Tudo começou já na quarta à noite quando os Baggios se reuniram mais uma vez no Capitão Cook para celebrar seus 7 aninhos de vida. Casa cheia – de gente na porta, pra variar ! Difícil abandonar velhos hábitos, né ? Lá dentro não estava vazio, mas se 1/3 dos que estavam fora tivessem entrado, estaria lotado. O show foi especial, com muitos covers e participações de amigos. Destaque para a presença de Lucas, o primeiro baterista dos Baggios, que tocou bateria em algumas das primeiras músicas compostas pela banda (mandou bem, sem muita técnica mas com muita garra e feeling pra compensar) e baixo nos dois maravilhosos covers do Black Sabbath, “NIB” e “war pigs”. Muito bom o show, alto astral total. “Totalmente excelente”, diria Flavia Lins.
Flavia Lins que estava presente entre os que lotaram o Boteco “Tio Maneco” na noite seguinte, numa apresentação acústica solo de Fabio Snoozer, baixista/vocalista da snooze e um dos fundadores do programa de rock. Bem legal, excelentes petiscos regados a boa musica e muitos amigos. Com gente “saindo pelo ladrão”, tiveram até que fechar os portões porque não haviam mais mesas disponíveis, muito embora houvesse bastante espaço para novas mesas ( fiquei imaginando que os proprietários não devem ser de Itabaiana, pois um comerciante itabaianense não se conformaria em ver espaço disponível em seu estabelecimento com gente fora disposta a entrar e consumir, iria pegar mesa até no inferno). No repertório várias pérolas do Flaming Lips, Velvet Underground, REM, Pixies, Smashing Pumpkins, etc, etc, etc. O Tio Maneco tem “bombado” todas as quintas feiras, quando abre espaço para apresentações de figuras celebres de nosso pequeno porém bem servido cenário alternativo. O próximo será Julio da The Baggios, recomendo.
Na sexta-feira, que eu saiba, não teve show, mas teve programa de rock, que é um show a parte, imperdível, maravilhoso, o melhor programa de rádio do universo de todos os tempos da última semana. No sábado fui a Itabaiana conferir mais uma edição do projeto Cebolada. Infelizmente a The End, banda de metal/hard rock oitentista de Poço Redondo, não pôde comparecer. Quando chegamos estava rolando “Estudio Box e Azulejo”, uma boa nova banda (de Lagarto, se não me engano) com um dos nomes mais horríveis que eu já vi. O show, no entanto, não foi bom: o som estava embolado e a microfonia comia solta sempre que o vocalista cismava de tocar gaita. Na platéia, uns 4 ou 5 gatos pingados – isso já descontando a presença das namoradas dos caras, alojadas numa mesa. Na sequencia, Thee Swamp Beat Brothers, o projeto garajeiro/pantanoso de Maicon Stooge e Givanildo. Bem legal, souberam equalizar melhor o som e deu pra rolar numa boa. Altos riffs, boa perfomance de palco e alguns cover espertos do Cramps e até da clássica bagaceira “Silvia”, do Camisa de Venus (impossível não lembrar de minha adolescência roqueira nos anos 80 ao ouvir coisas do tipo). Uma pena que o publico continuou minguado: contei exatos 24 expectadores num momento de “pico”, desta vez contando com as namoradas dos caras de Lagarto e os próprios, que haviam virado platéia.
A Karranca iria substituir a The End mas o sono bateu e eu me retirei. Na mesma noite estava rolando Lacertae num encontro de estudantes de História na UFS e, no domingo de páscoa, o Centro de Criatividade seria o palco de mais uma edição do Macacore. Não fui.
por Adelvan.
Quanto ao som no cebolada, tem de se lamentar pelo que foi oferecido às bandas: dois amps de basicos pras guitarras... um dos nao guentava frequencias agudas nem graves (parecia um radio)... retornos de mics horriveis... e bateria acustica... a banda seguinte (Thee Swamp...) tocou com uma guitarra e uma batera (se nao desse pra ouvir os dois o melhor era fazer um acoustic live)... sai durante a segunda banda e nao descobri se eles cantavam em ingles ou portugues - ou qualquer outro idioma - pelo fato da sonorização não ter ajudado muito a festa.
ResponderExcluirE é isso ai... bom mesmo era antigamente que os Stones faziam uma apresentação no Hyde Park com som parecido com esse (de acordo com sua proporção) e a galera sentia a alma pulsar e não punham a mão no queixo...
Infelizmente sai antes das cordas do guitarrista da Thee Swamp quebrarem... depois me falaram que ele arrancou as restantes... deve ter sido muito nostálgico isso! Muito bom!
Duarte