Dia foi tenso, mas com noite de uma diversão merecida no Rio de Janeiro
Em menos de quinze dias o Rio de Janeiro e o Brasil assistiram shows memoráveis com músicos que escreveram seus nomes na história do rock e não apenas do heavy metal. Iron Maiden, Slash, Ozzy Osbourne e correndo por fora novatos como Avenged Sevenfold. Estive nos shows do Maiden e do Ozzy e mesmo com esses shows acontecendo num espaço curto de tempo ambos tiveram bons publicos. Um dos motivos foi a boa divulgação antecipada em jornais e banners espalhados pela cidade. Ozzy mais uma vez provou que se o assunto é diversão ele é a opção certa!
Texto por Michael Meneses!
O show começou sem atraso, alias começou minutos antes do previsto, para o azar dos muitos que ainda compravam ingressos ou estavam na fila de entrada. Eu não estava credenciado como jornalista e/ou fotografo e, diferente dos outros dois shows do Ozzy que fui (1995 e 2009), não comprei ingressos com antecedência, por isso também fui um desses muitos. Resultado: ouvia os ruídos do show e lamentava: “Putissssssss! Estou perdendo o vídeo de abertura!”.
Explico: Na intro dos shows do Ozzy é exibido um vídeo introdutório onde ele aparece satirizando filmes, desenhos animados, músicos e personalidades, além de um clip autobiográfico com imagens que vão desde a fase “underground” do Black Sabbath até fatos recentes de sua carreira solo. Para mim é uma das melhores intro de shows que já vi e posso dizer que já vivenciei algumas memoráveis.
Com o ingresso na mão, corro da bilheteria cruzando com uma fila enorme e me questiono: “Que hora esse povo vai consegui entrar?” Outra coisa que se percebe em shows do Iron Maiden, Ozzy, Sabbath é que por mais que digam: “Metal é uma bosta!”, “Iron Maiden já era!”, “Ozzy tá Velho!” todo mundo que gosta de rock vai, ninguém perde, na hora todo mundo lembra que um dia foi iniciado pelo metal no mundo do rock. Eu mesmo comprei ingresso para o Reynaldo vocalista (fura-fila), da banda carioca de HC/Melódico Plastic Fire, que esteve em Aracaju e no nordeste em Jan/2011. Reynaldo, a meu ver, é um “Heavy-Incubado”, pois sempre o encontro em shows metal. (pronto falei! Rsrs...).
I Don’t Know
Embora tivesse certeza que o show tinha começado, existia a esperança que era só um som mecânico mais alto, ou uma banda de abertura, porem chego no exato momento em que Ozzy anuncia “I Don’t Know” e fiquei literalmente “sem saber” até o final do show se tinha perdido os três primeiras sons previstos ou tinha deixado escapar mais alguma. Depois descobri que perdi apenas (como assim apenas?) “Bark at the Moon”, “Let Me Hear You Scream” e “Mr.Crowley”. Também percebi que as lamentações sobre perder a intro do show não eram só minhas, pois na verdade os telões da casa só exibiam as imagens do show e nenhum vídeo extra era exibido, diferente das outras apresentações do Mr. Mad-Man. Também não havia pano de fundo no palco.
Esqueço as perdas e analiso impressionado o fato de Ozzy Osbourne, mesmo sem o pique de outrora e em alguns momentos praticamente se arrastando no palco como um velho manco, ainda exerce grande poder de fascínio no publico. Não pensem que ele está morto. Ainda existe muita energia no Ozzy versão 6.2, diria que ele vai continuar provocando questionamentos de como consegue estar vivo e vou mais longe, diria que sua vida vai durar por muitos anos ainda. No palco ele corre, (mesmo que devagar), pula (mesmo que baixo), ele é louco (mesmo que ao que tudo indica esteja careta). Ozzy comanda as coreografias e coloca as 8 mil pessoas para se exercitar com polichinelos e joga baldes com água no publico, dando um refresco ao povo depois de queimar tantas calorias com essa educação física toda.
Ozzy anuncia a primeira canção do Black Sabbath, “Fairies Wear Boots”. O publico, que já estava mais do que extasiado, inicia um pula-pula geral com a galera cantarolando o riff da música. “Suicide Solution” é a próxima e, embora uma coisa não tenha lá tanta ligação com a outra, o clássico faz lembra o fato ocorrido pela manha em Realengo/RJ. Esse simpático bairro da zona oeste carioca entrou para história do metal nacional por conta da “Brigada Metalica de Realengo”, um grupo que nos anos 80 produziu shows, zines e bandas em prol do metal carioca, sendo reconhecidos nos agradecimentos de varias capas de discos históricos do rock pesado brasileiro. Foi em Realengo que ouvi falar pela primeira vez da Gangrena Gasosa e onde conheci Paulão, ex-Gangrena Gasosa e hoje parceiro do B´Negão. Conheci Paulão num bar de Realengo, curiosamente na última noite do Rock in Rio II, e ele me contou que foi ao show do Ozzy no Rock In Rio I, porem abusou do álcool e perdeu o show.
O set segue com “Road to Nowhere” e em seguida, para delírio de todos, “War Pigs”. A raríssima em shows “Shot in the Dark” é a seguinte e, ao término, Ozzy aproveita para uma pausa enquanto a banda fica livre para solos individuais. Destaque para o guitarrista Gus G que manteve a escrita e provou mais uma vez que ao longo da história Ozzy sempre escolheu bons guitarristas. Gus até incluiu “Brasilerinho” no solo. A banda ainda sem Ozzy tocou a instrumental Sabbathica “Rat Salad”, uma deixa para o fim do repouso de Ozzy que volta com “Iron Man” usando uma pistola de lava jato para jogar espuma no povo. Minutos depois o telão mostrava imagens da turma do gargarejo, felizes como pintos no lixo exibindo rostos cobertos de espuma, lembrando um exercito de bárbaros vitoriosos voltando de uma batalha de tortas!
A essa altura a maioria do publico pedia “No More Tears”, mas o que tivemos foram as matadoras “Don’t Want to Change the World” e “Crazy Train”. Ozzy e banda se retiram do palco e os gritos de “Ole, Ole, Ole Ozzy, Ozzy” ou por “No More Tears” eram ouvidos e sentidos com entusiasmo. Ozzy volta com a balada “Mama, I’m Coming Home” e encerra o set conforme o planejado, executando o eterno hino do heavy metal “Paranoid”. Os gritos por “No More Tears” continuaram eufóricos, porem a música não veio.
Enfim, mais uma vez ficou provado: quando o assunto é diversão não importa a fase em que certas bandas estão ou a idade dos músicos, a certeza de diversão está garantida em seus shows. Porem quando a apresentação em questão é do Ozzy além da diversão garantida, uma série de outros sentimentos se faz presente. É o tipo de espetáculo que te leva positivamente a emoções que lhe fazem sorrir ou cair em lagrimas em segundos. Afinal é incrível como ele consegue fazer todo mundo feliz! Ozzy domina!
Voltando no tempo: Como conheci Ozzy, Black Sabbath e Dio em Aracaju!
Em agosto de 1986 eu morava no bairro Sto. Antônio em Aracaju, Sergipe, e estudava no Arquidiocesano. No inicio de uma noite na volta do colégio pra casa parei na banca de revista do Parque Teófilo Dantas, na praça da Catedral, olhei a hoje extinta Revista Metal e resolvi: “A partir de hoje vou ouvir rock”. Simples Assim! A publicação trazia na capa o Black Sabbath. Comprei a revista e aquilo se tornou o que considero o ponta-pé inicial, na época tinha como melhor amigo um jovem chamado Márcio (Baratinha), que já ouvia rock há algum tempo por influencia do nosso vizinho e amigo que muitos na cena rock Sergipana conhecem por Augusto Cesar. Nesse tempo AC/Cesar (forma como assinava seus quadros na época em homenagem ao AC/DC) era um headbanger de carteirinha e aquáriofilista por hobbie e esse foi o motivo pelo qual começamos a amizade com Cesar. Naqueles tempos tudo era difícil em termos de rock no Brasil, em especial em Aracaju. Contudo logo conheci bandas como Iron Maiden, Slayer, Metallica, Kiss, Queen, Scorpions, AC/DC, além de nacionais como Harppia, Dorsal Atlântica, Taurus, Vulcano, Sepultura e até as sergipanas Karne Krua e Guilhotina.
Entre todas as bandas havia um certo Ozz (num primeiro momento, só ouvia seu nome e não sabia que tinha Y ao final) que me despertava interesse em conhecer, com isso acabei o conhecendo antes que sua ex-banda, o Black Sabbath. Mesmo assim, somente em 1988 fui ouvir um primeiro disco do Ozzy, “Speak of the Devil”, um LP Duplo apenas com sons do Sabbath que o meu amigo Wellington* comprou no Cine Foto Walmir ** e que uns tempos depois minha irmã, com uns 4 anos, arranhou o Lado B/Disco 2 estragando o inicio de “Paranoid”. Com isso nas minhas férias de 1988/89 no Rio de Janeiro comprei um novo LP na Loja Frogs*** pra ele e fique com o arranhado.
Ainda em 1988, já sabendo que Ozzy era o ex - vocal do Black Sabbath, comprei no escuro o álbum Vol: 4, que ainda não conhecia. Comprei, pelo que lembro, no segundo dia de funcionamento da Lojas Pernambucanas (um sábado), onde hoje funciona as Lojas Americanas no calçadão e se estou certo existiu um cinema no lado oposto do calçadão. Naqueles dias as Pernambucanas eram um oásis em LPs de rock, tinha vários do Black Sabbath, porem eram uma prensagem que ficou conhecida por “Série Lixo” por ser o oposto a “Série Luxo”. Os discos da série lixo não tinha capa envernizada, encarte, capa dupla e o papel da capa era muito PODRE!
Assim surgiu a Parayba Records?
Aos poucos fui ouvindo outros discos do Sabbath e conhecendo os discos do Ozzy. Cheguei a comprar dois vinis do Ozzy do Augusto Cesar (The Ultimate Sin, Bark at The Moon), e ao que lembro acabei vendendo-os para o Wellington e também vendi o “Speak of the Devil” para uma garota cujo pai era dono da Casa da Carne Atalaia. No inicio ela era mais ligada em Punk/HC, porem foi se “metalerizando” aos poucos e me comprou alguns discos do Iron Maiden e outros, entre eles o “Speak..l” arranhado. Logicamente me arrependi assim que ela colocou o dinheiro na minha mão, e depois em especial pelo fato que minha ideia era vender os discos um pouco mais barato que a Walmir Foto Som e depois comprar tudo novo, porem a inflação dos anos 80/90 não me permitiu isso - ao chegar em Walmir os valores dos LPs estavam sempre o dobro de dias antes.
Em 1989 foi inaugurado o Shopping Rio-Mar e com ele a loja “A Modinha”. Foi nela que, juntamente com o Wellington, pela primeira vez ouvi ao acaso (o dono da loja passava o LP faixa a faixa) trechos do “Beneath the Remains” do Sepultura. Ficamos fascinados com a qualidade do som para um disco do metal nacional. O fato é que alguns meses depois da inauguração do shopping meu pai, que na época morava aqui no Rio de Janeiro, mandou uma mesada para mim. Não pensei muito e comprei os três primeiros do Sabbath (tenho eles até hoje). Custou um total de 21 Cruzados (acho que era essa a moeda da época). O troco da mesada dei para minha mãe, uns 9 Cruzados (ou algo assim), e mesmo assim não foi o suficiente para evitar os esporros dela - por ela eu não deveria gastar dinheiro com rock, mas com roupa e comida. Ela ligou para o meu pai e me disse que ele me mandou “Comer Discos”! Na época também comprava todos os posters gigantes da Editora Somtrês que chegavam a Aracaju, eles eram realmente muito disputados na cena. Existiam uns do Ozzy que já naquela época eram raríssimo - um deles eu tenho até hoje, é uma foto/desenho promocional do The Ultimate Sin, com o Ozzy “Encapetizado” agarrando uma mulher muito GOSTOSA! Já o outro poster era uma foto do Ozzy batendo palmas, esse não tenho. Outro raro era o poster do Black Sabbath, o Wellington tinha e o Bruxo ao saber trocou com ele por um LP que na época era bem mais caro. Uns tempos depois uma nova edição do pôster chegou às bancas e comprei! Devo muito a esses pôsteres, eles influenciaram a minha carreira de Fotografo.
O Rock in Rio II
Em 29 de dezembro de 1990 voltei ao Rio para o Rock in Rio II, deixando todos meus discos em Aracaju e apenas em 1994 minha mãe os trouxe para mim. Em fevereiro de 1991, acabei por ficar morando no Rio e dei inicio a uma nova coleção de discos. Um dos primeiros foi um pirata do Black Sabbath com Dio, e ao escrever cartas para o Wellington contando o feito de ter um pirata do Sabbath ele respondeu que ninguém em Aracaju acreditou que eu tinha um pirata do Black Sabbath. Como não sou mentiroso xeroquei as capas do vinil e de outro pirata do AC/DC e mandei pra ele. Na época não tinha certeza se ficaria no RJ e considerei esse LP o primeiro pirata do Sabbath de Aracaju. Também foi nessa época que no programa Fúria Metal da MTV vi pela primeira vez clips do Black Sabbath (Iron Man e Paranoid) e fiquei sabendo que o Dio estava retornando ao Sabbath. Fiz questão de escrever para o Wellington avisando da volta do Dio ao Black Sabbath, mas ai já é outra história...
Já que falamos em Dio...
A primeira vez que vi o nome DIO foi no quarto decorado do Augusto Cesar. Ele tinha vários logos de bandas pintados (por ele) na parede, até que uma sobrinha dele chegou à adolescência e ele cedeu o quarto para ela. O quarto foi todo pintado, mas ele pediu que não pintassem a capa do Killers do Iron Maiden com uns 2 metros e com isso o Eddie se salvou. Vi o logo do Dio com aquelas letras góticas e perguntei ao Wellington quem era o Dio ele me falou que era um grande vocal e que tinha sido vocal do Sabbath e colocou o “Mob Rules” pra rolar. Depois ele mandou perguntar ao Cesar se ele tinha o “Heavy and Hell” para vender****. Na lata Cesar respondeu que se o Wellington tivesse era ele quem compraria dele, pois teve, vendeu e se arrependeu. Wellington ainda me emprestou uma fita K7 com o álbum “Holy Diver" gravado. ADOREI!!!.
Ainda em Aracaju a TV Aperipe, cujo o sinal era fraco no Conj. Sta Tereza (ultimo bairro que morei em Aracaju), retransmitia o clássico Som-Pop da TV Cultura, sempre por volta das 20h. Um dia vi um Clip do Dio e um outro do Motorhead, ver clips desses, mesmo que com uma imagem ruim, naquela época em Aracaju era motivo pra ficar feliz a semana inteira.
E o “Holy Diver “?
Em 1988 a Lokaos Records deu inicio as suas atividades em uma garagem no bairro Cirurgia e lá tinha esse tal “Holy Diver “. O disco custava uns 20 Cruzados. Silvio deixava a loja aos cuidados do Zezinho. Pedi ao Zezinho um desconto de 5 Cruzados, ele falou que iria perguntar ao Silvio, porem voltei à loja varias vezes e ele nunca tinha perguntado, até que um dia ele, por conta própria, resolveu fazer o desconto. Resolvi não aceitar com medo do Silvio dar um esporro no Zezinho que estava agindo de coração naquele momento, com isso até hoje não tenho o disco, nem em LP, nem CD, K7 ou mesmo em MP3! Contudo tenho outros vinis, CDs, já fotografei uns 3 shows do Dio, um deles com o Black Sabbath (Heavy and Hell). Também já escrevi matérias sobre ele, mas o grande feito aconteceu em 1992.
Black Sabbath – Canecão, Rio de Janeiro – Dias 1 e 2 de julho de 1992
Fiquei sabendo que o Black Sabbath viria ao Brasil e inicialmente o show do Rio seria na Praça da Apoteose, por alguém que disse que a Blockhead havia divulgado isso no show que a banda tinha feito no Bar do Paulinho em Realengo. Na época trabalhava como entregador de assinaturas do Jornal do Brasil e no deposito de bebidas do meu tio, pegava no batente às 4h da matina saia de um e entrava no outro às 8h, só largando às 18h. Passava em casa e ia para o Colégio, só indo dormir às 23h.
Mas vamos ao show, que acabou acontecendo no Canecão. Com duas datas, garantir com uma semana antes do show o ingresso da primeira noite, com o seguinte pensamento: “Se for bom, compro para segunda noite” (Como assim se for bom??!!). Dito e feito: foi um showzaso e comprei ingresso para segunda noite. Na segunda noite o show ao que lembro repetiu o set e mesmo assim me pareceu ainda melhor que o primeiro, em especial pelo fato do pessoal da zona oeste carioca (Realengo, Bangu, Campo Grande) marcar presença. Em certo momento do show fui jogado para o alto e quando fui ver estava no fosso na beira do palco e logo um segurança me imobilizou, na hora pensei em duas coisas: “Fudeu, vou ser posto prá fora ” e “Vou aproveitar alguns segundos e ver o show aqui da beira do palco”. Olhei para o palco e vi o Dio na minha frente falando algo e gesticulando como quem diz: “Tenha Calma”. Estiquei o braço e ele apertou minha mão! Até o final do show teve gente cheirando e beijando minha mão e até hoje tem gente que acha o fato do Dio ter apertado minha mão o máximo. Vale lembra que por conta da minha rotina de trabalho e por conta desses shows, havia dormido umas 4 horas no máximo em uns dois dias. Estava tão cansado que no caminho para segunda noite fiz questão de ir em pé, em um ônibus vazio no trajeto ao Canecão, pois poderia dormir e passar do ponto. Além disso, ainda perdi duas provas na escola, mas todo o esforço valeu, afinal me renderam emoções que rendem histórias até hoje!
Os anos e o minha vida de fotografo e jornalista me colocaram lado a lado e frente a frente com alguns dos meus ídolos do rock e até o Dio voltou a apertar minha mão outras vezes. Mas o que me aconteceu na noite do dia 2/7/1992 foi algo que me ensinou em não acreditar em tudo o que se lê na mídia, já que em alguma revista dos anos 80 li que o Dio era chato com fãs e imprensa, e isso ele mesmo me provou que não era verdade.
E acreditem: mesmo nesses shows do Black Sabbath ocorridos há quase 20 anos no Rio, tentei de algum modo levar um pouco das minhas raízes sergipanas comigo, acho que pelo fato de me sentir, modéstia a parte, uma espécie de embaixador do rock sergipano na Cidade Maravilhosa!
Michael Meneses É a soma de um pai paraibano de João Pessoa com uma mãe sergipana de Itabaiana. Ele é o cara do Selo Parayba Records! Torcedor do Campo Grande A.C no RJ, Itabaiana/SE no Brasil e Flamengo no Universo. É fotografo e jornalista, tem fotos e textos publicados em varias revistas, sites e jornais, além de ter um orgulho da PORRA em colaborar sempre que pode com o PROGRAMA DE ROCK!
Contatos: paraybarecords@hotmail.com
NOTAS:
*Wellington: Veio de Brasília, foi responsável por apresentar o Bruxo a cena sergipana. Por volta de 1992/93 voltou para o Distrito Federal e perdi contato.
** Cine Foto Walmir - Importante loja de discos de Aracaju nos anos 80.
***Loja Frogs: Existiu no Meier, zona norte do Rio. Pertencia aos músicos da The Worst. A loja fechou em 1990, eles foram para Alemanha, lá gravaram um LP e fizeram tour com Cro-Mags.
****Augusto Cesar: Naquela época Cesar vendia muitos dos seus discos para comprar material para pintar suas telas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário