga da Estela, que na época tocava com o Dominatrix, ela passou um tempo na Inglaterra estudando e nos correspondíamos sempre, assim que ela voltou pensamos em montar uma banda, pela falta de bandas femininas na época e também para conseguir expressar nossos pensamentos. E assim a Tatiana, a Bianca e a Juliana também compartilhavam da mesma vontade e idéia. O legal do Infect é que cada uma tem uma influência. Eu posso dizer sobre as minhas, que sempre foram os punks: Olho Seco, Cólera, Lärm, Spitboy, Heresy, Vice Squad, Detestation, Bikini Kill, Ulster, Grinders, Mercenárias, entre outras.
Estela: Nós queríamos ter uma banda de hardcore rápido e gritado. Na época, as bandas de meninas eram todas “leves” – eu costumava chamá-las de “lalalás” – e as meninas simplesmente não tocavam outro tipo de som. Claro que tinha o lado político, a vontade de reclamar, mas a maneira que a gente soava importava muito também. Nossa influências eram: hardcore americano anos 80 (Circle Jerks, SSD, 7 Seconds, Minor Threat etc), bandas do hardcore europeu como Heresy, Lärm, Seein’ Red etc. Punk Rock genérico como Ramones e Clash e muitas outras coisas. Ouvíamos muitos sons variados, bandas antigas e novas. Sempre!
Antes do Infect vocês tocavam em outras bandas?
Indayara: Eu era vocalista do Menstruação Anárquica quando tinha 15 anos, depois tive outra banda que se chamava Anti S com o pessoal do ABC, minha cidade.
Estela: Eu toquei no Dominatrix, no Butchers’ Orchestra e em outras que não tiveram tanta expressão como essas. A Indayara cantou no Menstruação Anárquica, a Tatiana tocava com o TPM, e depois do Infect teve um milhão de bandas, como: No Violence, I Shot Cyrus, As Mercedes etc. A Bianca e a Juliana nunca tinham tido bandas, mas ambas tocam até hoje.
Vocês costumavam usar o termo “pintocore” pra denominar o som de vocês. Qual seria a melhor definição para a música do Infect?
Indayara: Essa história do pintocore era uma brincadeira com algumas bandas separatistas da época. O que rolava era espontâneo na minha opinião, vomitar aquilo que não nos agradava, mostrar através das músicas o que queríamos que mudasse.
Estela: Essa mesma! (risos). Como eu coloquei no nosso MySpace: “Angry (punk) Women on a Bad Day”.
O Infect dividiu o palco com várias bandas, além de splits, quais vocês poderiam destacar?
Indayara: Eu gostei de tocar com o Riistetyt, Ratos de Porão, com o Ariel, do Restos de Nada, com o Cólera e o Discarga que amo até hoje. Foi uma época muito bacana.
Estela: Posso falar por mim, sabe? Eu gostei muito de ter tocado/conhecido o pessoal do What Happens Next?, Catharsis, MDC, Força Macabra e daqui, foi legal tocar com todo mundo. Agora, é claro que existe um “peso”, uma honra, um prazer de ter dividido o palco com os clássicos do punk rock brasileiro mais tradicional, se é que eu posso colocar dessa forma: Ratos de Porão, Cólera, Condutores de Cadáver, Restos de Nada, Invasores de Cérebros etc. Tocamos em diversos festivais punks que eram demais, eu adorava! E tocar com os amigos também era bom. Sempre gostei de fazer show com o Discarga.
Qual o balanço que vocês fazem destes cincos anos em atividade?
Indayara: O punk é muito forte e sempre vai ser, o hardcore apesar de um pouco elitista também tem se mostrado diferente nos últimos tempos. Eu sou de uma época em que punk era diferente de hardcore para a maioria das pessoas do meio. Eu sempre acreditei que as coisas andam juntas. O punk é o pai do hardcore e, na minha cabeça, não existe separação. Fico feliz de ter feito parte da história.
Estela: Nossa! Foram anos excelentes! Viajamos, lançamos registros — entre EPs, CDs, 7″, 12″, fitas demo –, conhecemos muitas pessoas, tivemos a oportunidade de fazer coisas, de estar em lugares que talvez, sem a banda, nunca tivéssemos feito, visitado, conhecido.
Contem para os japoneses quais foram e são os projetos que vocês tiveram ou têm depois que o Infect acabou.
Indayara: Eu cantei algumas músicas com o Merda, dei uns gritinhos com Os Pedrero, fiz participação no vinil do Mukeka di Rato com o Vivisick, mas não rolou, depois do Infect não tive coragem de encarar nenhum projeto. Passei a produzir shows e vídeos, sempre penso em voltar, quem sabe daqui alguns anos. Fiz uma participação como atriz/berros no Encarnação do Demônio, o novo filme do Zé do Caixão. O filme é uma mistura gore interessante. Assistam aí!
Estela: Eu estou sem banda, toco com os amigos só por diversão. A Tatiana teve as Mercedes e está sempre com um monte de bandas, nem sei. A Juliana teve/tem o War Inside e ainda tem bandas, mas não sei os nomes. A Bianca toca no Arma Laranja e ouvi dizer que pretende começar um projeto novo. A Indayara não está em banda, mas ela produz muitos shows.
As letras do Infect falavam sobre desigualdade social e continham críticas políticas, assim como ao machismo, à homofobia e até mesmo a algumas atitudes dentro do próprio hardcore. Vocês acham que elas continuam atuais?
Indayara: Como falei antes, acho que mudou bastante, mas ainda temos algumas raízes preconceituosas dentro de qualquer cena. Acho que estes temas vão ser sempre atuais, as coisas não mudam completamente, o que acontece, na minha opinião, é que quando você joga uma idéia você faz com que as pessoas reflitam e com isso caminhem para uma mudança. Muita coisa ainda tem que mudar, eu acredito que estamos no caminho.
Estela: Acredito que sim. Uma ou outra talvez não faça mais tanto sentido pra nós, porque mudamos, estamos mais velhas e nossos conceitos mudam de acordo com as informações que recebemos. Acho que todo mundo tem um quebra-cabeça pra montar na vida e conforme os anos passam, vamos ganhando mais e mais pecinhas. Acho que existem letras que já não nos tocam tanto, mas com certeza fazem sentido para outra pessoa. Cada um tem um caminho pra trilhar e o que é bom pra você talvez não seja mais bom pra mim e vice-versa.
Apesar de o Brasil ter, proporcionalmente, poucas bandas femininas, algumas, como Mercenárias, Dominatrix, TPM, Infect e Bulimia, persistiram e conseguiram se destacar, conquistando um público fiel e deixando seus nomes na história do punk/underground brasileiro. Quais são as principais dificuldades de uma banda feminina num país machista como o Brasil?
Indayara: Acho que é o machismo mesmo, os caras olham um bando de garotas querendo tocar e não conseguem dar destaque à verdadeira intenção. Já sofremos com alguns ataques até físicos (risos). A sorte é que a banda já estava preparada para esse tipo de situação e isso nunca abalou nossa intenção que era tocar e dizer “foda-se” mesmo para aquele bando de caras babacas que não entendiam nada sobre atitude punk e se bancavam hardcoreanos.
Estela: Todas que você possa imaginar! A falta de respeito e dúvida vem desde o vendedor na loja de instrumentos musicais até o cara do som do clube, que não te ouve e não faz o que você pede. Tivemos diversos momentos tensos na nossa existência. Já enfrentamos platéias hostis que se sentiam, de alguma forma, ofendidas pelo fato de sermos mulheres, mas claro que encontramos platéias maravilhosas em lugares inusitados também.
A 625 Thrash lançou recentemente um CD com a discografia de vocês, já deu tempo de rolar alguma resposta com relação a isso?
Indayara: Tem rolado sim, muita gente comentando, inclusive no Japão a Revista Doll!
Estela: Sim! Sim! As pessoas nunca pararam de me escrever. Aliás, tem gente ao redor do mundo que pensa que a banda está na ativa ainda, mesmo eu tendo colocado na capa da discografia “Infect RIP 1998-2003”, as pessoas não se convencem! Desde antes do disco sair as pessoas comentam sobre ele. Teve gente que comprou pela Ebullition e me escreveu pra contar, mas na verdade eles acabaram me dando a notícia do lançamento do disco, porque conseguiram o disco antes de mim! (risos).
O Kenji, da Doll, me disse que no Japão há muita gente que ainda gosta do Infect. A quê, vocês acham, que se deve isso?
Estela: Não tenho ideia! Não é só por lá. Tem muito americano que me escreve e isso é super pitoresco porque cantávamos em português e os americanos, costumava-se pensar, “só” gostam de bandas que cantam em inglês! Muita gente da Indonésia, da Malásia, da Ásia em geral, curte a banda. Isso é muito legal e muito inusitado também. Porque eles gostam… não sei!
Indayara: Também não sei, sei que quando o Vivisick veio até o Brasil fotografei a tour e fiquei feliz quando o Yuki me disse que conhecia o Infect, foi uma emoção! O Vivisick é uma banda muito foda, os caras são uns amores e adorei conhecê-los. Tenho uma admiração e respeito pela cultura japonesa que vem desde sempre. Não sei explicar, gosto muito da criatividade e do jeito extremo dos japoneses , tudo o que eles fazem é perfeito. Hardcore japonês então é inacreditável.
E o quê vocês conhecem lá do Japão?
Indayara: Eu conheço os caras do Vivisick! Aproveito para deixar um abraço a estes queridos amigos. Curto também psycho japonês, tipo The Saddle Kick, Spiderz, Cracks, as famosas 5678´s, as histórias de samurais, as gueixas, o mundo maravilhoso e extremo da Yakuza. Bom, eu amo o colorido da comida, a perfeição dos detalhes, tudo é bem delicado e feliz. O Japão me parece um lugar familiar. Aaaaaaah, sem esquecer que o melhor filme gore que assisti, sem dúvida foi o Tetsuo: The Iron Man, obrigada Tsukamoto Shinya, você é hardcore! (risos).
Estela: Conheço mais sobre o Japão que sobre outros países asiáticos. Quando eu era pequena eu estudava numa “escola japonesa”, a maior parte das crianças era formada por filhos da imensa colônia japonesa de São Paulo. Eu acredito que eu tenha muito dos hábitos da colônia devido a isso. Fiquei nessa escola de um a seis anos de idade. Tenho muitos amigos descendentes. Frequento a Liberdade, um bairro tradicional da colônia japonesa em São Paulo. Como comida japonesa no mínimo uma vez por semana, mas não os peixes porque sou vegetariana há 13 anos. Gosto dos filmes, da cultura, enfim, acho que conheço um pouquinho.
Pra encerrar, agradeço a atenção e peço que deixem uma mensagem pros japoneses que ainda curtem vocês!
Indayara: Arigato, taihem tanoshikatta dessu
Ga suki dessujapan
Issohoni eigani iki mashoo ka – Encarnação do Demônio!
Poxa, valeu por ouvirem o Infect, sou fã de toda a loucura extrema que rola por aí! Beijos!
Estela: Obrigada por gostarem da gente! Fico muito feliz em saber, me sinto honrada! Beijos à todos!
Contato:
www.myspace.com/infectspbrazil
Roger Waters (Ao Vivo) – Perfect Sense (parts I & II)
David Gilmour (Live in Gdansk) – Fat Old Sun
Mopho – quanto vale um pensamento seu
The Horrors – still life
Moby – Stella Maris
Macaco Bong – noise James (Ao vivo no Sala Especial Loaded)
+ entrevista
(Drop Loaded)
Mini Box Lunar – A Boca
Plástico Lunar – Você vê o sol se por
Infect – Pintocore
L7 – Wargasm
Broken Bells – Meyrin Fields
Battles – ice cream
PJ Harvey – The glorious land
Rome feat. Jack White – Two against one
Rome feat. Norah Jones – Black
(por Dillner “Banksy”)
Defalla – Ferida
Slayer:
# The Antichrist (Rehearsal in Tom Araya´s garage)
# Criminally Insane (remix)
# Piece by piece (outtake)
# Disorder (with Ice T.) (The Exploited medley)
# Memories of tomorrow (Suicidal Tendencies cover)
# Sick Boy (GBH cover)
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