Na sequencia, punk britânico safra 1976/77 (a original). Com
exceção do Undertones, que é irlandês, todos os outros foram formados em
Londres. Depois, novidades: novas do Fear Factory e do Demented are GO, além de
uma nova banda sergipana de Hard rock/heavy metal, o Stucks – eles mandaram uma
musica pra gente via e-mail, e você pode fazer o mesmo. programaderock@hotmail.com – mas é
bom, ao enviar qualquer coisa para este e-mail, me avisar através da conta do
programa no facebook: www.facebook.com/programaderock
No Bloco do ouvinte, mais um produzido pelo camarada
Hansenharryebm, de Santos, São Paulo. Por fim, indie rock e, fechando a noite,
psicodelia brasileira com as melhores bandas do estilo, ontem e hoje.
Fui – mas volto. Próximo sábado, às 19:00H. 104,9 FM em
Aracaju e região. No mundo, www.aperipe.se.gov.br
A.
Quem quase entrou em pânico por não conseguir ir embora por 3 intermináveis horas devido ao caos e à desorganização da primeira edição do SWU pode achar que foi péssimo. Mas nem dá para comparar com o perrengue enfrentado pelos leais seguidores do Deus Metal do Maranhão no festival que polemizou semana passada. Os caras comeram o pão que o Dio amassou. Foi difícil encontrar um evento tão fracassado. Até mesmo aquele seu aniversário de 13 anos, todo inspirado em Fear of the Dark, sem nenhuma presença feminina, foi mais agitado.
Mas temos um forte concorrente: o Erie Canal Soda Pop Festival, que aconteceu em Bull Island, nos Estados Unidos, em 1972. Várias bandas sequer apareceram para tocar. E, entre elas, não estavam Fiuk ou Jota Quest. Estavam Black Sabbath e Joe Cocker. Só para contextualizar as mentes não amaldiçoadas por Tony Iommi: naquele ano da graça de 1972 – eu sei porque estava lá – o Sabbath vinha na sequência dos lançamentos dos seus 4 primeiros discos (a saber: Black Sabbath, Paranoid, Master of Reality e Vol. 4. Apenas isso). E o Joe Cocker era um dos cantores mais maneiros da época, emendando sucessos como Cry me a River e Feelin’ Alright. Agora, imagine a expectativa da molecada de nuca vermelha no meio dos EUA para ver esses malucos ingleses ao vivo?
E o Black Sabbath e o Joe Cocker não apareceram. A banda Giant até marcou presença, mas deu o show por encerrado após as primeiras músicas em virtude da má qualidade do som. Podia piorar? Podia.
Em meio aos 32km de congestionamento nas duas únicas vias de acesso ao festival, ficaram presos não só os quase 300 mil espectadores (bem mais que os 55 mil comportados pela estrutura), mas também músicos e fornecedores de comida e bebida. Um caminhão de mantimentos foi sequestrado e incendiado no caminho, fazendo os preços subirem estratosfericamente dentro do complexo do festival.
E choveu. O leito do rio Wabash, vizinho à festa, encheu e levou consigo a vida de pelo menos um fã (pelo menos!). Um segundo foi atropelado enquanto descansava em seu saco de dormir. Os poucos remanescentes, ao final dos 3 dias de desastre, puseram o palco em chamas antes de sair. A justiça foi feita, afinal.
Por tudo isso, o evento acabou sendo chamado de “o pior festival de música de todos os tempos”. E quem deu o nada nobre título foi Gibson, não aquele ator estranho e maníaco, mas a famosa fabricante de guitarras.
Lembre-se, sempre pode ficar pior.
por Fernando Antunes
Superinteressante
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o festival de rock mais fracassado de todos os tempos
Quem quase entrou em pânico por não conseguir ir embora por 3 intermináveis horas devido ao caos e à desorganização da primeira edição do SWU pode achar que foi péssimo. Mas nem dá para comparar com o perrengue enfrentado pelos leais seguidores do Deus Metal do Maranhão no festival que polemizou semana passada. Os caras comeram o pão que o Dio amassou. Foi difícil encontrar um evento tão fracassado. Até mesmo aquele seu aniversário de 13 anos, todo inspirado em Fear of the Dark, sem nenhuma presença feminina, foi mais agitado.
Mas temos um forte concorrente: o Erie Canal Soda Pop Festival, que aconteceu em Bull Island, nos Estados Unidos, em 1972. Várias bandas sequer apareceram para tocar. E, entre elas, não estavam Fiuk ou Jota Quest. Estavam Black Sabbath e Joe Cocker. Só para contextualizar as mentes não amaldiçoadas por Tony Iommi: naquele ano da graça de 1972 – eu sei porque estava lá – o Sabbath vinha na sequência dos lançamentos dos seus 4 primeiros discos (a saber: Black Sabbath, Paranoid, Master of Reality e Vol. 4. Apenas isso). E o Joe Cocker era um dos cantores mais maneiros da época, emendando sucessos como Cry me a River e Feelin’ Alright. Agora, imagine a expectativa da molecada de nuca vermelha no meio dos EUA para ver esses malucos ingleses ao vivo?
E o Black Sabbath e o Joe Cocker não apareceram. A banda Giant até marcou presença, mas deu o show por encerrado após as primeiras músicas em virtude da má qualidade do som. Podia piorar? Podia.
Em meio aos 32km de congestionamento nas duas únicas vias de acesso ao festival, ficaram presos não só os quase 300 mil espectadores (bem mais que os 55 mil comportados pela estrutura), mas também músicos e fornecedores de comida e bebida. Um caminhão de mantimentos foi sequestrado e incendiado no caminho, fazendo os preços subirem estratosfericamente dentro do complexo do festival.
E choveu. O leito do rio Wabash, vizinho à festa, encheu e levou consigo a vida de pelo menos um fã (pelo menos!). Um segundo foi atropelado enquanto descansava em seu saco de dormir. Os poucos remanescentes, ao final dos 3 dias de desastre, puseram o palco em chamas antes de sair. A justiça foi feita, afinal.
Por tudo isso, o evento acabou sendo chamado de “o pior festival de música de todos os tempos”. E quem deu o nada nobre título foi Gibson, não aquele ator estranho e maníaco, mas a famosa fabricante de guitarras.
Lembre-se, sempre pode ficar pior.
por Fernando Antunes
Superinteressante
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Korzus - Truth
Destruction - Thrash ´till death
Orphaned Land - Mabool (the fool)
Undertones - The emergency cases
Wire - 1 2 X U
The Boys - First time
The Motors - Dancing the night away
Alternative TV - Action time vision
Demented Are go - Intro/Welcome back to insanity hall
Fear Factory - Recharger
Stucks - Dragged down
The Records - Girl in gonden disc
Shoes - Get my message
Icehouse - We can get together
The Photos - Barbarellas
Big Country - Chance
- por Hansenharryebm
Jack White - Blunderbuss
PJ Harvey - A place called home
Peter, Bjorn and John featuring Victoria Bergsman - Young folks
The Flaming Lips - Pompeii Am Gotterdammerung
Air - la Femme Dargent
Os Mutantes - Dia 36
Arnaldo Baptista - Sitting on the road side
Casa Flutuante - Olha o tempo
Mopho - A música que fiz pra você
Supercordas - mofo
#
Destruction - Thrash ´till death
Orphaned Land - Mabool (the fool)
Undertones - The emergency cases
Wire - 1 2 X U
The Boys - First time
The Motors - Dancing the night away
Alternative TV - Action time vision
Demented Are go - Intro/Welcome back to insanity hall
Fear Factory - Recharger
Stucks - Dragged down
The Records - Girl in gonden disc
Shoes - Get my message
Icehouse - We can get together
The Photos - Barbarellas
Big Country - Chance
- por Hansenharryebm
Jack White - Blunderbuss
PJ Harvey - A place called home
Peter, Bjorn and John featuring Victoria Bergsman - Young folks
The Flaming Lips - Pompeii Am Gotterdammerung
Air - la Femme Dargent
Os Mutantes - Dia 36
Arnaldo Baptista - Sitting on the road side
Casa Flutuante - Olha o tempo
Mopho - A música que fiz pra você
Supercordas - mofo
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