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Dêem as boas-vindas ao DEIVYSON. A partir de hoje ele é oficialmente o baixista do Plastique Noir e já estréia ao vivo no dia 15 de setembro, no Brom's Partyhouse em Fortaleza. Danyel assume então as guitarras (seu instrumento de origem há mais de 15 anos), o violão e eventualmente os synths de estúdio.
O Deivy já tem estrada: integrou as bandas Psico Indie, Silenzio e Red Run, tendo tocado pelo Brasil com esta última no ano de 2009. Mas seu principal trabalho anterior foi com o Marie Poppins, clássica formação pós-punk que fez sucesso na cena de Fortaleza na década passada, tendo lançado com a mesma o álbum "Autopilot Supersale" em 2006.
Uma curiosidade: Danyel e Deivyson são irmãos!
A família Plastique Noir recebe com muita satisfação seu mais novo membro. Os trabalhos em estúdio já começaram há várias semanas e, no decorrer do resto deste ano, as viagens e sessões de composição prosseguirão com força total.
Bem-vindo, Deivy!
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Hoje, 29 de julho, é uma data meio chata pra todo mundo: Márcio Mäzela deixa o Plastique Noir.
Ontem em Fortaleza, no Brom's Partyhouse, durante a XXIII edição do Dança das Sombras (festa que lançou a banda em 2006), rolou o último show dele como nosso guitarrista.
Na verdade já estava previamente acordado entre os quatro integrantes (Airton - voz/progs, Márcio - guitarra, Danyel - baixo e Rafael Babuê - produtor da banda) que ele faria essa última apresentação, mas sem que a anunciássemos como tal. A gente queria evitar manifestações desnecessárias, talvez dramáticas, ou de repúdio da parte de quem quer que seja, enfim, qualquer coisa extraordinária que provocasse constrangimento, tanto por parte da gente que estava no palco quanto por parte da galera que estava lá curtindo. Preferimos tentar sermos profissa e rolar o show normal, afinal vocês esperam por isso: vocês, que tiveram uma semana dura de trabalho, estudos, compromissos e, quando finalmente chega o fim de semana, telefonam pros amigos, trocam mensagens, poem uma roupa, pagam pelo ingresso do show, pedem sua bebida no bar, fazem a social, dançam, se divertem etc.
O ideal é que tudo pudesse ter se resolvido (no palco e fora dele) de maneira madura e, repetimos, preservando a diversão dos fãs, que afinal são a peça-chave da parada toda e a quem devemos e agradecemos por tudo o que temos conquistado, mas infelizmente ontem não correu tudo como esperávamos. Havia algo estranho no jeito com que o cara tocava (tocava?) guitarra e sobretudo na forma como ele olhava pra nós, até então seus bandmates. Bem, como esperar profissionalismo e respeito da parte de quem não teve quase nenhum durante 6 anos. Mas vocês não têm culpa disso e só podemos pedir sinceras desculpas. Pela milionésima vez.
Essas coisas nunca são simples. Nunca é do tipo "vamos fingir que tá tudo bem", porque não está. Talvez fique um dia. Alguns se esforçarão mais que outros. Normal, cada um reage da sua forma. Mas só o tempo dirá se vai ficar tudo bem de novo. E já que estamos falando em tempo, é sempre bom dar os créditos e salientar que o cara ajudou a fundar a banda ao lado do Airton e nela ficou nestes últimos 6, quase 7 anos. Compôs muita coisa, executou e gravou, embora nem tudo que você ouve nos discos, é verdade, e frequentemente por inaptidão ou mesmo boa vontade dele. Mas garantimos que seus direitos estão resguardados. Os membros da banda tem seus percentuais autorais cadastrados nas entidades competentes.
Com certeza vocês querem motivos. Obviamente tem coisas da intimidade dos envolvidos que não vão poder ser ditas aqui. Basta saber (ou talvez não baste, mas é o que dá pra dizer) que a banda já não tinha um clima legal de amizade há mais de um ano, talvez dois. Dezenas ou centenas de erros foram cometidos na questão disciplinar, técnica e às vezes até na questão de respeito pessoal mútuo e com os fãs, e daí começou a rolar uma situação de guerra fria entre dois blocos. Antes que descambasse pra algo mais sério, resolvemos assumir os papéis de 4 adultos com mais de 30 anos de idade cada, e sentamos pra conversar. Airton e Danyel propuseram sua saída, Márcio teve que aceitar e ao Babuê coube dar sua opinião, já que sempre fazemos questão de ouví-lo, mas no fim só ratificou o consenso. Até aí rolou hombridade. Depois disso (leia-se: nos dois últimos shows), não.
Não sabemos se o Márcio vai prosseguir na música, perguntem a ele. Da nossa parte, nós remanescentes, podemos dizer que ele talvez devesse, porque, apesar dos pesares, é um cara criativo.
O Plastique Noir não vai selecionar substituto. Temos umas idéias pra rearranjar a formação, mas não sabemos direito ainda o que vai acontecer. Talvez colocar o Danyel na guitarra (ele que é guitarrista há mais de década e meia e só aprendeu baixo pra entrar no Plastique) e daí selecionarmos um baixista; ou manter o Danyel no baixo e correr atrás de outro guitarrista; ou o Airton assume um dos dois instrumentos de cordas; ou virarmos um duo de synthpop (rs). Enfim. As possibilidades são muitas. Nos próximos shows é possível que sejamos acompanhados de um ou outro amigo, mas certeza mesmo pra efetivar alguém no lugar, é algo a se decidir lá pra setembro, talvez outubro. Ao menos não queremos que passe muito disso.
Vamos dar uma pausa nas atividades (exceto ensaios). Mas uma coisa a gente garante: o Plastique Noir não vai parar e muito menos acabar. Somos fidelíssimos a vocês que curtem nosso trabalho, podem botar a maior fé nisso! Muitas datas permanecem fechadas, algumas fora de Fortal e vamos cumprí-las, todas! Temos ainda alguns projetos grandes pro ano que vem e até mesmo material inédito que já começou a ser criado. O Márcio ajudou a compor uma pequena parte desse material. Como sempre, ele será creditado e remunerado.
É isso. Sabemos que vocês o amavam. Inclusive a forma como vocês recebem esta notícia é uma grande preocupação nossa. Esperamos que não tenhamos decepcionado ninguém. Só queremos que acreditem: não tinha outro jeito, foi necessário. A gente não queria continuar trabalhando infelizes.
Os membros do Plastique Noir estão disponíveis em seus perfis pessoais pra conversar.
Até mais.
- Plastique Noir
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