quinta-feira, 16 de agosto de 2012

# 236 - 11/08/2012


Napalm Death é incansável: os pioneiros do grindcore de Birmingham acabam de lançar um split/7 EP com os norteamericanos do Converge. A arte da capa, retratada ao lado, é assinada pelo vocalista do Converge, Jacob Bannon. Deles, tocamos um cover dos suecos do Entombed, “Wolverine Blues”. //// Também pioneiros, só que do Harcore melódico, é o NOFX. “Ronnie & Maggs” é o segundo single de seu novo álbum, “self entitled”, que tem data de lançamento marcada para 11 de setembro – uma data pra lá de cabalística ... /// Já Rob Zombie comparece com uma faixa de seu novo CD de remixes, “Mondo sex head”. /// De Tom Zé temos a faixa-título do novo CD, “Tropicália lixo lógico”. Caetano disse que é o melhor disco dele, ou coisa do tipo. Foda-se o Caetano. É o Tom Zé de sempre, e é bom. /// Vicente Coda é obcecado pelos Beatniks. Lançou recentemente um CD Duplo conceitual sobre o tema. Ou não. Vai tocar dia 24 próximo no Teatro Atheneu, num espetáculo ousado dividido em dois atos com diversas participações especiais. Compareçam. /// “Amônia” é um clássico do rock gaúcho composta por Plato Divorák, que já esteve em Aracaju – não pra tocar, infelizmente. Hospedou-se na casa dos snoozers Fabinho e Rafael jr. Deve ter rendido boas histórias ... /// Júpiter Maçã também é maluco, assim como Plato Divorak. /// Rebenque é “um grupo que ama o nosso Rio Grande”, segundo consta na descrição do Blog deles. Nada contra, também gosto muito do Rio Grande do Sul, embora nunca tenha pisado os pés lá. /// Astronauta Pingüim iniciou sua carreira em Porto Alegre no ano 2000 fazendo “easy listening” em sintetizadores MOOG. “Fazê um bolo” é uma música do Taranatiriça, também gaúcho. Música de churrascaria de primeira. /// Sonic Youth é 100% /// “Cop Killer”, do Body Count, faz referência aos distúrbios raciais de 1992 em Los Angeles. Tudo começou quando policiais brancos que foram flagrados espancando o negro Rodney King foram absolvidos pela justiça. Ao todo, 53 pessoas morreram, muitas delas em frente às câmeras de televisão. King morreu dia 12 de junho passado. /// Body Count era (é?) a banda de rock de Ice T, mais conhecido no mundo do “gangsta” rap. /// Suede é um dos grandes expoentes do “Brit pop” – termo que, pra variar, eles odeiam. “Metal Mickey” é de seu disco de estréia, homônimo, lançado em 1993. Tocarão no Brasil dia 20 de outubro como parte do cast do festival “Planeta Terra”. Brasil, no caso, é São Paulo – e só. /// Portishead é foda! /// Faith No More é foda! /// Celso Blues Boy é foda, e nos deixou semana passada. Para compensar o fato de que eu NUNCA havia tocado nada dele no programa de rock, coloquei no ar o primeiro disco, de 1984, na íntegra, num bloco dedicado a Silvio Campos e Isabela Raposo (RIP Encruzilhada), que me fizeram perceber, antes tarde do que nunca, o quanto ele era bom.

Só.

A.

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Tom Zé – Tropicália lixo lógico

Converge – Wolverine Blues
Napalm Death – Will by mouth
NOFX – Ronnie & Maggs
Rob Zombie – Lords of Salem (Das Kapital remix)

Vicente Coda e a Paraphernália – Eu, Jack Kerouac

Lovecraft – Amônia
Júpiter Maçã – Hey girl, what you´re gonna do
Grupo Rebenque – Adeus, meu Chiripá
Astronauta Pingüim – Fazê um bolo

Sonic Youth – 100%
Body Count – Cop Killer
Suede – Metal Mickey
Portishead – Glory Box
Faith No More – The real thing

Celso Blues Boy – Sempre brilhará

Celso Blues Boy – “Som na guitarra”
# Aumenta que isso aí é rock and roll
# Fumando na escuridão
# Tempos difíceis
# Brilho da noite
# Amor vazio
# Rock fora da lei
# Filhos da bomba
# Blues Motel

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2 comentários:

  1. Ficou interessante esse formato da resenha do programa, com essas notinhas rápidas. Algum representante da geração Z diria que ficou parecendo um tweet sobre cada assunto.

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  2. Vai ser o novo padrão - eu já usava esse formato, no meu fanzine xerocado dos anos 90, ou seja, antes da internet, twitter e geração z.

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