Napalm Death é incansável: os pioneiros do grindcore de
Birmingham acabam de lançar um split/7 EP com os norteamericanos do Converge. A
arte da capa, retratada ao lado, é assinada pelo vocalista do Converge, Jacob
Bannon. Deles, tocamos um cover dos suecos do Entombed, “Wolverine Blues”. ////
Também pioneiros, só que do Harcore melódico, é o NOFX. “Ronnie & Maggs” é
o segundo single de seu novo álbum, “self entitled”, que tem data de lançamento
marcada para 11 de setembro – uma data pra lá de cabalística ... /// Já Rob
Zombie comparece com uma faixa de seu novo CD de remixes, “Mondo sex head”. ///
De Tom Zé temos a faixa-título do novo CD, “Tropicália lixo lógico”. Caetano
disse que é o melhor disco dele, ou coisa do tipo. Foda-se o Caetano. É o Tom Zé
de sempre, e é bom. /// Vicente Coda é obcecado pelos Beatniks. Lançou
recentemente um CD Duplo conceitual sobre o tema. Ou não. Vai tocar dia 24 próximo
no Teatro Atheneu, num espetáculo ousado dividido em dois atos com diversas
participações especiais. Compareçam. /// “Amônia” é um clássico do rock gaúcho
composta por Plato Divorák, que já esteve em Aracaju – não pra tocar,
infelizmente. Hospedou-se na casa dos snoozers Fabinho e Rafael jr. Deve ter
rendido boas histórias ... /// Júpiter Maçã também é maluco, assim como Plato Divorak.
/// Rebenque é “um grupo que ama o nosso Rio Grande”, segundo consta na descrição
do Blog deles. Nada contra, também gosto muito do Rio Grande do Sul, embora
nunca tenha pisado os pés lá. /// Astronauta Pingüim iniciou sua carreira em Porto Alegre no ano
2000 fazendo “easy listening” em sintetizadores MOOG.
“Fazê um bolo” é uma música do Taranatiriça, também gaúcho. Música de
churrascaria de primeira. /// Sonic Youth é 100% /// “Cop Killer”, do Body
Count, faz referência aos distúrbios raciais de 1992 em Los Angeles. Tudo
começou quando policiais brancos que foram flagrados espancando o negro Rodney
King foram absolvidos pela justiça. Ao todo, 53 pessoas morreram, muitas delas
em frente às câmeras de televisão. King morreu dia 12 de junho passado. ///
Body Count era (é?) a banda de rock de Ice T, mais conhecido no mundo do “gangsta”
rap. /// Suede é um dos grandes expoentes do “Brit pop” – termo que, pra
variar, eles odeiam. “Metal Mickey” é de seu disco de estréia, homônimo,
lançado em 1993. Tocarão no Brasil dia 20 de outubro como parte do cast do
festival “Planeta Terra”. Brasil, no caso, é São Paulo – e só. /// Portishead é
foda! /// Faith No More é foda! /// Celso Blues Boy é foda, e nos deixou semana
passada. Para compensar o fato de que eu NUNCA havia tocado nada dele no
programa de rock, coloquei no ar o primeiro disco, de 1984, na íntegra, num
bloco dedicado a Silvio Campos e Isabela Raposo (RIP Encruzilhada), que me
fizeram perceber, antes tarde do que nunca, o quanto ele era bom.
Só.
A.
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Tom Zé – Tropicália lixo lógico
Converge – Wolverine Blues
Napalm Death – Will by mouth
NOFX – Ronnie & Maggs
Rob Zombie – Lords of Salem (Das Kapital remix)
Vicente Coda e a Paraphernália – Eu, Jack Kerouac
Lovecraft – Amônia
Júpiter Maçã – Hey girl, what you´re gonna do
Grupo Rebenque – Adeus, meu Chiripá
Astronauta Pingüim – Fazê um bolo
Sonic Youth – 100%
Body Count – Cop Killer
Suede – Metal Mickey
Portishead – Glory Box
Faith No More – The real thing
Celso Blues Boy – Sempre brilhará
Celso Blues Boy – “Som na guitarra”
# Aumenta que isso aí é rock and roll
# Fumando na escuridão
# Tempos difíceis
# Brilho da noite
# Amor vazio
# Rock fora da lei
# Filhos da bomba
# Blues Motel
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Ficou interessante esse formato da resenha do programa, com essas notinhas rápidas. Algum representante da geração Z diria que ficou parecendo um tweet sobre cada assunto.
ResponderExcluirVai ser o novo padrão - eu já usava esse formato, no meu fanzine xerocado dos anos 90, ou seja, antes da internet, twitter e geração z.
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