A primeira noite ...
A banda goiana Graboids abriu a primeira noite do Psycho Carnival 2011, no último sábado, por volta das 22h20, e mostrou seu psychobilly com punk. Em seguida veio a australiana The Working Horse Irons que apesar de não ser conhecida no Brasil, fez muita gente acompanhar o show mesmo tocando no começo pela simpatia da banda nos bastidores e divulgação de shows pré-festival em São Paulo.
O Big Nitrons voltou a Curitiba na fase “mais leve” da banda e fez a tradicional zona no palco. O Phantom Rockers voltou ao Psycho Carnival depois de ter tocado no ano passado e já ganhou muitos fãs. A coisa esquentou mesmo por volta da 1h40 quando os maloqueiros do Ovos Presley começaram a tocar. O wrecking pegou fogo e as músicas foram cantadas em coro pelo público, como se fossem hinos. Eles mostraram duas músicas novas que caíram na graça dos fãs: “A prostituta preferida” e “A casal mal assombrada”. Mais uma das bandas brasileiras que deixam os gringos de boca aberta no Psycho Carnival.
O encerramento foi com o The Griswalds, que fez um show de 1h10 de duração e, mesmo com a banda cansada, atenderam os pedidos do público para mais músicas depois do fim do set. Em “Hoocker”, uma das pin ups que se apresentam no festival esse ano foi ao palco e interagiu com o vocalista Gary. O público cantou junto “Who´s crying now” e curtiu a nova “Bustin my balls”. Em “Psychobilly in love”, Gary cantou segurando a mão de uma menina na plateia e “Fright night” teve a participação especial de Kofte (do Mad Sin) nos vocais. O The Griswalds encerrou com a cover de “Happy hour”, do Housemartins, que reesquentou o wrecking mesmo com o público cansado depois das 4h da madrugada.
A segunda noite ...
A segunda noite era de grande expectativa pela volta dos alemães do Mad Sin. Depois de fazer um show em 2008 cheio de problemas, prometiam compensar os fãs. A primeira banda da noite foi a argentina Jinetes Fantasmas que viria para o Psycho Carnival de qualquer jeito, mesmo que como público, e acabou sendo convidada pela organização para tocar. O quarteto surpreendeu com um bom show, cheio de energia, deixando a sensação que mereceriam tocar mais tarde para mais pessoas. Com certeza os veremos de volta em turnê. A segunda foi a local Chernobillies, que mostrou suas músicas sobre bebedeiras e sexo já conhecidas do público curitibano. A terceira foram os holandeses do The Bodybags, com o músico mais ativo do festival: Ramon também tocou com outras três bandas e fez a moral com o público falando algumas frases em português. A banda alterna o som entre o psychobilly mais pesado e o tradicional e ganhou muitos aplausos após o clássico “TNT”, do AC/DC.
Eis que acontece uma surpresa: O Mad Sin antecipou sua apresentação porque não queria tocar após o Sick Sick Sinners, sabendo que o trio curitibano botaria fogo no público. Escolha acertada de Kofte e cia, mas que fez com que muita gente perdesse a nova “Cursed”, que abriu o show. Fizeram uma ótimo apresentação mesmo sem seu guitarrista, que teve problemas com o visto e não conseguiu entrar no Brasil. O brasileiro Cox e Ramon seguraram a onda muito bem e não comprometeram. Entre as mais cantadas pelo público estavam “Sell your soul” e “Comunication breakdown”. Depois de agitar a audiência com uma versão para “Brand new cadillac”, do Clash, a banda fez outra homenagem tocando “Mad daddy”, do Cramps, em meio a “Psychotic night”.
Depois do furor do Mad Sin, o revival dos mineiros Baratas Tontas ficou um pouco prejudicado. A banda fez um show simpático contando coma força de vários amigos na platéia. Apesar do Mad Sin tocar antes, a noite foi fechada com uma banda que é headliner de qualquer maneira. Os curitibanos do Sick Sick Sinners desfilaram seu set já conhecido pelo público do festival e apresentou músicas novas, entre elas “Diabólica sed”, cantada pelo baterista Nery. A banda fez um bloco com três covers: “Pot belly Bill” (Toy Dolls), “The hammer” (Motörhead) e “Cadillac podreira” (Ovos Presley). Essa última teve a participação no palco de três músicos do Ovos Presley, o que deixou o wrecking ainda mais animal. O show foi encerrado com “Curitiba Rotterdan Psycho” e nem parecia que era quase 4h da madrugada, com o público pedindo mais e se recusando a ir embora. Todo esse destaque para o Sick Sick Sinners podia ser confirmado com a aglomeração de músicos das bandas gringas atrás do palco que se espremeram para verem admirados o show do trio curitibano.
por Andye Iore, de Curitiba - via Maringá.
Fonte: Zombilly
Psycho Carnival – sábado, 4 de março (horário aproximado)
• Graboids – 22h20 às 22h50
• The Working Horse Irons – 23h05 às 23h35
• Big Nitrons – 23h50 às 0h25
• Phantom Rockers – 0h50 às 1h25
• Ovos Presley – 1h40 às 2h25
• The Griswalds – 2h50 às 4h
Psycho Carnival – domingo, 5 de março (horário aproximado)
• Jinetes Fantasmas – 22h às 22h30
• Chernobillies – 22h50 às 23h15
• The Bodybags – 23h30 às 0h10
• Mad Sin – 0h35 às 1h40
• Baratas Tontas – 2h05 às 2h30
• Sick Sick Sinners – 2h55 às 3h55
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