quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Vestígios das noites passadas ...

Criamos fungos aqui ...
O simpático auditório do Museu da Gente Sergipana foi pequeno, na noite de ontem, para abrigar o público que compareceu à “premiére” de “Na Estrada do tempo”, documentário que flagra a Plástico Lunar, uma das mais importantes bandas do rock sergipano, entre turnês, shows “domésticos”, gravações para o novo disco e discussões sobre a Segunda Guerra Mundial.

Dirigido por Alessandro Santana, o “Cabelo”, da Faz o que pode produtora, o filme tem um bom ritmo e excelente montagem, com direito a tomadas experimentais – numa delas é mostrada, por tempo maior do que o convencional, uma esteira de aeroporto que não traz nenhuma bagagem – que, inseridas no contexto, fornecem uma identidade própria ao produto final, sem deixá-lo cansativo. Muito pelo contrário: a utilização de diferentes recursos, filtros e linguagens resulta numa dinâmica que justifica a duração do filme, um “média metragem” – produções do tipo, totalmente “do it yourself” e com recursos caseiros de captação de som e imagem, geralmente se adequam melhor ao formato de curta metragem.

Um homem com uma câmera
Na tela, tivemos acesso aos bastidores da convivência entre os integrantes da banda, além de assistirmos às apresentações nos estúdios da Trama – os técnicos de som locais foram entrevistados e se mostraram impressionadíssimos com o talento dos caras – e no projeto “Prata da casa”, no SESC Pompéia, em São Paulo. Passaram ainda por Minas Gerais,  Curitiba e Santa Catarina, onde se apresentaram, pela terceira vez, no festival “psicodália”, que é realizado ao ar livre, no campo, em clima de “Woodstock”. Há ainda o registro de shows “em casa”: o Concerto para o fim do mundo, em Aracaju, na noite tida como a última para a raça humana por uma interpretação do calendário maia, e a apresentação no projeto “Verão Sergipe”, do governo do estado, realizado na Barra dos Coqueiros, cidade vizinha à capital sergipana, na qual eles contaram com uma inesperada participação de Gilberto Gil durante o cover de “punk da periferia”. Para delírio de Marcos Odara, o baterista, fã incondicional.

Mas o grande destaque, sem sombra de dúvidas, vai para o bom humor com que são retratados diálogos antológicos, como os que Odara e Plástico jr. travam sobre a importância de Stalin e da União Soviética na vitória sobre os nazistas durante a segunda guerra mundial, ou quando Júnior – os dois, ele e Odara, são as “estrelas” no quesito “verborragia” – anuncia um experimento que poderá resultar na melhor ou pior produção de eventos de todos os tempos, comandada por um ser híbrido imaginário denominado Chackelma Nunes Montalvão. Quem é “do meio” sabe do que ele está falando. Boa parte da platéia sabia, e riu muito.

Destaque também para a trilha sonora, cheia de versões inusitadas para antigos “hits” e com o resgate de músicas ainda mais antigas e um tanto quanto esquecidas do repertório da banda, como “fungos”.

Antológico!

A.

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6 comentários:

  1. ...e você jura que eu ia jogar fora a piada do "ser híbrido imaginário denominado Chackelma Nunes Montalvão"??

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  2. TUDO VIADO AÍ KKKKKKK
    ISSO TA MAIS P CONFERENCIA DA 1 INTERNACIONAL TUPINIQUIM COMUNISTA.

    PSTU--- pal no cu!!
    Stalin é igual a Hitler, nazista e tao criminoso quanto comunista. A diferença e que nazismo matou 6 milhoes e comunismo 100 milhoes.
    Aposto que nao falaram nisso, deviam ter dito: Stalin foi um revoluciorario exemplo para nos comunistas... vamos pregar liberdade e poder ao povo mas quando chegarmos ao governo faremos a Ditadura do Proletariado, mataremos os cristaos(opio do povo) e vamos liberar dar o cu pra geral kkkkkkkk

    COMUNISTAS DA UFS, A HORA DE VOCES TA CHEGANDO
    REMEMBER...REMEMBER...
    NAO VAI TER PERDAO, MILITARES VOLTA CCC!!!

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    Respostas
    1. Patriota que fala ingles?? Tsc tsc. Nao da p levar a serio.

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    2. E voce bota moral e nem sabe falar portugues.
      Eu falo quantas linguas eu quiser, sei falar em.tupi tambem.
      Carecas do Brasil Sergipe, duvido que fales isso na minha frente kkkkkk

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    3. Sim senhor, senhor. Boa sorte pra você.
      Segue ai.

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  3. Esses bicho tem a mesma cara, bota uns rabo de cavalo ou fica que nem Karl Marx, e ficam escutando essas banda de rock de buteco kkkkkkkkkk
    É essa a juventude que faz o gigante levantar??!
    Os cara nao levantam nem a rola(so levanta perto dos macho) e levam a vida em dorgas, viadagem passiva e uma militancia de PSTU- um partido versao sovietica tupiniquim liderado por VÉIA LUCIA, esta que mora na beira mar e paga de pobre ate virar burocrata na Ditadura.do Proletariado e encher o bolso desses boêmios. Kkkkkkkkkk

    Carecas do Brasil
    carecasoise.blogspot.com

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